Uma geração de crianças e jovens que cresceram com o surgimento de celulares, games, principalmente a popularização dos computadores e outros eletrônicos; nascidos entre 1977 e 1997, acostumados com todas as possibilidades que a Internet proporciona, hoje, são profissionais e buscam uma visão diferenciada dentro do mercado de trabalho.

Têm por principais características a questão de almejarem cargos de excelência, feedback instantâneo, ter fácil acesso a informações e somados ao fato de serem extremamente questionadores. Dentro do mundo corporativo cria-se um impasse pelo fato das organizações já possuírem suas normalizações próprias e rotinas de atividades pragmáticas; o grande desafio é como conviver com esses profissionais na empresa.

 A questão é que diversos fatores obrigam as instituições a modificarem as suas estratégias, tais como: o cenário da economia no país, a questão da competitividade empresarial, o surgimento de novas ferramentas de trabalho, o aumento da disponibilidade de serviços, a lucratividade, falha e perda zero, novas rotas de mercado, entre outras. Vale refletir uma vez que se as empresas conseguem adaptarem suas filosofias empresarias em detrimento as estes diversos aspectos, por que não repensarem a questão do material humano?

 Não é uma tarefa das mais fáceis, até pelas barreiras culturais que temos, por outro lado não se pode apagar o legado e histórico das instituições; apontarei duas possibilidades. A primeira, trabalharem no sistema de outsourcing, terceirizando esses profissionais; outra hipótese e de melhor eficácia (devido a grande capacidade de inovação e criatividade destes funcionários) é deixá-los sempre motivados envolvendo-os em projetos desafiadores de resultados expressivos.

  Segundo Steve Pretince, do Gartner, eis algumas dicas para aprender lidar com usuários Y:

  • Não ignore o problema;
  • Não deixe que eles façam tudo que queiram;
  • Explique as regras e os regulamentos para que eles entendam os motivos;
  • Fale com eles: descubra suas frustrações com relação à infra-estrutura;
  • Pergunte a si mesmo o porquê das restrições;
  • Escute-os: eles têm idéias muito inovadoras que podem ser válidas.

 Como psicólogo eu indico que devemos buscar compreendê-los, mas como Administrador de Redes visando à segurança, reitero, mantenham as regras, pois este é o grande X da questão, não abdicar de eficientes profissionais, nem eliminar a identidade organizacional: O ponto de equilíbrio que se pode ser alcançado apenas com o auxílio do bom senso e da capacidade de trabalhar com pessoas.