GÊNERO NOTÍCIA: INSTRUMENTO COMPLEMENTAR PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

 

Danielly Felix de Andrade[1]

Nicássia Paulino dos Santos

 

Resumo:

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), da Língua Portuguesa, é papel da escola possibilitar o acesso do aluno às diversas formas textuais que circulam na sociedade, ensinando-os a produzi-los e interpretá-los. Desse modo, enfatizamos neste artigo a relevância do desenvolvimento, em sala de aula, de um trabalho voltado para os gêneros textuais. Portanto, abordaremos especificamente o gênero notícia no contexto escolar, frisando a sua função dentro das práticas sociais e o papel que ele exerce enquanto instrumento complementar do processo de ensino e aprendizado, pois este gênero textual permite, entre outros aspectos, o desenvolvimento de um trabalho eficaz com a leitura e a escrita, baseado nas características linguísticas que compõem a notícia.

Palavras-chave: Gêneros. Notícia. Ensino-aprendizagem. Leitura. Escrita.


Abstract:

According to the National Curriculum Parameters (PCN), the Portuguese, the school's role is to enable student access to various textual forms that circulate in society, teaching them how to produce them and interpret them. Thus, this article emphasized the importance of development in the classroom, a work facing the textual genres. Therefore, we will address specifically the news genre in the school context, stressing its function within social practices and the role he plays as a complementary instrument of teaching and learning, as this genre allows, among other things, the development of effective work with reading and writing, based on linguistic features that make the news.

Keywords: Genres. News. Teaching and learning. Reading. Writing.

1. INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como propósito (objetivo) demonstrar a relevância de se trabalhar o gênero textual notícia, dentro do âmbito da sala de aula. Parte-se da ideia de que este trabalho, quando desenvolvido de modo coerente e eficaz, possibilita ao alunado a exploração, a percepção e o deslumbramento de um novo “estilo de texto” que, mesmo sendo algo presente no cotidiano do educando, o mesmo desconhece a sua função, a sua importância na sociedade, na sua vida pessoal e social, bem como a sua relevância frente às disciplinas e o cotidiano escolar.

Ao elaborar este artigo, acreditamos que o gênero notícia pode funcionar como um instrumento complementar no processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, dentro da sala de aula, proporcionando aos educandos uma nova compreensão acerca do funcionamento e da função social a que se destina o gênero em foco. Desse modo, o mesmo pode despertar o hábito da leitura de um modo geral, enriquecer o universo vocabular, a expressão verbal, estimular o senso crítico, entre outras habilidades dos educandos.

Como se sabe, atualmente ainda há em nossas escolas professores pautados numa concepção de ensino-aprendizagem tradicional, na mera acumulação de informações, desconsiderando que o nosso alunado é um ser ativo e que está inserido numa sociedade repleta de gêneros textuais. Cabe ao professor, então, deixar de ser o depositário do saber absoluto, para ser um facilitador e mediador do processo de ensino-aprendizagem.

Desse modo, é de suma importância que os alunos possam ter, com maior frequência, o contato, o manuseio, a leitura e a produção dos diferentes gêneros textuais, para obter domínio sobre os mesmos e para construir um posicionamento crítico sobre as situações cotidianas, além de se tornar um indivíduo capaz de opinar, argumentar e saber estruturar e registrar as suas opiniões. Consequentemente, o discente será capaz de desenvolver competências dentro dos parâmetros linguísticos, se adequando às complexidades que movem o nosso sistema padrão de escrita, perante a sociedade que se mostra tão excludente com aqueles menos preparados.

Portando, tendo em vista tudo que foi mencionado anteriormente, ao longo deste trabalho, serão apresentadas e discutidas questões referentes aos gêneros textuais de um modo geral, ao gênero notícia especificamente e a uma proposta geral de trabalho com o respectivo gênero textual no processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, no contexto da sala de aula.

2. CONHECENDO OS GÊNEROS TEXTUAIS

         

Inicialmente, é cabível se fazer aqui uma breve distinção acerca das noções de gênero textual e tipo textual, pois muitas são as dúvidas que se tem em relação aos conceitos que cabem a cada uma delas. Marcuschi (2003) apresenta duas definições sucintas dessas duas noções:

(a)         Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas}. Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.

(b)         Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. [...] Alguns exemplos de gêneros textuais seriam: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística [...] (MARCUSCHI, 2003, p. 22-23).

De um modo geral, pode-se afirmar que os gêneros textuais referem-se a todas as formas de textos, sejam eles escritos ou orais, os quais são frutos da relação existente no processo de interação social, o qual registra e amplia a comunicação ao longo da história. Pois, segundo Marcuschi (2003):

 

[...] os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social. Fruto de trabalho coletivo, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. São entidades sócio-discursivas e formas de ação incontornáveis em qualquer situação comunicativa [...]. Surgem emparelhados a necessidades e atividades sócio-culturais, bem como na relação com inovações tecnológicas [...] (MARCUSCHI, 203, p. 19).

Desse modo, entendemos que a prática desenvolvida em sala de aula mediante esta concepção acerca dos gêneros textuais, seria um dos possíveis recursos para a inovação no ensino da nossa Língua Portuguesa. Além disso, o constante trabalho com os diferentes gêneros textuais nas escolas proporcionaria ao alunado a apropriação das especificidades que cada gênero dispõe possibilitando, assim, mais liberdade e autenticidade nas produções dos seus textos. Como defende Marcuschi (2003), um dos maiores estudiosos da língua: “No ensino de uma maneira geral, e em sala de aula de modo particular, pode-se tratar os gêneros na perspectiva de se levar os alunos a produzirem ou analisarem eventos linguísticos os mais diversos, tanto escritos como orais, e identificarem as características de gênero em cada um [...]” (MARCUSCHI, 2003, p. 35).

A forma mais coerente para se trabalhar o ensino dos gêneros textuais é levar os alunos a interagir em situações concretas de uso da língua. Por isso, é importante se ter a consciência de que a instituição escolar “[...] é tomada como autêntico lugar de comunicação, e as situações escolares, como ocasiões de produção e recepção de textos” (SCHNEUWLY E DOLZ, 2004, p. 78). 

Com base nos PCNs e suas sugestões nas orientações para Ensino de Língua Portuguesa, “cabe, portanto, à escola viabilizar o acesso do aluno ao universo de textos que circulam socialmente, ensinar a produzi-los e a interpretá-los [...]” (BRASIL, 1997, p.30). Ao considerar a variedade de gêneros textuais, o educador aproxima o educando das circunstâncias originais de elaboração de textos “não-escolares”. Essa aproximação gera condições para que o aluno compreenda o funcionamento dos gêneros, apropriando-se, a partir disso, de suas particularidades, o que facilita o domínio que o educando deverá ter sobre eles. Além disso, o trabalho com os gêneros textuais contribui para o aprendizado das práticas de leitura, escrita e compreensão textual.

Pode-se concluir que o próprio aprendiz, em sua realidade sociocultural, adquire conhecimentos relativos aos diversos gêneros textuais, os quais podem e devem ser considerados, pelo professor, como suporte para trabalhar não só com os gêneros, mas com o ensino da Língua Portuguesa, em específico com a construção e elaboração de textos. A partir da interação com a diversidade textual o aluno poderá desenvolver o prazer pela leitura e pela escrita, expondo em seus textos todos os seus conhecimentos construídos. Partindo deste ponto o professor terá subsídios para trabalhar com as especificidades de cada gênero, as regras estruturais pertinentes em cada texto, tendo como ponto de partida as próprias produções livres dos alunos.

Portanto, com base nesta abordagem referente à importância de se trabalhar os gêneros textuais nas escolas, destacaremos, a seguir, algumas questões relacionadas ao gênero notícia, considerando suas especificidades e a relevância de se trabalhá-lo em sala de aula.


3. O GÊNERO NOTÍCIA


Com base no pensamento de Barbosa (2001), para certos pesquisadores e estudantes da comunicação, o gênero notícia surgiu muito antes de outros meios de comunicação, como o jornal, a revista, os rádios, a televisão, a Internet etc. Pois, a difusão das notícias pode se dar de diversas formas, e uma das maneiras mais primitivas (“remotas”) é a “transmissão boca-à-boca”, que vem sendo usada desde o princípio da humanidade, se tornando um costume ainda utilizado nos dias atuais.

Enquanto elemento central de um jornal, por exemplo, a notícia caracteriza-se não apenas pela divulgação de um acontecimento, mas por colaborar para a organização de uma visão de mundo. A linguagem utilizada na preparação da notícia tende a ser facilitadora para a compreensão do leitor a que se dirige. Entretanto, a influência de elementos como a emotividade e valores pessoais do repórter estão sempre presentes, além da influência exercida pelo sistema de idéias que movimenta a empresa jornalística. Para Faria e Zanchetta (2005) notícias são:

[...] informações sobre um acontecimento, considerado, por quem publica, importante ou interessante para ser mostrado a determinado público.  Sobre esse fato são observadas, entre outras, as seguintes características, para se definir se ele é ou não é notícia: ineditismo, atualidade, veracidade e o potencial, importância ou interesse que ele pode ter para uma dada parcela da sociedade (FARIA e ZANCHETTA, 2005).

O gênero notícia, assim como os demais gêneros, proporciona infinitas discussões muito ricas, nas quais pode ser enfatizada a sua função comunicativa, bem como as características que o distingue dos demais gêneros textuais. Para tanto, é preciso ressaltar algumas compreensões básicas ao se trabalhar com esse gênero, pois a notícia pode apresentar as seguintes características:

v Pode ser informativa: com características narrativas, limitando-se apenas a noticiar os fatos.

v Pode apresentar fatos de caráter investigativo: não se limitando apenas em transmitir a notícia, mas pode assumir características opinativas.

v Pode ser um texto opinativo: expressando um ponto de vista sobre um determinado fato.

É válido salientar que “[...] o trabalho com gêneros textuais é uma extraordinária maneira de si lidar com a língua em seus mais diversos usos autênticos no dia-a-dia. Pois nada que fizermos linguisticamente estará fora de seu feito em algum gênero textual” (MARCUSCHI, 2003, p.35). Portanto, o enfoque em sala de aula do gênero notícia faz-se necessário pela importância e pela amplitude do trabalho, que o mesmo permite, com a língua em suas mais distintas formas de uso, os quais extrapolam os âmbitos escolares.

Além disso, o trabalho com esse gênero insere o educando nos processos de letramento e de formação contínua de um cidadão crítico, colocando-o frente às informações que circulam pela sociedade e pelo mundo, com a leitura e a exploração de mais um “estilo textual”: a notícia. Como também, habitua o aluno com os aspectos centrais do ensino da disciplina Língua Portuguesa e das outras disciplinas escolares, pelo intermédio da exploração dos conteúdos pertinentes às disciplinas, o que culminaria na interdisciplinaridade. Fazendo, assim, o uso lúdico e dinâmico da língua nas mais diferentes apreciações e em distintos contextos do saber.

Contudo, ao se trabalhar com esse gênero (a notícia) devemos considerá-lo como principal ferramenta para promover a comunicação e a liberdade de expressão na consolidação de uma sociedade mais justa e participativa. Daí a importância deste gênero perante as práticas sociais e culturais.

Considerando que o aprendiz é o principal responsável pelo seu desenvolvimento cognitivo, o papel do educador, enquanto mediador do conhecimento, é de criar situações-problemas, as quais permitam ao aluno apreender os conceitos abordados em questão, para que assim ele possa se apropriar desses conceitos, aplicando-os de forma coesa e prática no seu cotidiano. Nesse contexto, a seguir apresentaremos uma proposta de como se trabalhar, de um modo geral, a questão da notícia dentro do universo escolar.

 

3.1 Proposta Geral de Trabalho com o Gênero Notícia na Sala de Aula

A princípio, é importante frisarmos que o desenvolvimento da prática da leitura, interpretação e produção de textos escritos (relacionado ao gênero textual notícia) pode ser concebido como uma excelente forma de mediação entre teoria-prática no processo de ensino-aprendizagem. Porém, antes de se iniciar o trabalho propriamente dito com o gênero notícia, é fundamental que o professor tenha em mente que este trabalho tem que ser desenvolvido com base em alguns pressupostos e objetivos. Pode-se citar aqui algumas questões essenciais que o educador deve considerar:

1º) A leitura da notícia deve ser feita por completa (na íntegra), considerando também o meio de informação na qual ela está inserida (jornais, revistas, sites, folhetos etc.), para que o aluno possa conhecer toda sua estrutura e funcionamento.

2°) O conteúdo da notícia deve levar os educandos a refletir sobre alguma temática relevante, que faça parte, ou não, do cotidiano deles, mas que permitam uma discussão acerca de algo realmente necessário e interessante para os mesmos terem conhecimento.

3º) O trabalho com a notícia deve ser realizado com o objetivo, também, de introduzir o estudo da leitura e da escrita através dos seus usos, permitindo que o aluno compreenda os elementos linguísticos que compõem este gênero.

Portanto, o professor deve elaborar e desenvolver uma metodologia para o trabalho com o gênero notícia, que seja estimulante, instigadora e produtiva para o alunado. Pois, para que o trabalho com o respectivo gênero seja algo que represente um avanço expressivo e permita uma aprendizagem mais “descontraída e manejável”, é necessário que o educador desenvolva atividades prazerosas, utilizando métodos diferentes daqueles praticados rotineiramente na escola.

Sendo assim, são listados a seguir alguns procedimentos sugestivos para o trabalho com a notícia na sala de aula.

v   Iniciar com uma abordagem acerca do gênero notícia e, em seguida, promover um diálogo sobre a utilidade pública da notícia, levando-os a visualizar a importância desse gênero enquanto fonte de informação, de liberdade de expressão e de prestação de serviços à sociedade num geral.

v   Permitir um primeiro contato dos alunos com o meio de informação no qual a notícia está contida (jornais, revistas, cadernos de informações etc.), possibilitando o manuseio destes para que os discentes conheçam as especificidades que cada um contém.

v   Escolher as notícias a serem trabalhadas, tendo cautela para que as mesmas sejam interessantes para os alunos, ou que no mínimo façam parte do contexto (cotidiano) deles, permitindo que o conhecimento linguístico dos mesmos possam ser ampliados.

v   Realização da leitura, análise e comentários de diferentes notícias, a fim de que os educandos possam cumprir os seguintes passos: 1) identificar o “lide” (abertura do texto da notícia) e responder à questões básicas (Quem? O quê? Quando? Onde? Como? Por quê?); 2) observar os principais elementos linguísticos presentes na notícia, porém, o educador deve ter cuidado para que a análise das marcas linguísticas seja compatível com o nível de aprendizagem dos alunos.

v  Trabalhar a prática da oralidade e da escrita, propondo a elaboração, pelos alunos, de notícias sobre temas escolhidos por eles (de interesse comum), atentando para as características linguísticas que a notícia deve conter, pois ela deve ser objetiva, concreta, imparcial, sintética, redigida em terceira pessoa etc.

v  Confecção de um Jornal Mural para socialização e exposição das notícias elaboradas pelos alunos.


4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Enquanto educadoras, acreditamos, indubitavelmente, que as ideias expostas ao longo deste artigo podem proporcionar uma nova concepção sobre o trabalho em sala de aula, a partir dos diversos gêneros textuais (especificamente a notícia) existentes em nossa sociedade, o principal agente produtor de textos.

Desse modo, se trabalhar com os gêneros textuais dentro do âmbito da sala de aula é uma ótima chance de lidar com a língua nos mais variados usos do cotidiano. Portanto, a partir do trabalho com a notícia, pode-se levar o alunado a refletir sobre as situações mais concretas de usos do referido gênero e a sua função social, e como usá-lo em situações de comunicação cotidianas.

Portanto, no que concerne ao gênero notícia, foco central do respectivo trabalho, o mesmo pode ser efetivamente compreendido como uma ferramenta complementar das atividades de ensino e aprendizado, tendo em vista que o mesmo permite uma amplitude de possibilidades de trabalho com a leitura e a escrita no espaço da escola, além de possibilitar o desenvolvimento e aperfeiçoamento do senso crítico e da visão de mundo que o aluno possui. 

No que diz respeito aos procedimentos listados para o trabalho com este gênero, acreditamos que destacamos alguns mais importantes (os mais gerais), tendo em vista a proposta de apresentar ao alunado uma outra forma de exploração textual, diferente daquelas encontradas nos textos didáticos, que são tão alheias à realidade do aluno.

Entretanto, acreditamos que à medida que o professor for desenvolvendo outros trabalhos com os demais gêneros textuais, não se restringindo apenas ao gênero notícia, fará com que os alunos comecem a participar mais das aulas e aceitar, de certo modo, compreendendo que o ensino-aprendizado da Língua Portuguesa não se resume exclusivamente ao ensino da gramática normativa, e que os gêneros textuais não dizem respeito às tipologias textuais (narração, argumentação, exposição, descrição, injunção).

Em suma, o processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa tem muito a ganhar com o uso do gênero notícia no contexto da sala de aula, tendo em vista a função comunicativa que o mesmo exerce perante a sociedade, não esquecendo a riqueza linguística que faz parte deste gênero e que, portanto, permite o desenvolvimento de um trabalho significativo em torno das atividades de leitura e escrita no cotidiano escolar.

5.   REFERÊNCIAS


BARBOSA, Jacqueline Peixoto. Notícia: relatar - Trabalhando com os gêneros do discurso. São Paulo: FTD, 2001.

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. v. 2. Brasília: Secretaria da Educação Fundamental: MEC/SEF, 1997.

FARIA, M. A.; ZANCHETTA JR., J. Para ler e fazer o jornal na sala de aula. 2ed. São Paulo: Contexto, 2005.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora.(Org.) Gêneros Textuais e Ensino. 4 ed. Rio de Janeiro: Lucena, 2005.

SCHENEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e org. Roxane Rojo e Gláis Sales Cordeiro. Campinas/SP: Mercado das Letras, 2004.  


[1] Licenciadas em Pedagogia - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Especialistas em Linguística Aplicada ao Ensino de Português, pela FIP (Faculdades Integradas de Patos).

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