Teoria da Evolução.

Fundamentos para história de novas explicações a respeito da origem da matéria.

 

Qual é o verdadeiro significado etimológico do termo, evoluir em latim, quer dizer através do desenvolvimento passar de um estado ao outro.  Aplica a se diversos mecanismos, o que pode se dizer que algo toma um caminho diferente, esse mecanismo é importante para o entendimento de qualquer tipo de mudança.

Mas o termo aplicado ao mundo das espécies, aos seres vivos em particular, tem determinação específica, tudo que evolui vem de estágios inferiores, tem um denominador em comum, o que pode ser entendido como elo.

 O qual já tenha existido, é muito natural, acredito nessa possibilidade que qualquer evolução, uma determinada espécie poderá e certamente isso acontecerá, na transformação de um novo elo, para o surgimento de diversas espécies, como aconteceu com todos primatas.

Mas o elo em comum que originou todos os primatas desapareceu como certamente outros elos vão desaparecer ao longo de milhões de anos, na produção evolutiva de outras formas de vida.

 Mas a ideia básica é que todas as formas de vida vieram de uma célula mater. Essa celular mater que agrega se a origem da matéria foi no seu início apenas um princípio material, constituído na sua essência da ausência da energia, o que será explicado no final do artigo.  

A grande questão, tudo que existe em forma de matéria ou da vida, resulta se de um princípio de causa, uma vez desencadeado ele não cessa sua repetição, qual é o funcionamento dessa lógica, ela é repetitiva é diversificada.

 Vejamos o que devo explicar, se todas as formas de primatas, surgiram de um elo comum, do qual o homem sapiens é também produto.

A ideia que reina ainda hoje como científica que formas de vegetais e animais derivam de formas de vidas anteriores, que a maioria dessas formas foi extinta, o que parece ser natural.

 Nesse processo, o que tudo indica, é que quando uma determinada forma de vida, ou espécie é isolada, parecem surgir complexidades de outras formas, refiro a isso em hipótese.

 O que comprova tudo a posteriori por meio da empiria genética, comprovação de igualdades de genes ou proximidades, etc, o que determina o parentesco.

Por meio dessa analise de comparação, chega se a conclusão dos chamados elos em comum, isso acontece com todas as formas de vida, suas mutações, determinando naquilo que é no presente, mas que de acordo com a própria lógica não poderá ser no futuro, é o que se espera com todo esse mecanismo derivativo.

Isso significa que muitas espécies vão desaparecer na forma em que estão constituídas hoje, tudo que existe em forma de matéria tem essa constituição, é muito interessante, a espécie humana ser o que é.

 Mas certas práticas comportamentais mudam constantemente isso ao longo dos anos, existem algumas mudanças às quais derivam também de hábitos que influenciam a genética no decorrer da evolução da espécie humana.

Essas mudanças estão associadas a mitos ou a ideologias, portanto, não posso referenciar como entendimento da biologia, nesse sentido deve silenciar.

 O que acho muito natural, a defesa mitológica dada a grande carga ideológica do sentido cultural ético de comportamentos.

Importante ressaltar na tradição filosófica, quando a biologia não era constituída como ciência, autores famosos como Anaxágoras, Empédocles, Anaximandro até Aristóteles, numa visão totalmente ingênua da natureza, mas em acordo com o entendimento deles, da cosmologia e não da metafísica.

Eles acreditavam que certos insertos, lagartos e outras formas de vida, originaram de resíduos orgânicos, e que a origem da vida em aspecto geral surgiu da natureza e não das mãos de Deus.

Os coomólogos gregos da Grécia antiga tinha plena consciência da não existência de Deus, que todas as formulações que justificam forças sobrenaturais não passavam de um produto resultado de mentes ignorantes.

O grande poeta Lucrécio, naturalista, herdeiro da filosofia e da física de Epicuro, outro monumento do pensamento antigo, no seu grande livro da natureza, quer dizer tudo vem apenas da natureza, ele escreveu de forma brilhante.

Tudo que existe e refere ao mundo da evolução: o mundo todo, todo processo de mudança entendido evolução, é fruto tão somente do tempo, porque nada poderá eternamente ser igual.

 Ele de certo modo fundou a química moderna ao dizer com sapiência, Lavoisier buscou inspiração em Lucrécio, por ser ele o primeiro a dizer com objetividade a esse respeito.

O mundo é produto da mudança de estado, reflexão desenvolvida por Lucrécio,  por isso estou convicto, que  as ciências modernas é apenas em todos os campos uma grande compilação, tem autores que por desconhecer a história insiste na teoria da pedagogia da construção. 

As coisas passam necessariamente, com objetividade de um estado, para outro, quando a química moderna nas palavras de Lavoisier  disse  que tudo que existe em forma de matéria, era mudança de estado,  não estava dizendo nada de novo.

 Essa é a lógica da física, da biologia, se levarmos a um estudo apropriado, vamos por meio da filosofia, entender que a realidade de tudo, é esse fundamento epistemológico.

 Quando Hegel formulou que o espírito da história é a permanente mudança, mas que nada muda radicalmente, porque conservam se eternamente, partes da realidade anterior, isso se aplica a tudo.

 Por essa lógica que o mundo terá que ser necessariamente hegeliana, nada é absolutamente na sua radicalidade, não existe o princípio de segunda ou terceira exceção na dialética, muito menos na natureza, como Karl Marx quis ao defender sua teoria econômica.

 Com isso não estou justificando ideologias discriminatórias no uso do Estado em favor daqueles que apropriaram da instituição, é meramente uma análise de cunho filosófico, mas de natureza essencialmente crítica.

 Espero que os leitores entendam, é perfeitamente coerente à filosofia de Hegel com a justiça social, tudo depende da formatação do Estado, qual a sua natureza propriamente definida.

Quanto ao homo sapiens, ao elo comum que desencadeou aos primatas em geral, como foi ele aqui referido, a continuidade de outros elos comuns, que desencadearam ao referido a nossa continuidade.

 Isso numa retrospectiva chegará à origem do primeiro ato, aquele o qual refiro, como produto da antimatéria, a mais perfeita ausência de energia, o que significa literalmente o nada.

O que desejo dizer que a evolução é o produto do nada, como disse Nietzsche, tudo se retorna, mas o retorno não tem finalidade, isso aqui já existiu mil outras vezes, mas nenhuma dessas vezes teve alguma razão para ser.

 A lógica de tudo é o nada, como muito bem referiu o filósofo Sartre.  Sabe o que é a existência da matéria, do ponto de vista da individualidade da pessoa, exatamente a inexistência.  Porque essa pessoa transforma brevemente em nada.

O espírito a alma, foi uma invenção covarde, para não levar definitivamente o homem fraco ao desespero, mas em  referência  acontece, exatamente quando o mesmo descobre que foi durante toda sua existência ludibriado.

Tudo que originou teve um antiprincípio que posteriormente transformou em princípio, hoje se explica a razão de tudo, o que no fundo é a verdadeira ausência da razão, nunca existiu nenhum motivo, para o homem ser homem, para o elo comum facilitar em uma das suas variáveis evoluírem para o homo sapiens. 

Como muito bem formulou Lucrécio, na sua epistemologia naturalista, fundamentada na cosmologia de Epicuro, que no fundo buscou seu entendimento nos coomólogos gregos da Ásia Menor.

Nada permanece semelhante a si mesmo, o tempo todo, tudo muda, em tudo, principalmente na natureza,  tudo vai e tudo se altera, o que de certo modo pensou Nietzsche, e foi em cima desses pressupostos que Darwin desenvolveu sua teoria da evolução.

 Nada será eternamente a mesma coisa, foi exatamente o  que Hegel pensou em termos da filosofia dialética, esse preceito fundamental, desencadeou também na formatação da química moderna, na física de Einstein, principalmente na biologia de Darwin,  tudo que existe na natureza é interdisciplinar.

Lucrécio com sua imensa sabedoria, disse certa vez categoricamente, tudo muda pela vontade incontrolável da natureza, não existe o fixo, essa etimologia é uma estupidez filosófica.

 A  única coisa que é fixa, que não muda, é o conceito que tudo que existe é o  movimento, disse Heráclito de Éfeso, o que foi confirmado posteriormente por todo mundo, de Lavoisier a Darwin,   Einstein entendeu que a própria luz é movimento.

A metamorfose é à base da natureza, a sua grande lei, disse Lucrécio, também referiu Hegel é o fundamento da história, Marx da dialética, o que é o dogma no mundo das ideias, sem entender o mundo das ideias, o nada por não ter permanência leva ao homem entender que o mundo, sempre fora uma enorme caverna.

  Imaginamos que a realidade é apenas algumas nuvens que passam sobre aquele cone afundado a uma cisterna interminável disse Platão, o verdadeiro mundo deve ser outro mundo, é que Platão sempre fora metafísico, por isso imaginou a loucura na forma da não compreensão da realidade. Inverte a lógica do real, e vive a vida mergulhada na escuridão, entendeu o breu como forma de luz.

Então formulou Lucrécio, na exuberância do seu pensamento, essa existência se transforma em pó, exatamente isso é o homem, resultou do pó químico da natureza, para lá ele volta definitivamente, como tudo que existe volta ao seu lugar de origem.

A matéria enfraquece pela velhice, enquanto tudo se renova pela evolução disse Darwin, a própria célula tem capacidade de replicar, então a vida se refaz do mesmo modo que reformula a química de tudo, a respeito de qualquer princípio.

Dessa forma tudo se evolui explicou Lucrécio, o mundo é uma passagem nela mesma um resquício do seu atraso, mas a perspectiva da superação desse modo que no momento deveria ser melhor, mas pela lógica evolutiva não pode ser, dessa forma será eternamente enquanto a energia for energia.

Finalizou Lucrécio a terra caminha calmamente para ser diferente da forma atual, do mesmo modo tudo que está nela, que é a composição da natureza química dela. Mas a mudança se dá de estado em estado, consecutivamente, ao infinito.

Foi exatamente essa formulação que levou a Edjar, pensar, se o mundo não foi criado por Deus, e, de fato não foi, e a origem de tudo estabelece a uma lógica de evolução química, então o que existia antes de tudo isso em referência.

 Explicar a lógica de tudo que existe, cientificamente é muito difícil, entretanto, a dificuldade maior é entender a existência de algo, que de fato não existiu antes. Isso nem mesmo Lucrécio, tentou entender, exatamente o que vou explicar em poucas palavras.

O principio consiste na seguinte formulação, essa teoria é do Edjar, antes de qualquer forma de matéria, o que existia era o infinito vazio, desconstituído de energia, ou daquilo que poderia chamar de antimatéria, então consequentemente o universo todo era o nada.

Como aquilo que não era, conseguiu tudo o que é hoje, da forma que está sendo, são varias as formas da constituição do nada, o universo infinito, constituído pelo vácuo, o escuro, e, por ultimo uma supertemperatura negativa.

 A temperatura negativa produziu camadas incalculáveis de gelo, por todo universo vazio, por meio de uma evolução química de mudança de estado, desencadeou tudo que existe hoje em forma da matéria. Essa é a explicação da teoria profunda da evolução.

A grande pergunta, qual é o elo primeiro do homo sapiens, é o mesmo elo de todas as coisas, motivo pelo qual, o mundo ou os mundos resultaram de uma única substância, cuja essência na sua natureza básica não significa absolutamente nada.

 Porque tudo isso foi a mais absoluta ausência de tudo. Então a grande pergunta, de onde é que a matéria resultou?  Do universo infinito, vazio e escuro, um grande deserto sem luz, esse é o único preceito da nossa vaidade e ignorância ao mesmo tempo, estamos ainda mergulhado no mundo da estupidez e nos imaginamos sábios, porque não reconhecemos a nossa insignificância.

 Mas o fundamento de todas as causas é a incausabilidade.  Nada tem fundamento último ou algum sentido compensatório, o mundo é apenas a ilusão e felizes serão aqueles que souberem divertir com alguns aspectos temporários da sua docilidade.

 

Edjar Dias de Vasconcelos.