1. INTRODUÇÂO

Um campo da psicologia que melhor trabalha a questão de compreender o sujeito e suas atitudes é o da Análise Experimental do Comportamento, pois o sujeito durante a análise é o seu próprio controle. Diferente das pesquisas em laboratório ou da pesquisa clínica que procura um indivíduo “normal” para tê-lo como controle, ou seja, aquele que não se enquadra nos quesitos do grupo em análise. O analista comportamental parte da premissa de que o modo como se trabalha com o próprio indivíduo, seja na maneira como se formula a pergunta ou como se faz a mensuração do comportamento ou se realiza comparações experimentais, para então se fazer uma análise de dados que o levará a alguma conclusão o torna distinto com relação aos métodos praticados nos outros campos da psicologia ou mesmo dos outros ramos da pesquisa científica. Tal método de análise é oriundo de diversas correntes filosóficas que floresceram na Europa a partir do século XVII. O behaviorismo, uma teoria cujo defensor foi John Broadus Watson (1878—1958) é que mais tarde influenciou o americano Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), propositor do Behaviorismo Radical, em cuja abordagem busca compreender o comportamento de um indivíduo a partir de sua história de vida. (Schultz, 2005, p. 239).

O objetivo deste trabalho é abordar sobre a Análise Experimental do Comportamento: o meio social a relevância do indivíduo nesse meio enquanto pessoa. As interferências que um determinado episódio pode afetar o indivíduo no seu cotidiano devem ser analisadas particularmente em cada um. O analista comportamental deve levar em conta a grande diversidade de pessoas oriundas de diversas classes sociais, etnias e ideologias; para tanto é importante para esse profissional estudar cada indivíduo em particular, pois a maneira como um episódio é internalizado é diferente em cada indivíduo devido à interferência que o meio tem sobre si. A repercussão que tal episódio pode ter para aquele indivíduo em particular pode não ser a mesma vivida nas mesmas circunstâncias por outro indivíduo. Conscientizar que cada indivíduo é único e deve ser analisado em suas particularidades e não ser colocado como um todo sem considerar suas peculiaridades e as circunstâncias vivenciadas por ele.