Freud e Breuer: O passado e sua influência.
Publicado em 14 de fevereiro de 2010 por Samuel Delgado Tavares
Em princípio parece estranho que acontecimentos tão antigos possam atuar com tal intensidade, isto é, que sua recordação não sucumba ao desgaste, a que vemos sucumbir todas as nossas demais recordações.
A debilitação ou perda do estado afetivo de uma recordação depende de vários fatôres e, sobretudo, de "que o indivíduo reaja ou não energéticamente ao sucesso estimulante".
Entendemos aqui como reação toda a série de reflexos, voluntários e involuntários -- desde o pranto até o ato de vingança --, nos quais, segundo sabemos por experiência, se descarregam os afetos. Quando esta reação sobrevém com intensidade suficiente, desaparece com ela grande parte do estado afetivo. Ao contrário, se se reprime a reação, o estado afetivo permanece unido à recordação.
A evocação de uma ofensa castigada, embora só fosse com palavras, é muito diferente da que tivesse sido tolerada sem protesto.
Referências:
Obras completas Freud
HTTP://METAPSICANALISE.BLOGSPOT.COM
A debilitação ou perda do estado afetivo de uma recordação depende de vários fatôres e, sobretudo, de "que o indivíduo reaja ou não energéticamente ao sucesso estimulante".
Entendemos aqui como reação toda a série de reflexos, voluntários e involuntários -- desde o pranto até o ato de vingança --, nos quais, segundo sabemos por experiência, se descarregam os afetos. Quando esta reação sobrevém com intensidade suficiente, desaparece com ela grande parte do estado afetivo. Ao contrário, se se reprime a reação, o estado afetivo permanece unido à recordação.
A evocação de uma ofensa castigada, embora só fosse com palavras, é muito diferente da que tivesse sido tolerada sem protesto.
Referências:
Obras completas Freud
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