O alimento é muito mais do que uma fonte de nutrição. A história da humanidade atesta que o ser humano utiliza o alimento como forma de socialização, como expressão cultural de seus valores e crenças sobre o mundo e finalmente, como simples forma de prazer. O significado do alimento não está ligado, portanto, exclusivamente a características intrínsecas relacionadas ao seu valor nutricional, como o teor de fibras, vitaminas e minerais, mas também ao seu significado social e cultural (FELÍCIO, 2009).  

Desnutrição humana é uma condição que afeta populações de todas as nações, sejam elas subdesenvolvidas ou tecnologicamente avançadas.(FELÍCIO, 2009).

Desnutrição infantil é internacionalmente reconhecida como um importante problema de saúde pública e seus efeitos devastadores sobre a saúde e a sobrevivência estão bem estabelecidos. A distribuição geográfica global de crianças com baixo peso, menores de cinco anos de idade, caracteriza prevalências extremamente elevadas em países africanos e asiáticos. Enquanto globalmente a projeção da prevalência do baixo peso infantil é de declínio em países em desenvolvimento, paradoxalmente, na África a projeção é de aumento. Embora uma melhora geral na situação global possa ser vislumbrada, o objetivo de redução de 50% na prevalência do baixo peso entre crianças até cinco de idade até 2015, estabelecido pelas Nações Unidas, possivelmente não será alcançado globalmente nem mesmo em regiões desenvolvidas (SCHWEIGET; SOUZA; PERRY, 2009).

A prevalência de desnutrição ocorre entre crianças nos seis primeiros meses de vida, principalmente pela má alimentação da mãe. O estado nutricional é um importante indicador de saúde, para sua avaliação utilizam-se diversos métodos. O mais utilizado é o método antropométrico, que consiste em obter medidas corporais para comparações posteriores com curvas de referências, recomendadas pelas organizações nacionais e internacionais, com vistas no acompanhamento do crescimento infantil. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência do baixo peso em crianças de 6 meses a 5 anos de idade, do centro de saúde nº 03 de Taguatinga Norte, bem como a frequência de anemia em crianças de 6 a 24 meses.

    

  1. EPIDEMIOLOGIA DA ANEMIA

A desnutrição infantil configura-se em um dos maiores problemas mundiais da saúde pública, sendo suas causas multifatoriais, como condições socioeconômicas e culturais, doenças, desmame precoce, dentre outras (GUIMARÃES et al, 2007).

No Brasil, a exemplo de várias outras regiões do globo, a leitura comparativa dos três estudos transversais realizados nas décadas de 70, 80 e 90, em âmbito nacional e microrregional (Estudo Nacional de Despesas Familiares (ENDEF), 1974/1975; Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), 1989; Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) 1995-1996), caracteriza um período de transição nutricional, podendo-se inferir um declínio na prevalência da desnutrição em crianças menores de cinco anos e, por outro lado, a elevação da prevalência de sobrepeso/obesidade em adultos. Há que considerar, porém, que as características do declínio na prevalência da desnutrição no Brasil se apresentam assimétricas no que se refere ao meio urbano e rural e à distribuição regional (SCHWEIGET; SOUZA; PERRY; 2009).

Os dados de tendência de consumo são favoráveis à reversão dos problemas associados à desnutrição, com o aumento da disponibilidade de calorias per capita e o aumento da participação de alimentos de origem animal na alimentação. Por outro lado, ainda persistem no Brasil as formas mais severas da desnutrição, especialmente o déficit de estatura por idade. Este é mais grave nas regiões Norte e Nordeste, mas também presente em bolsões de pobreza nas demais regiões, o que caracteriza a desnutrição, sem dúvida, como um fruto da desigualdade social e pobreza do país (COUTINHO; GENTIL; TORAL, 2011).

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em recente publicação, apresentou uma análise global da prevalência de anemia no mundo, no período de 1993-2005. Em termos globais, a anemia afeta 1,62 bilhões de pessoas (IC95% 1,50-1,74 bilhões). As crianças em idade pré-escolar são as mais afetadas, com prevalência de 47,4% (293 milhões). Também se estima que a prevalência de deficiência de ferro (DF) seja 2,5 vezes maior que a prevalência de anemia (BORTOLINI; VITOLO, 2010).

 A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) de 2006 avaliou, pela primeira vez em nível nacional, a prevalência de anemia em crianças e observou que 20,9% das crianças de zero a 59 meses apresentavam anemia, ou seja, aproximadamente 3 milhões de crianças brasileiras. A ocorrência de anemia em crianças tem sido explorada por diversos estudos no Brasil nos últimos 20 anos.(BORTOLINI; VITOLO, 2010).

1.1.    Percentuais de baixo peso e anemia no DF

No DF, de 1991 a 2000, houve redução da pobreza em 4,0%; para alcançar a meta de redução de 50%, deve ter, em 2015, no máximo 8,4%. O aumento necessário na renda para as pessoas ultrapassarem a linha da pobreza era de 42,2% em 2000, o que representou aumento de 13,0% em relação a 1991. A proporção de pessoas com renda familiar per capita de até meio salário mínimo (abaixo da linha da pobreza nacional) passou de 25,0% em 1991, para 17,6% em 2009. Em 2009, o número de crianças pesadas pelo Programa Saúde Familiar era de 60.101; destas, 0,2% estavam desnutridas. No Estado, em 2007, 28,1% das crianças de 0 a 6 anos de idade viviam em famílias com rendimento per capita de até 1/2 salário mínimo. PNAD 2007 @estados IBGE. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF 2008), 25,7% das famílias pesquisadas informaram que a quantidade de alimentos consumidos no domicílio às vezes não era suficiente, enquanto que 12,7% afirmaram que normalmente a quantidade de alimentos não era suficiente (SIAB-DATASUS, 2009).

  1. TIPOS DE ANEMIA

Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência. A hemoglobina é o pigmento dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função vital de transportar o oxigênio dos pulmões aos tecidos. Os valores normais para a concentração de hemoglobina sanguínea é de 13mg∕dL para homens, 12mg ∕dL para mulheres e 11mg ∕dL para gestantes e crianças entre 6 meses e 6 anos.

               São várias as causas de anemia, sendo a anemia por deficiência de ferro a mais prevalente em todo o mundo. Crianças, gestantes, lactantes (mulheres que estão amamentando), meninas adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução são os grupos mais afetados pela doença, muito embora homens -adolescentes e adultos,  os idosos também possam ser afetados por ela.(MONTEIRO et al, 2009).

Segundo Monteiro et al. (2009), vários fatores podem contribuir para a anemia, tais como doenças genéticas, infecções e deficiências de diversos nutrientes. No entanto, admite-se que sua ocorrência endêmica na infância seja decorrente, principalmente, da combinação de necessidades excepcionalmente elevadas de ferro, impostas pelo crescimento, com dietas pobres no mineral, sobretudo de ferro hemínico. Dentre as populações de risco, as crianças em idade pré-escolar constituem um grupo altamente vulnerável à deficiência de ferro, o que suscita grande preocupação na área de saúde pública em razão dos prejuízos que acarreta ao desenvolvimento dessas crianças. Estima-se que 90% das anemias sejam causadas pela deficiência de ferro.

O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo. (MONTEIRO et  al , 2009).

Nas crianças a principal causa de anemia ferropriva é o aumento da demanda de ferro e sua ingestão insuficiente, que ocorre mais freqüentemente nos bebês em aleitamento artificial ou após os seis meses de idade mesmo naqueles que recebem aleitamento materno. (MONTEIRO et al, 2009).

Os sinais e sintomas da carência de ferro são inespecíficos, necessitando-se de exames de sangue laboratoriais para que seja confirmado o diagnóstico de anemia ferropriva. (MONTEIRO et  al , 2009).

A carência de ferro, mesmo antes de suas manifestações hematológicas, provoca um acometimento sistêmico com repercussões na imunidade e resistência a infecções, na capacidade para o trabalho e no desenvolvimento neuropsicomotor. O resultado indesejável da deficiência de ferro na infância poderá repercutir negativamente no desenvolvimento escolar e, tardiamente, na inserção do indivíduo no mercado de trabalho (MONTEIRO et al, 2009).

2.1.    Os tipos de anemias mais comuns

- Anemia aplástica: ocorre quando a medula óssea não consegue produzir certos glóbulos: vermelhos, brancos ou plaquetas em quantidade suficiente. As causas possíveis deste tipo de anemia são defeito hereditário ou tumor no timo. (NASCIMENTO et  al , 2008).

- Anemia megaloblástica: resulta quase sempre de um déficit de ácido fólico; esta é especialmente comum nos alcoólicos.

- Anemia hemolítica: ocorre quando a destruição dos glóbulos vermelhos se processa a um ritmo mais rápido do que o da sua produção.

- Anemia perniciosa: provocada por carência de vitamina B12, em geral quando o estômago não consegue produzir o fator intrínseco. (NASCIMENTO et  al , 2008).

     - Anemia ferropriva: é mais comum, ocorre quando o organismo não possui ferro suficiente, esta situação pode ser causada por uma alimentação inadequada.

As causas de Anemia Ferropriva e deficiência de ferro podem ter início ainda no período intra-uterino. As reservas fisiológicas de ferro (0,5 g/kg no recém-nascido a termo) são formadas no último trimestre de gestação e, juntamente com ferro proveniente do leite materno, sustentam a demanda do lactente até o sexto mês de vida, sendo assim a prematuridade, pela falta de tempo e o baixo peso ao nascer, pela pequena reserva, associados ao abandono precoce do aleitamento materno exclusivo. Na primeira infância o problema agrava-se em decorrência de erros alimentares, principalmente no período de desmame, quando freqüentemente o leite materno é substituído por alimentos pobres em ferro. O leite de vaca é um exemplo, pois apesar de apresentar o mesmo teor em ferro que o leite materno, sua biodisponibilidade é muito baixa e, como se sabe as mães freqüentemente substituem uma refeição pela mamadeira.  Além desses aspectos, como agentes agravantes e, muitas vezes, determinantes na formação insuficiente de depósitos de ferro, devem ser considerados o baixo nível socioeconômico e cultural, as condições de saneamento básico e de acesso aos serviços de saúde e o fraco vínculo mãe/filho (NASCIMENTO et  al , 2008).

  1. METODOLOGIA

Estudo de coorte transversal, retrospectivo, a partir de análise dos prontuários de 67 crianças atendidas na Pediatria do CST3 no ano de 2009 e 2010, relacionadas como desnutridas e baixo peso.

Critérios de inclusão para a análise geral: Crianças de 0 meses a 5 anos que passaram pelo atendimento de Pediatria no período de 2009 2010 e que foram  classificadas como baixo peso. 

 Critérios de exclusão: Crianças atendidas fora deste período e faixa etária, e as que estavam com seus dados incompletos.

 Num segundo momento, foram analisados prontuários das crianças de 6 a 24 meses, para busca de anemia ferropriva, totalizando 40 prontuários.

Foram coletados dados das crianças selecionadas constantes no livro de registro da pediatria, como: altura, peso, idade.

Os dados obtidos foram tabulados no programa Excel/2007.

Para os diagnósticos de anemia foram utilizados os valores de referência dos laboratórios da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF):

Normalidade: 37- 44% para hematócrito e hemoglobina de 12-15 g/ dL. A Organização Mundial da Saúde (OMS) propõe como valor crítico de hemoglobina para caracterizar anemia, entre crianças de 6 a 60 meses, o valor < 12,0 g Hb/dL, para hemoglobina.

 Para classificação de baixo peso foram adotados os Percentis de refência do Cartão da Criança do Ministério da Saúde : <P10 risco nutricional  e < P3 Baixo peso.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nos anos de 2009 e 2010, foram atendidas 4754 crianças pela pediatria do CST3. Deste total, apenas 67 crianças encontravam-se abaixo do percentil aceito como normalidade pelo Ministério da Saúde (P<10), correspondendo a 1,5%dos atendimentos.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em estudo sobre Orçamentos familiares 2002/2003, antropometria e análise do estado nutricional de crianças no Brasil, identificou em crianças com menos de quatro anos de idade, prevalência de desnutrição auferida pelo índice P/I de 4,6% no Brasil e de 3, 7% no Estado de São Paulo, valores superiores aos encontrados neste estudo, que avaliou crianças de classe média da cidade de Taguatinga/DF.

Dentre as crianças relacionadas com baixo peso, foi observado 67% de casos onde o P foi < 10 (risco) e 33% com P< 3 (baixo peso), fato que demonstra que o baixo peso ainda é significativo nesta unidade de saúde, conforme apresenta o gráfico 1.

                                                                     

Gráfico 1. Classificação do baixo peso. COSTA, ARIOZA, 2011.

    Com relação a faixa etária, foi observada maior concentração de casos de risco/baixo peso na faixa de 7 a 12 meses para os meninos (45%) e de 13 a 24 meses para as meninas (37%), apresentados no gráfico 2.

    

Gráfico 2. Prevalência de baixo peso por faixa etária e sexo. COSTA, ARIOZA, 2011.

      Dos 40 prontuários pesquisados na faixa de 6 a 24 meses, foram encontradas 28 crianças com anemia ferropriva (70%), fato que atesta resultados de pesquisas anteriores que relacionam a anemia ao estado nutricional da criança. Destacou-se a maior prevalência na faixa etária 7 a 12 meses (64%) e no sexo feminino (casos), como pode ser observado nos Gráficos 03 e 04.

      Um estudo de revisão sistemática, realizado no país, sumariza os resultados de 53 estudos realizados no período de 1996-2007, nos mais diversos âmbitos e mostra que os dados medianos para a prevalência de anemia nesse mesmo grupo etário foram de 53%, sendo que as maiores prevalências são observadas em crianças menores de 24 meses (BORTOLINI; VITOLO, 2010).

    

Gráfico 1. Prevalência de anemia por idade, ano 2009-2010. COSTA, ARIOZA, 2011.

 

    

Gráfico 4. Prevalência de anemia por sexo, ano 2009-2010, COSTA, ARIOZA, 2011.

      Segundo, VITOLO, 2010, no estudo em um hospital público da cidade de São Leopodo (RS), Brasil, demonstrou a prevalência de anemia em meninos (56,4%), na faixa etária de 12-15 meses, que pode ser explicada pela intensa velocidade de crescimento no primeiro ano de vida, sendo que essa velocidade é maior para o sexo masculino quando comparada com as meninas.

  1. CONCLUSÃO

O Presente estudo reforça os dados de pesquisas brasileiras, que referem um decréscimo na prevalência do baixo peso na população infantil. E que embora ainda existam casos, a predominância se dá na forma mais branda, considerada como risco nutricional (P<10). Concluímos também que à prevalência da anemia foi bastante elevada para esta região, que abriga uma população de baixa insegurança alimentar e que é assistida com um programa preventivo de suplementação de ferro.  A população analisada é de classe média na maioria, tem saneamento básico e tem acesso a informações de saúde, uma vez que existem dois Centros de Saúde com o programa do ferro do Ministério da Saúde nesta área de abrangência. É, portanto, de grande relevância o investimento na orientação alimentar para introdução e formação dos hábitos alimentares que possam atuar como fatores determinantes desta patologia.

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