Esse trabalho tem por objetivo expor as consequências das formações dos vínculos afetivos para a vida de uma criança em desenvolvimento. Baseando-se em pesquisas bibliográficas, autores como Dolto, Dowlby, Campos e, principalmente, Winnicott foram explorados. Segundo Winnicott, os vínculos afetivos que são formados desde o nascimento do bebê são de extrema importância para o desenvolvimento emocional sadio de uma criança e, consequentemente, para que ela se torne um adulto completo e sem problemas. O papel que a mãe desempenha primeiramente com o bebê de maneira insubstituível, o papel da família com um todo, da escola e, por conseguinte, da interação da criança com a sociedade é de fundamental importância para seu crescimento saudável. Entre esses papéis, o de maior grandeza dar-se á com a família estruturada e sem desajustes conflitantes para a criança.  De acordo com Dolto, a separação do casal na família constitui o maior eixo de desajuste ao qual a criança reagirá de maneira problemática, acarretando consequências sérias em sua vida futura. Até mesmo o luto teria um papel menor do que o problemático resultado de uma separação; principalmente, se esta não for pacífica. Campos, na sequência, vem colaborar na teoria de análise do desenho onde é possível investigar e reconhecer os retratos da família na expressão que a criança cria com a folha em branco, expressão esta reveladora e conclusiva em muitos casos de investigação de transtornos de aprendizagem e personalidade. Nesse sentido, com esse estudo será possível não só observar melhor as condutas dentro de uma família, desde o nascimento da criança, e conduzir de modo mais assertivo o seu desenvolvimento emocional produzindo, desta forma, adultos mais saudáveis em suas emoções, como também solucionar problemas quando os vínculos afetivos sofreram deficiências ou mesmo rupturas em seu desenvolvimento.
PALAVRAS-CHAVE: vínculo afetivo; mãe; família; desenvolvimento emocional; separação; desenho.