Os  Dois Grandes Períodos da Filosofia Grega.

O Helênico e o Grego-Romano.

 

O período helênico iniciou propriamente quando a Grécia foi conquistada pela Macedônia, devido naturalmente à expansão militar do Império Macedônico feito naturalmente pelo grande imperador Alexandre Magno.

Esse período desenvolveu-se por uma grande mistura  de culturas de outros povos dominados, houve uma miscigenação cultural, entre a denominada cultura clássica grega e a cultura dos povos orientais conquistados.  

Dessa produção resultou o que chamamos de helenismo, uma nova síntese cultural que serviu de base para a reformulação da cultura ocidental e não apenas do povo grego, os romanos também.

Na sua classificação dentro da história da filosofia antiga, podemos dizer que esse período corresponde,  com a continuidade de duas grandes escolas, sendo a primeira desenvolvida por Platão, cuja classificação determina-se de academia.

A segunda escola formulada pelo grande mestre Aristóteles, cuja significação  recebe a etimologia de Liceu, que reformula a filosofia de Platão e supera em diversos em aspectos. 

  Ambos, porém constituem a base da reconstrução da filosofia ocidental, particularmente romana, os fundamentos do cristianismo em dois momentos fundamentais, Patrística e Escolástica.  Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.

Mas no período helenístico devemos ainda relatar a fundação de duas novas escolas, isso no mundo especificamente grego.

Estoicismo: Escola filosófica funda por Zenão de Cítio dos anos 336-263 a. C. Os defensores dessa Escola eram classificados por estoicos, qual era o fundamento filosófico da referida  Escola.

 Diante do sofrimento, uma vez que não existe vida sem sofrimento, tem que manter o espírito austero presente a dor física e  moral.

 O homem inteligente precisa saber desenvolver resistência mediante as adversidades e sofrimentos na vida real, nesse mundo transitório, em que tudo é apenas uma passagem essencialmente temerária.

O Hedonismo: A segunda Escola, fundada por um grande filosofo.  Epicuro, anos 342-271 a. C. Defendia a seguinte ideologia, já que a vida não é de fato comandada por Deus, o único sentido da existência é o prazer, fonte eterna da felicidade.  

Identifica esse procedimento com ações virtuosas, o prazer que leva a felicidade contínua, está profundamente vinculado com o bem. A dor a representação do mal.

 A suprema felicidade para Epicuro é de cunho intelectual, sendo que a cultura tem que necessariamente levar ao homem a superação de todas as formas de paixão, porque a mesma é o empobrecimento do espírito, que leva ao homem ser escravo dele mesmo.

Segundo momento da filosofia antiga corresponde com o período Grego-Romano.

Esse período é muito longo, corresponde historicamente, como o tempo da expansão militar de Roma, que vai basicamente desde as guerras prênicas que teve inicia no ano 264 a. C.

 

O período grego-romano continua até praticamente a queda do império, isso em fins do século V da era cristã.

Foi um período muito longo, podemos dizer, mas com pouca produtividade em termos de construções culturais.  Não aconteceu praticamente nenhuma grande novidade em termos de filosofia.

Os principais pensadores desse período não preocuparam em criar teorias novas, que são eles: Sêneca, Cícero, Plotino, Plutarco, eles dedicaram muito mais em defender a cultura helênica que construir o próprio momento histórico.

O cristianismo foi a grande novidade e seus fundamentos foram elaborados a partir da cultura pagã Helênica.

O cristianismo aos poucos foi se alastrando no Império Romano, profundamente fragilizado, essa difusão foi a principal característica desse tempo histórico.

A Igreja Católica empenhou com a finalidade de dissolver a cultura grega helênica como fundamento do cristianismo, motivo pelo qual a filosofia grega, continua ainda hoje ser de fundamental importância para o mundo ocidental.  

Edjar Dias de Vasconcelos.