Fidedignidade do registro de enfermagem relacionado ao trauma físico em pacientes de terapia intensiva devido à restrição física ao leito
Publicado em 29 de julho de 2009 por Tássia Fernanda Fonseca santos
Introdução: A restrição
física de um paciente ao leito é uma
prática de enfermagem exigindo técnicas
especializadas que quando não executadas corretamente podem
acarretar danos ao paciente. Acredita-se que a
restrição física incorreta seja a
causa de alguns sinais que “aparecem” no paciente,
como por exemplo: lesões de pele, isquemia de membros
superiores, perda de acessos venosos periféricos,
luxação e etc. . Um registro de enfermagem
fidedigno viabiliza a identificação e a
correlação destes traumas à
restrição física ao leito.
Materiais e métodos: Foi realizado um estudo baseado em revisão de cem prontuários de pacientes internados em leitos de terapia intensiva, no período entre janeiro e maio de 2009. Observou-se nesses prontuários a presença ou ausência de relato de contenção ao leito e a fidedignidade desses registros de enfermagem. Foi realizada a comparação entre a evolução do enfermeiro e o registro do técnico de enfermagem.
Resultados: Para a amostra utilizada observou-se que o registro de enfermagem não foi fidedigno a fim de incluir ou excluir a restrição física ao leito como causa de traumas físicos aos pacientes. Notou-se também que enfermeiros relatam menos sobre restrição física do que os técnicos de enfermagem. 72,5% de técnicos mencionaram contenção em seus relatos e 42,5% de enfermeiros mencionaram contenção em relação aos mesmos pacientes.
Conclusão: É necessário incluir ao registro de enfermagem informações descriminadas sobre a contenção do paciente ao leito, a fim de servir como subsídios para que a equipe de saúde possa relacionar os traumas supracitados à restrição física.
Materiais e métodos: Foi realizado um estudo baseado em revisão de cem prontuários de pacientes internados em leitos de terapia intensiva, no período entre janeiro e maio de 2009. Observou-se nesses prontuários a presença ou ausência de relato de contenção ao leito e a fidedignidade desses registros de enfermagem. Foi realizada a comparação entre a evolução do enfermeiro e o registro do técnico de enfermagem.
Resultados: Para a amostra utilizada observou-se que o registro de enfermagem não foi fidedigno a fim de incluir ou excluir a restrição física ao leito como causa de traumas físicos aos pacientes. Notou-se também que enfermeiros relatam menos sobre restrição física do que os técnicos de enfermagem. 72,5% de técnicos mencionaram contenção em seus relatos e 42,5% de enfermeiros mencionaram contenção em relação aos mesmos pacientes.
Conclusão: É necessário incluir ao registro de enfermagem informações descriminadas sobre a contenção do paciente ao leito, a fim de servir como subsídios para que a equipe de saúde possa relacionar os traumas supracitados à restrição física.