Eu não sei por que razão
As mulheres querem tanto
Serem iguais aos homens!
Eu até gostaria
Que tal coisa
Fosse possível.

Só assim elas saberiam
O quanto sofrem os coitados
Por terem ganhado da natureza
O instinto da fera selvagem
Que a tudo domina
Pela força da espada
Na arte da guerra.

Mas, no entanto,
Pasmam-se boquiabertos
Diante de um inimigo poderoso
Que chega de repente
No silêncio da noite
E vai se esgueirando
Por debaixo dos lençóis
Para derrotá-los sem piedade.

E quando o dia amanhece
As espadas embainhadas
Tombaram sem luta
Para só se erguerem novamente
Em defesa da mulher
Que agora é sua senhora.

Por isso não entendo
Porque tanto empenho
Dessas feministas de plantão
Se somos feras domesticadas
Comendo em suas mãos.