FEIJÃO COM ARROZ
Publicado em 12 de maio de 2010 por Paulo de Aragão Lins
FEIJÃO COM ARROZ
Conheci um jovem pastor que iniciou um trabalho no interior de Pernambuco e, dentro de pouco tempo a igreja estava lotada.
Como tinha com ele uma boa amizade, perguntei-lhe:
? E aí irmão, qual é o segredo?
- Feijão com arroz, respondeu-me.
Ele estava trazendo para a igreja o trivial simples, o alimento espiritual singelo, sem complexidade, sem rebuscamentos.
O puro, límpido e transparente Evangelho de Cristo.
Conheci também outro obreiro que vivia estudando as mais complicadas filosofias e teologias. Inspirava-se nos místicos e gostava de assuntos misteriosos e estranhos.
Embrenhava-se em tudo que a inteligência humana é incapaz de explicar ou compreender.
Gostava de pesquisar todo objeto de fé ou dogma religioso, impenetráveis a razão humana.
Certo dia ele veio me perguntar se eu conhecia a teologia apofática.
Brincando com ele, perguntei se era a teologia dos extraterrestres.
A igreja dele jamais crescia, mas os quatros "gatos pingados" que a freqüentavam conheciam todas as doutrinas herméticas. Sabiam até quem fora a mulher de Caim e a nacionalidade do anticristo.
Mas, voltemos com o feijão com arroz.
Houve tempo em que eu fui tentado a atitudes semelhantes ao do irmão que acabei de citar.
Minha crença, porém foi sendo depurada até que entendi que o Evangelho é transparência e simplicidade.
Fui até repreendido por uma irmã que defendia a "teologia da prosperidade" quando lhe disse que o meu texto bíblico preferido, o qual adotei como o lema da minha existência era o salmo 131:
"Senhor o meu coração não se elevou nem os meus olhos se levantaram não me exercito em grandes assuntos nem em coisas muitos elevadas para mim. De certo, fiz calar e sossegar a minha alma. Qual criança desmamada para com sua mãe, tal é minha alma para comigo. Espere Israel no Senhor, desde agora e para sempre".
Lembro-me da lenda do grande inquisidor da Idade Média.
A lenda conta que esse personagem estava perseguindo os "heréticos" e os "feiticeiros" e enviando-os para morrerem em fogueiras.
Certa noite, enquanto preparava uma lista de suspeitos, Jesus apareceu em seus luxuosos aposentos. O inquisidor não teve duvidas. Olhou fixamente para Jesus e disse:
- Senhor volta para o céu. Deixa a igreja conosco, pois nós sabemos cuidar da tua igreja mais do que tu mesmo.
Isto também nos faz lembrar a presunção do profeta quando Deus lhe falou:
"Se te fadigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com cavalos? Se tão somente numa terra de paz, não estás confiado que farás na enchente do Jordão?" Jr 12.5.
Deus se manifesta na simplicidade. Até mesmo a chegada da maior Personalidade que esta terra já viu, confundiu os sábios e entendidos. O povo deste mundo queria um portentoso sinal, mas veja qual foi o sinal que Deus lhes enviou:
" Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá e dará á luz um filho, e será seu nome Emanuel". Is 7.14.
Conheci um jovem pastor que iniciou um trabalho no interior de Pernambuco e, dentro de pouco tempo a igreja estava lotada.
Como tinha com ele uma boa amizade, perguntei-lhe:
? E aí irmão, qual é o segredo?
- Feijão com arroz, respondeu-me.
Ele estava trazendo para a igreja o trivial simples, o alimento espiritual singelo, sem complexidade, sem rebuscamentos.
O puro, límpido e transparente Evangelho de Cristo.
Conheci também outro obreiro que vivia estudando as mais complicadas filosofias e teologias. Inspirava-se nos místicos e gostava de assuntos misteriosos e estranhos.
Embrenhava-se em tudo que a inteligência humana é incapaz de explicar ou compreender.
Gostava de pesquisar todo objeto de fé ou dogma religioso, impenetráveis a razão humana.
Certo dia ele veio me perguntar se eu conhecia a teologia apofática.
Brincando com ele, perguntei se era a teologia dos extraterrestres.
A igreja dele jamais crescia, mas os quatros "gatos pingados" que a freqüentavam conheciam todas as doutrinas herméticas. Sabiam até quem fora a mulher de Caim e a nacionalidade do anticristo.
Mas, voltemos com o feijão com arroz.
Houve tempo em que eu fui tentado a atitudes semelhantes ao do irmão que acabei de citar.
Minha crença, porém foi sendo depurada até que entendi que o Evangelho é transparência e simplicidade.
Fui até repreendido por uma irmã que defendia a "teologia da prosperidade" quando lhe disse que o meu texto bíblico preferido, o qual adotei como o lema da minha existência era o salmo 131:
"Senhor o meu coração não se elevou nem os meus olhos se levantaram não me exercito em grandes assuntos nem em coisas muitos elevadas para mim. De certo, fiz calar e sossegar a minha alma. Qual criança desmamada para com sua mãe, tal é minha alma para comigo. Espere Israel no Senhor, desde agora e para sempre".
Lembro-me da lenda do grande inquisidor da Idade Média.
A lenda conta que esse personagem estava perseguindo os "heréticos" e os "feiticeiros" e enviando-os para morrerem em fogueiras.
Certa noite, enquanto preparava uma lista de suspeitos, Jesus apareceu em seus luxuosos aposentos. O inquisidor não teve duvidas. Olhou fixamente para Jesus e disse:
- Senhor volta para o céu. Deixa a igreja conosco, pois nós sabemos cuidar da tua igreja mais do que tu mesmo.
Isto também nos faz lembrar a presunção do profeta quando Deus lhe falou:
"Se te fadigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com cavalos? Se tão somente numa terra de paz, não estás confiado que farás na enchente do Jordão?" Jr 12.5.
Deus se manifesta na simplicidade. Até mesmo a chegada da maior Personalidade que esta terra já viu, confundiu os sábios e entendidos. O povo deste mundo queria um portentoso sinal, mas veja qual foi o sinal que Deus lhes enviou:
" Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá e dará á luz um filho, e será seu nome Emanuel". Is 7.14.