Fé e Negócios, o Aparelho Religioso e Capitalista
Publicado em 05 de agosto de 2013 por Sebastião Pereira Viana Júnior
31/07/2013
Fé e Negócios, o Aparelho Religioso e Capitalista
O aparelho religioso é mortífero, porque causa uma desigualdade, se forma uma camada hierárquica na sociedade,e faz com que na sociedade existam divisões de categoria “classes”; De um lado as pessoas sendo conduzidos, induzidas a pagar por serviços religiosos, de outro esses senhores que se declaram escolhidos, ungidos e que estão no topo desse parâmetro a qual estamos analisando. Os senhores do colarinho branco mantém um controle psíquico, moral e ideológico sobre suas presas. Em troca lhes oferecem uma “vida pois morte”, baseado no que a Bíblia tem a oferecer, em seus escritos, de que estarão com Deus, Jesus etc. O típico bla, bla, bla, religioso. O que nos não compreendemos é que o aparelho religioso constitui um mecanismo de alienação e exploração a serviço dos meio de produção da sociedade capitalista, e capitalistas.
Como exemplo podemos citar, os bens de muitos desses senhores do colarinho branco possuem, que envolvem os desesperados por uma benção, milagre ou um terreno no céu. Parece que a busca por uma palavra de conforto em que os pessoas buscam lhes causam uma faca de dois gumes, porque por um lado, eles mantém uma relação de alienação, subserviência com esses senhores, e por outro lado não conseguem se libertar de uma dependência a qual é lhes passada de forma e causar temor de um castigo divino.
São essas algumas das consequências diretas da existência da religião em todo o globo. A qual nos não conseguimos nos libertar, as pessoas preferem buscar pessoas que dizem ser “ungidos do senhor”. A um profissional da psicologia por exemplo. Tudo que envolve o aparelho lucro, capital, renda, esta envolvido com o capitalismo, constitui o jogo sujo da sociedade capitalista; Então a religião e esses que encabeçam esses mecanismos são capitalistas, e exploram a grande massa de pessoas que insistem em contribuir com esse jogo, que os aliena e os prende cada vez mais.
Os senhores da superestrutura, que constitui os lideres religiosos entre outros, tem uma relação de exploração, com as suas ovelhas, ou fieis. A ética dos senhores do colarinho branco em sua religião constituem em alguns casos milagres de ganho de bens financeiros “materiais”; Eles passam a idéia de que bens materiais é a chave para a felicidade, e com isso quando alguém relata que alcançou uma graça eles tiram daí o testemunho, para servir de exemplo para o seu rebanho “presas”, conseguindo assim o maior numero de adeptos e mais, fazendo bens emissora de TV, fazendas etc.
Nesse caso e em todo o mundo as religião e capitalismo, se misturam formando uma relação de subserviência entre a elite que se forma nesse mecanismo religioso. Geralmente capitalista, é quem emprega o que não acontece essa relação nas “Igrejas, centros religiosos ou comunidades religiosas”. Mas com o dinheiro arrecadado, o “ungido do senhor” arrecada, e coloca no jogo capitalista, o que o faz tornar um, por isso é difícil a religião se desvincular do capitalismo, como disse Max Weber em (A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo). O capitalismo é protestante, e nasceu no seio desse comportamento de consumo e projeção materialista, isso se reflete até hoje; lembrando que a instituição igreja funciona como uma empresa, tem todos os mecanismo a seu favor para quem encabeça as “igreja, tabernaculos,centros religiosos” etc.
Católicos e Evangélicos, parecem estar em situações opostas, em seus “empreendimentos religiosos”. Em sua relação com a política a economia e com os seus fies, enquanto um renega a participação em partidos políticos, mas no entanto faz com que esse pensamento vá de encontro com o interesse do governo que é a “exigência e obrigatoriedade” de votar para manter o Estado numa condição democrática a qual se buscou a algum tempo. O outro é comum ver esses senhores do colarinho saírem candidatos a vagas no cenário político brasileiro; Uma contradição que confunde a cabeça das pessoas e tende as tornar cada vez mais alienadas, com a imposição de seus lideres religiosos, que fazem declaração de acordo com o seu interesse, eles sabem como chegar e como mexer com a infraestrutura, no campo político e religioso.
Sebastião Pereira Viana Júnior
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