Vânia Nascimento Silva Barbosa[1]

Wellington Tavares[2] 

RESUMO

O objetivo desse artigo é discutir o uso ou não da calculadora de bolso nas operações realizadas por alunos. Foi feita uma pesquisa bibliográfica, comparando as visões de ÁVILA, D’AMBRÓSIO e CARNEIRO. As principais conclusões mostram que é indispensável à utilização da calculadora envolvendo raízes quadradas, logaritmos, etc., pois não é apenas as operações e suas propriedades tem que ser ensinada, mais as técnicas de cálculos também merecem igual cuidado.

PALAVRAS-CHAVE: Contas; Utilizar; Calculadora. 

ABSTRACT

The one object he might give article is discuss the custom or not from the adding machine as of pocket at the operations paid-up By pupils. Has been made a research bibliographic, comparing the visions as of ÁVILA D’AMBRÓSIO and CARNEIRO The chief completions show that we absolutely have to at the application from the adding machine encompassing square roots logaritmos etc. , on this account isn't just the operations and your assets has to be schooled , more the techniques as of calculations as well deserves equal look out.

KEY WORDS: Accounts ; Utilize ; Adding machine 

INTRODUÇÃO

A educação é vista hoje, como um processo que visa o desenvolvimento da pessoa humana, orientada para a realização individual e social do educando, sendo a utilização ou não da calculadora, parte fundamental desse processo.

Nesse sentido, o uso de novas tecnologias vem subsidiando a aprendizagem de forma dinâmica, trazendo habilidades ao educando, propiciando um tempo maior para assimilar o conteúdo a ser aprendido.

Desse modo, o uso ou não da calculadora de bolso em sala de aula vem salientar uma discussão na aprendizagem do aluno levando em consideração o senso comum. 

DESENVOLVIMENTO

O objetivo desse artigo foi comparar as visões do uso ou não da calculadora de bolso nas operações realizadas pelos alunos comparando as visões de ÁVILA, D’AMBRÓSIO e CARNEIRO.

Segundo Ávila, “a calculadora não dispensa uma boa compreensão das operações, nem o aprendizado da tabuada”.

Nesse sentido, o uso da calculadora ajuda no desenvolvimento rápido do exercício a ser resolvido, porém inibe o raciocínio lógico do aluno ao fazer contas de cabeça. Isso quer dizer que mesmo utilizando a calculadora, as operações e a tabuada não é esquecida, mais é preciso ter cuidado para não deixar de lado esse aprendizado.

As pessoas que consideram desnecessário decorar a tabuada talvez pensem que “decorar”, de um modo geral, seja uma atividade menos nobre e sem valor algum. Isso não é verdade. “Decorar” é um importante exercício para a memória - privilegio de poucos – é um valioso auxiliar da atividade intelectual. (ÁVILA, 2004, p.57). 

            A calculadora aos poucos está tomando espaço em sala de aula, o fácil acesso e baixo preço possibilitam iniciar o educando o uso de novas tecnologias em atividades matemáticas. O uso da calculadora ainda causa polemica entre professores, alunos, pais e sociedade, mas mesmo assim há quem aprove a utilização desse instrumento, defendendo a tese de que a calculadora não perde o raciocínio do aluno.

Hoje, todo mundo deveria estar utilizando a calculadora, uma ferramenta importantíssima. Ao contrário do que muitos professores dizem a calculadora não embota o raciocínio do aluno – todas as pesquisas feitas sobre aprendizagem demonstram isso. (D’AMBRÓSIO, 1986, p.56). 

            Carneiro ressalva.

Na realidade, o exemplo aqui tratado mostra que nós, professores, temos que exercer nossa criatividade para criar problemas desafiadores, que coloquem em xeque até mesmo a calculadora, deixando claras as suas limitações, em vez de proibir o seu uso, e totalmente contraria ao que um aluno espera de um professor de matemática. De fato, para um leigo, ou um iniciante em matemática, nada mais “matemático” do que uma calculadora, e ele espera que um professor vá iniciá-lo ou ajudá-lo com essa ferramenta, e não proibi-lo de usa-la. (CARNEIRO, 2004, p.33). 

            Assim na tentativa de compreender se utilizar ou não a calculadora de bolso, podemos notar que as visões de ÁVILA, D’AMBRÓSIO e CARNEIRO, defendem o seu uso, levando o professor a criar problemas desafiadores. 

CONCLUSÃO

Conclui que ao buscar uma compreensão da utilização ou não da calculadora em operações, procuramos analisar os fracassos e sucessos no que diz respeito ao desenvolvimento do ser humano. A calculadora é considerada uma ferramenta que inibe o raciocínio lógico, mas pode ser utilizada por professores que buscam para seus alunos problemas desafiadores observando suas limitações. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 

Explorando o ensino da matemática. Artigos Vol.1/ Seleção e organização Ana Catarina P. Hellmeister...[et al.]; organização geral Suely Druck – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria Educação Básica, 2004.

 

D’AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre Educação e Matemática.São Paulo: Summus: Unicamp, 1986. 


[1] Aluna do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em ensino da matemática da FIMES – Faculdades Integradas de Mineiros. E-mail: [email protected].

[2]  Coordenador e Professor do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em ensino da matemática da FIMES – Faculdades Integradas de Mineiros. E-mail: [email protected].