BATEZINI,Andréia[1]

Nome do Orientador [2]

RESUMO

A identidade profissional apresenta-se como objeto em constante transformação, apresentando evoluções e revoluções de acordo com os fatores influenciadores da vida e sociedade em que o individuo está inserido.

 De acordo com este ponto de vista  o presente Artigo tem como intencionalidade abordar os elementos constituidores da identidade profissional docente,  buscando  apresentar referências de autores que contribuíram para a construção dos saberes teóricos que dão embasamento a profissão, procurando   através de experiências em trabalhos realizados, pesquisas e projetos, apresentar elementos importantes para a construção da identidade docente.

Os estudos realizados para a construção deste artigo terão como base as teorias  expostas no curso de formação inicial, levando em consideração de que estas vêm acrescentar na constituição de uma identidade que possui uma infinidade de fatores influenciadores, por se tratar de uma identidade complexa e heterogênea composta por uma gama de saberes variada que se completam e complementam, influenciando desde os motivos da escolha curso, até os acontecimentos que regem o  dia a dia da profissão.

 

 PALAVRAS CHAVES:  Formação, Construção de Saberes, Identidade.         

 

1] BATEZINI, Andréia. Licenciada em Pedagogia (UFMT-UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO). 

[2]  ..................Dados do prof. Orientador

 

 INTRODUÇÃO 

 

Ao abordar a complexidade de elementos necessários na construção da identidade profissional pedagógica, deve-se levar em conta que não se trata de algo simples e rápido que possa ser construído em quatro anos de universidade. Há de se considerar a multiplicidade de elementos que influenciaram a escolha pelo curso de pedagogia, assim como as circunstancias que influenciaram a permanência e continuação do curso, na busca pela capacitação profissional.

Dentro desse conjunto de fatores é possível encontrar influencias dos professores nos primeiros anos escolares já que como afirma Moreira (2010,p 50) “o professor será um dos parceiros privilegiados para mediar a construção da identidade dos pequenos”, assim a identidade vai sendo construída através de interações com o meio escolar e o desejo pela profissão vai sendo despertado através dessas experiências, que podem ser positivas ou negativas, sendo que dentro do exercício da profissão ao longo da construção da identidade pode-se buscar como referência um bom professor que se queira imitar ou um mal professor que se deseja distanciar o máximo possível de sua imagem como profissional. Assim de acordo com esses fatores de influencias pode–se destacar a própria trajetória escolar como forte fator  na escolha pelo ingresso no curso de pedagogia, embora  não seja isolado, pois existem ainda fatores financeiros e familiares que podem influenciar na escolha.

A apresentação desse artigo  tem o intuito de pontuar os elementos influenciadores na construção do  perfil do profissional docente, considerando os fatores que influenciaram na escolha pela profissão e experiências de sua   formação inicial recapitulando essa  trajetória a luz das teorias apresentadas na formação   e outros matérias estudados, pautando-se nos significados em torno do qual se constitui a identidade docente, recorrendo  a referências teóricas analisando livros, artigos e materiais disponibilizados na internet com a finalidade de compreender quais são esses elementos que constituem a identidade docente,  far-se-á questionamentos sobre as concepções e processos que abrangem a construção dessa identidade, buscando interpreta- lás  como de fundamental importância para a construção dos saberes docentes que se apresentam de maneira multifacetada no cotidiano educacional.

 

  1. Formação Inicial como elemento constitutivo da identidade profissional.

A formação inicial é elemento fundamental na construção da identidade profissional do professor, considerando a importância dessa trajetória que ocorre  dentro da universidade, onde  teoria acrescenta muito na profissão escolhida, pois assim como Gomes (2009) nos coloca que a universidade é o caminho para que se tenha o primeiro contato com o campo profissional que se almeja, os debates, as buscas de soluções para os problemas  começam a partir do início da formação na universidade, tudo isso é fundamental para uma boa formação do profissional, de acordo com a afirmação de GOMES (2009, p.57):

A formação universitária constitui parte importante da trajetória de ser educadora de crianças pequenas. Trata-se do momento de contato com o campo profissional, no debate teórico da área aliado ao conhecimento institucional, do exame e da problematização das práticas desenvolvidas na instituição, o que representa uma etapa formativa essencial

A vivência acadêmica no ambiente da formação universitária é um momento privilegiado de relacionar teoria e prática à elaboração de um conhecimento próprio.

É a partir do ingresso na universidade que  os professores partem  para construção do seu profissionalismo, buscando conhecimento e competência especifica na base de sua formação e na interação com os demais colegas aspirante da mesma profissão.  

 O resultado disso é uma base alicerçada na fundamentação teórica necessária ao exercício profissional dentro de uma profissão que percorreu e ainda percorre um longo trajeto para a sua profissionalização e valorização, principalmente no contexto da educação infantil.

 

2.Complexidade de saberes que constituem a  prática pedagógica.

O saber pedagógico é composto por uma gama de saberes multifacetada, pois dentro desse saber estão inclusos saberes teóricos e práticos, humanos e técnicos, saberes que se constroem e reconstroem no cotidiano educacional, construindo a identidade heterogênea de um profissional que precisa estar atento á variedade de elementos que fazem parte da realidade pedagógica.

Dentro do contexto da relação aluno/professor é necessário que reconheça o aluno como individuo possuidor de saberes, pois a criança mesmo antes de frequentar a escola traz consigo os saberes que lhe são peculiares, da sua família e do meio onde está inserido, por isso é necessário ao professor que através do fazer pedagógico saiba realizar essa interação entre os saberes diversos que a criança possui das suas práticas cotidianas e os aprendizados que realizará na escola, mas sempre a reconhecendo como sujeito histórico, sendo o professor o mediador do  conhecimento e não o detentor do mesmo, pois é através dessas interações que o aluno poderá se reconhecer como sujeito atuante na relação de ensino/ aprendizagem.

Ainda dentro do contexto dessas relações, entre aluno e professor,e as interações do aluno com o meio não se pode deixar de considerar a relevância do lúdico e do brincar dentro das práticas educacionais, pois através do lúdico a criança realiza seus aprendizados, assim como evidencia sua visão de mundo através da relação com o brinquedo. De acordo com , Andrade (2009, p.34) “o brinquedo é, antes de tudo, um suporte para a representação, na medida em que, ao manipula-lo a criança tem em suas mãos imagens para decodificar. Um objeto complexo que permite a compreensão do funcionamento da cultura”. Assim compreende-se o lúdico como importânte ferramenta educacional dentro das práticas pedagógicas, já que através dele  a criança pode reconhecer e expressar sentimentos, assim como assimilar novos aprendizados.

É necessário também que o professor compreenda o aluno como cidadão de direitos entre esses direitos está o direito a educação e saúde, cabendo a sociedade constituída por família escola e comunidade a garantia do cumprimento dessas leis, cabe assim ao professor dentro de sua prática pedagógica estabelecer a relação cuidar e educar já que o cuidado e a educação são direitos garantidos por leis a todas as crianças.

A respeito do cuidar e educar Moreira (2010) coloca que, ambos conceitos se complementam, os educadores devem em todo momento educar cuidando e cuidar educando, para que a educação infantil não fique somente na questão assistencial. Cuidar e educar são dois procedimentos complementares da Educação Infantil, elementos da mesma vertente: os educadores educam cuidando e cuidam educando.

Dentro da bagagem de saberes pedagógicos, não podem faltar os saberes específicos ás disciplinas presentes no ciclo educacional abordado, pois é necessária ao professor a compreensão das múltiplas linguagens existentes no cotidiano escolar, sabendo que essa  linguagem não se trata apenas da linguagem verbal (língua falada ou escrita), mas sim de toda forma de expressão e comunicação de indivíduos consciente ou inconscientemente, dentro de um contexto social.

Sendo assim, fazem parte dessas múltiplas linguagens, os gestos e expressões realizadas pelos alunos nas interações realizadas entre si, assim como nas interações realizadas entre aluno e professor, cabendo ao profissional da educação estar atento as mais diferentes formas de linguagem e comunicação presentes no cotidiano educacional para assim compreender e realizar trocas de saberes necessárias na relação ensino/aprendizagem.

Ainda no contexto das múltiplas linguagens que envolvem linguagem corporal, artísticas e escrita, ao se tratar das primeiras séries do ensino fundamental não se pode negar a importância do professor dominar as técnicas de desenvolvimento de leitura e escrita, através de leituras e produção de textos, buscando realizar atividades que tenham  como foco desenvolver  a linguagem escrita, utilizando primeiramente a linguagem oral e gestual, buscando formas de deixar as coisas acontecerem naturalmente através do diálogo, permitindo que os alunos expressem suas opiniões a respeito das histórias contadas, a fim de incitar as crianças  a liberarem  a imaginação e a se familiarizarem com o ato de ouvir e contar histórias, pois de acordo com Oliveira (2011, p.60)

 

O professor deve estimular as crianças para construir uma relação afetiva com a literatura infantil, aprendendo o valor intelectual que cada obra tem. Favorecer o gosto pelas histórias, textos, poesias, entre outras obras literárias, implica a determinação do professor em promover momentos apropriados ao ato de contar e de ler histórias.

Para o desenvolvimento do eixo da escrita e a prática de produção de texto, é necessário  valorizar a espontaneidade na escrita, permitindo que as crianças criem seus textos a partir de seus conhecimentos, e fornecendo através de leituras e contação de histórias elementos para novos aprendizados, possibilitando-lhes desenvolver a imaginação e  suas  habilidades na escrita.

Dessa forma o trabalho pedagógico se desenvolve no cotidiano escolar reunindo uma complexidade de saberes, no que diz respeito às metodologias utilizadas pelos  professores  nos anos iniciais, é interessante destacar que uma  das nove necessidades formativas para o professor citada na pesquisa de Carvalho e Gil-Pérez apud  Souza, Mello & Santos (2012, p.29), é:

Saber dirigir o trabalho dos alunos – O trabalho do professor não se restringe apenas e tão somente a ministrar aulas. O fato de orientar a aprendizagem como uma pesquisa requer muitas mudanças no papel do professor, e novas exigências formativas, inclusive o professor deixa de ser um mero transmissor de informações, assumindo a posição de orientador sem, contudo, levar a execução de “trabalhos forçados”. Isso implica em sempre primar por um bom e adequado ambiente de trabalho e mostrar também que tem interesse pela tarefa a ser desenvolvida.

 

Sendo assim, todo o ensino ministrado  para crianças deve acontecer conciliando sempre a teoria com a prática e aproveitando o ambiente onde as crianças estão inseridas, assim como as experiências que já possuem, aprimorando através de novos conhecimentos e atividades práticas, tendo o professor como auxiliar nessa construção de conhecimento,portanto a complexidade de saberes construídos desde a formação docente  onde sugerem como  se constituem o conjunto dos saberes da formação profissional apontam a necessidade de conhecimentos sobre diversas áreas  pedagógicas relacionados às diferentes contextos dentro do cotidiano educacional, são técnicas e métodos de ensino apreendidos e tomados como constituindo  os saberes docentes.

Segundo Tardif (2012) o professor possui entre os seus saberes, os saberes disciplinares, que são os saberes específicos das áreas a serem abordadas no dia a dia  educacional, esses que não desassociam dos saberes curriculares que apresentam-se, sob a forma de programas escolares (objetivos, conteúdos, métodos) que os professores devem aprender e aplicar de acordo com à forma como as instituições educacionais fazem a gestão dos conhecimentos socialmente produzidos, a vivência desses saberes constitui os saberes experienciais que é a própria vivência do professor a forma com que ele aprendeu a assimilar e resignificar o conhecimento, as diferentes experiências vividas no cotidiano escolar e dentro desse saber implica a atividade de planejar, pois através das experiências e saberes sobre currículo e disciplinas, o professor é capaz de elaborar seu planejamento, de acordo com a realidade onde ocorre sua prática pedagógica.

Sabemos que atividade de planejar implica saber se organizar em pesquisar e planejar aquilo que será aplicado em sala de aula, para que se apliquem os conteúdos com mais autonomia e confiança, o ato de  planejar é indissociável da prática docente, pois é através dele o professor poderá constatar a prática  necessária para aquele grupo, considerando a faixa etária e a rotina da turma, esse planejamento deve ser desenvolvido com o intuito de direcionar as atividades que serão aplicadas no decorrer das aulas, considerando a realidade da turma, pois segundo Moreira (2010,p.40).

[...] o planejamento da rotina não é mera sequência de ações que serão cumpridas ao longo do dia de forma obrigatória; ao contrário, ele é um instrumento do educador que orienta sua intencionalidade pedagógica e a percepção da criança acerca da relação tempo-espaço.

Sob essa ótica, é possível assimilar a importância do planejamento para o desenvolvimento do trabalho pedagógico no cotidiano escolar, pois esse trabalho não é realizado de qualquer forma, mas necessita de um enredamento de saberes, que devem ser organizados pelo professor através do planejamento, pois como afirma Sousa & Moreira  (2011, p.?), “Pensar, organizar e planejar o trabalho didático se constitui em uma atividade complexa pelo fato de ter vários aspectos que precisam ser considerados no momento de definir o plano de trabalho”.

Assim, pode-se compreender que o planejamento é um dos elementos indispensáveis á gama de saberes pedagógicos, que se é constituída por uma variedade de fatores constituindo a identidade docente como uma identidade multifacetada.

 

3 Identidade Profissional

As questões referentes ao campo de estudo da Identidade Profissional do professor e de sua formação nesse processo tem sido muito debatido em âmbito acadêmico, no entanto, tal discussão é recente em se tratando especificamente do professor de Educação Infantil, isto porque é um campo novo que vive um período de transição entre uma concepção que o definia como de cunho assistencial para outra, que passou a acentuar a dimensão pedagógica de educação e cuidado de crianças bem pequenas.  No entanto, para compreender todo esse processo é necessário situar o professor de educação infantil aos demais profissionais da categoria docente.

De acordo com Brzezinski (2002) a construção da identidade pode ser pessoal ou coletiva. Pessoal quando se configura pelas experiências pessoais com sentimentos de unidade e coletiva quando há uma construção social no interior de grupos ou categorias.

A identidade pode então ser entendida como uma relação consigo mesmo e com o mundo que nos cerca, mas é também algo dinâmico que se exerce ao longo de toda a existência.

A identidade coletiva pode ser entendida como produto de um processo de sucessivas socializações, configurada por meio de uma dupla transação que o sujeito realiza: uma interna, do sujeito com ele mesmo, e outra externa, do sujeito com o mundo ( BRZEZINSKI, 2002, p.08).

 

Buscando identificar o perfil dos professores, é interessante observar como esse processo de construção da identidade é, ao mesmo tempo, individual e social e supõe uma interestruturação entre a identidade individual e a identidade social dos atores sociais, em que componentes psicológicos e sociológicos se articula de forma organizada.

Segundo Gatti (1996) apud Brzezinski (2002) a identidade do professor é fruto de interações sociais complexas nas sociedades, ela define um modo de ser no mundo, pois a identidade do indivíduo está em constante construção e ao longo da vida se reveste cumulativamente de várias facetas identitárias e até contraditórias entre si, mas que mantêm certa organização, coerência e estabilidade.

É preciso ver os professores não como seres abstratos, ou essencialmente intelectuais, mas, como seres essencialmente sociais, com suas identidades pessoais e profissionais, imersos numa vida grupal na qual partilham uma cultura, derivando seus conhecimentos, valores e atitudes dessas relações, com base nas representações constituídas nesse processo que é, ao mesmo tempo, social e intersubjetivo.  (GATTI, apud BRZEZINSKI, 2002, p.11).

 

Aliado a isto, há o fato da sociedade atual passar por imensas transformações econômicas, sociais, políticas e culturais, o que têm exigido melhores qualificações dos professores. Exige-se um professor capaz de exercer a docência em correspondência com as novas realidades da sociedade, do conhecimento, dos meios de comunicação e informação, acarretando mudança no desempenho dos papéis docentes, novos modos de pensar, agir e interagir e provocando a necessidade de estar sempre se atualizando, em constante processo de formação. Não há como negar que tais exigências interferem na identidade do professor, que é construída e reconstruída num processo de interação social, a partir das diferentes experiências vivenciadas no dia–a-dia da história de vida de cada um.

Para isso, professores são necessários, sim. Todavia, novas exigências educacionais pedem às universidades e cursos de formação para o magistério um professor capaz de ajustar sua didática às novas realidades da sociedade, do conhecimento, do aluno, dos diversos universos culturais, dos meios de comunicação (LIBÂNEO, 2007, p.10).

 

Depois de analisar a situação, Barreto (1994) afirma que no caso da educação infantil, isso é particularmente importante por ser um campo de trabalho que, pelas condições históricas de sua constituição, muitas vezes, é assumido por leigos, dentro de uma visão de atendimento à criança pequena que prioriza proporcionar-lhe cuidados físicos mais do que seu desenvolvimento global. Daí que esforços têm sido feitos para garantir formação docente adequada a todos que atuam na área, de modo a mediar mudanças nas práticas dos educadores.           

Para Sarmento (1999), refletir sobre identidades profissionais e pessoais de educadoras de educação infantil significa analisar um processo de construção social em que cada educadora como ator social, individualmente joga a sua história de vida com a história de vida do grupo a que pertence, com as crianças, com as comunidades e com os contextos nos quais se desenvolve a sua ação e formação educativa, transformando essa teia de interações numa forma própria de ser e agir. Ainda para Sarmento, o processo de construção de identidade não é solitário: faz-se em contextos, em interações, com trocas, aprendizagens e relações diversas das educadoras com os seus vários contextos de vida.

De acordo com Santos (2003), até pouco tempo não levam em conta critérios de formação inicial adequada, bastava ser do sexo feminino, ser mãe e gostar de criança, ou seja, não levava em consideração uma formação especifica.

Sentir-se apoiado e valorizado é condição essencial em qualquer circunstância da vida pessoal, afetivo e profissional, assim, no âmbito escolar, sobretudo essa necessidade parece ser maior já que lida-se com seres humanos em constante formação, de um lado o educador do outro o educando. E quando se trata da formação da identidade do profissional da educação o retorno de seu trabalho sob a forma de valorização e aceitação pode ser considerado como algo primordial.

Sabemos da importância das manifestações de apreço e de aprovação de nossas ações por parte de outras pessoas. Sentir-se apoiado, incentivado nos desafios que a vida apresenta, num cenário de aceitação e confiança, faz muita diferença nas relações humanas; por consequência, expressões, gestos de empatia e solidariedade profissional contribuem sobre maneira nos processos identitárias. (GOMES, 2009, p.42)

Gomes aponta que há a necessidade de que as ações pessoais tenham aceitação e aprovação de outras pessoas, no caso das professoras seja por parte dos pais satisfeitos com a aprendizagem dos filhos, seja pela sua auto- estima  em sentir-se realizada como professoras. Considerando que esta aceitação por parte de outros eleva a estima do professor, levando à construção de uma auto-imagem positiva por sentir se valorizado e aceito como profissional, isto é primordial na formação de sua identidade mostrando-se capaz de reconhecê-la e posicionar-se positivamente na sociedade.

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