Artigo envolvido no eixo temático atenção à saúde do trabalhador, tendo como tema a automedicalização dos profissionais de enfermagem. Estudo bibliográfico de abordagem quantitativa com objetivo exploratório, os dados foram coletados via metodologia SciELO e LILACS, sendo encontrados 6 artigos, 49% na Revista de Enfermagem da UERJ. Foram identificados cinco fatores influenciadores: estresse laboral e facilidades no acesso (28%) cada, seguido da autoconfiança e inexistência de serviço de atenção ao trabalhador (18%) respectivamente e por último o descuido pessoal com a saúde (8%). Ao analisar esses fatores percebeu-se que há ligação entre eles, como o estresse laboral e o fácil acesso aos psicofármacos no local de trabalho, pois o primeiro gera sintomas físicos e psíquicos desagradáveis e o profissional deslumbra os psicofármacos como alívio, principalmente quando são encontrados facilmente durante período laboral; assim como autoconfiança em demasia, o descuido consigo e a inexistência de serviço médico próprio corroborando mais para a automedição de psicofármacos. Conclui-se, portanto, que os fatores influenciadores são gerados em maior porção no ambiente de trabalho, e para tal premissa, uma política de mudança trabalhista na enfermagem seria interessante para reduzir o estresse originado do trabalho, evitando assim descargas físicas e sentimentais nas drogas psicofármacas.

Palavras-chave: automedicação; psicofármacos; área hospitalar.