RESUMO 

 

O fantástico existe desde tempos imemoriais, sendo parte da cultura de todos os povos e anterior à própria literatura, quando os contos ainda eram perpetuados oralmente. Embora a literatura fantástica seja rica e sua produção constante, alguns aspectos devem ser observados, como fontes inexploradas, narrativas que ainda estão relegadas ao plano oral e a possibilidade de que traços culturais de nosso país sejam perdidos para sempre. Para isso contribuem diversos fatores, como a falta de um trabalho direcionado ao resgate dos contos orais, o desinteresse das novas gerações e a xenofilia brasileira por obras oriundas de outros países. Poucos foram os que publicaram sobre a narrativa fantástica que compõe o folclore brasileiro e, mesmo apresentando trabalhos de inestimável valor, a ameaça da perda de grande parte de nossa cultura é inerente. Pequeno resgate foi realizado com alunos dos ensinos fundamental e médio do vale o rio Tubarão, resultando em aproximadamente vinte narrativas compiladas, buscando-se manter a maior fidelidade possível, extraídas de cerca de duzentos trabalhos que mostravam diversas versões para os mesmos contos. Em tão limitado local e exíguo número de escolas foi possível registrar um pouco da cultura da região e presumir que, em tão extenso país, inúmeras narrativas ainda encontram-se apenas no plano oral, podendo perder-se para sempre, privando as gerações futuras de incalculável tesouro cultural.

 

Palavras-chave: Fantástico. Folclore e cultura brasileiros. Resgate.

 

 

ABSTRACT

 

There is fantastic since immemorial time being part of the culture from all peoples and previous literature, when the stories were still perpetuated orally. Although the fantastic literature could be rich and beautiful in its production, some aspects should be seen as untapped sources, narratives that are still relegated to the orality and the possibility that cultural traits of our country are lost forever. Various factors contribute such as the lack of a work directed to the recovery the oral tales, the disinterest of the new generations and great Brazilian appreciation for works from other countries. Few searchers published about narratives compound the great Brazilian folklore, and even presenting works of inestimable value, the threat of loss of much from our culture is inherent. A small rescue was carried out with students of elementary and high education in the valley the river Tubarão, resulting in about twenty narratives compiled, seeking to maintain the highest possible fidelity, from approximately two hundred works that showed different versions to same stories. In so limited and small number of local schools, a bit of culture in the region could registered and we could assume that, in so large country, many narratives are still part of oral culture and we may lose them forever, depriving future generations of invaluable cultural treasure.

 

Keywords: Fantastic. Brazilian folklore and culture. Rescue.

 

1           as origens

 

 

Pensar em literatura sem considerar suas origens é iniciar um caminho sem partir do início. É sabido que a literatura tem suas origens na oralidade e as razões pelas quais foram criados estes contos são diversas. Pode-se afirmar que serviam como meio de transmitir lições ao povo, como os contos compilados pelos irmãos Grimm; ou mesmo explicar fatos obscuros, como os mitos e lendas das mais diversas culturas.

Chauí, em sua obra Filosofia (2001, p. 23), afirma que “mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, (...) do bem e do mal, (...) das guerras, do poder”. A palavra mito tem origem grega, derivando dos verbos mytheyo, que significa contar, narrar; e mytheo, significando nomear, designar. O mito, para os gregos, é um discurso aceito pelos ouvintes como verdadeiro, pois o narrador é alguém público, digno de confiança. Esta confiança vem do fato de o narrador ter testemunhado a narrativa, ou de tê-la recebido de quem testemunhou.

Para definir lenda, recorremos a Ferreira (2001, p. 453), que afirma que ela faz parte da tradição popular, sendo “narração de caráter maravilhoso, em que os fatos históricos são deformados pela imaginação do povo ou poeta, (...) ficção, fábula”; e Luft (2001, p. 420) complementa com “história fabulosa ou mentirosa, (...) mentira”. 

Podemos afirmar, portanto, que algumas características do mito e da lenda se confundem, sendo ambas narrativas, porém, o primeiro procura explicar algo para o qual o homem não encontrava, na época de seu surgimento, conceitos que trouxessem entendimento; a segunda, para compreendê-la, buscamos a ideia de João Alfredo de Freitas, que atribui ao pouco conhecimento científico do povo a distorção de fatos, a grande influência das superstições e, conclui-se, ao surgimento das lendas.  Elas, talvez, não investiguem uma explicação para o surgimento de algo, mas procurem contar o que foi ouvido ou visto, sendo influenciado pela mente fantasiosa ou pelo medo.

Essas narrativas encontram-se impregnadas de elementos que as distinguem entre si. Através destes elementos, atribui-se o caráter maravilhoso ou fantástico, remontando às raízes da formação dos povos, pois são encontrados em todas as culturas, no mundo inteiro. Essa memória serve, portanto, até a atualidade, de base para a criação e recriação em diversos segmentos que recorrem, frequentemente, a elementos folclóricos, desenvolvendo inúmeras ideias, algumas preservando, outras relendo e, ainda outras, criando novidades.

 

1.1         Fantástico ou maravilhoso, qual a diferença?

 

A narrativa maravilhosa pertence a um mundo além da imaginação, onde “dominam as leis do sobrenatural, não existem distâncias e os personagens podem deslocar-se com grande facilidade da terra para o céu e deste para o mar” (MACHADO, 1994, p. 42, grifo da autora).   Com este conceito, a autora mostra que tempo, espaço, e distância são elementos extremamente flexíveis. Nas narrativas dos irmãos Grimm, por exemplo, o clássico início Era uma vez, ou¸ num reino muito distante destacam que a localização geográfica e temporal são elementos pouco marcados, ficando ao cargo do leitor/ouvinte imaginar o local onde os acontecimentos narrados passaram. Estas histórias já foram adaptadas um sem número de vezes, por uma quantidade semelhante de escritores; contudo, essas características e alguns elementos permanecem inalterados. Devemos, entretanto, considerar o fato de que, a medida do tempo, como a conhecemos e vivenciamos, é algo relativamente novo. Até pouco mais de um século, o relógio mais utilizado era a luz do sol.

Neste ambiente onde predominam as leis do sobrenatural, os elementos que caracterizam o maravilhoso são os seres que pertencem a elas: bruxas, dragões, fadas, anões, magos, gênios, gnomos, duendes e outros seres, todos com poderes mágicos ou sobrenaturais. O encantamento, a bruxaria, o embate do bem contra o mal serão sempre elementos característicos da narrativa maravilhosa.

Diferentemente da narrativa maravilhosa, os elementos do fantástico caracterizam-se pelo que “existe apenas na fantasia; imaginário, (...) extraordinário, incrível, fabuloso, (...) que só existe na imaginação” (LUFT, 2001, p. 320, grifos nossos). Não estão presentes, portanto, os seres elencados acima, ou mesmo os elementos mágicos do maravilhoso, embora o tempo e o espaço constituam-se com a mesma flexibilidade.

Nas fantásticas, como podemos ver nos desenhos animados de William Hanna e Joseph Barbera, personagens como o Pica-pau que, sem qualquer instrumento mágico, consegue desvencilhar-se de inúmeros problemas, como o fato de estar preso em um barril e serrá-lo de dentro para fora, sem que apresentasse, previamente, qualquer lugar por onde fosse possível começar a serrar, ou mesmo a posse do serrote. Estas características dão-se apenas no âmbito fantástico, de acordo com o parágrafo acima.

Não se pode deixar de observar, entretanto, que há certa permeabilidade de sentidos, no que se refere ao fantástico e ao que é maravilhoso. Em comentário na contracapa da edição de 2005 de Crônicas de Nárnia, Lloyd Alexander afirma que “nos nossos tempos, todo o reino da fantasia deve ser avaliado em comparação com Nárnia”. Podemos perceber, então, que o termo fantástico está ligado à fantasia, ou seja, à imaginação. A editora Videotexto[1], por sua vez, disponibiliza para os internautas uma análise bastante profunda acerca da confusão entre estes termos e, citando renomados escritores, afirma que, “[...] embora se costume incluir os mitos, as lendas e fábulas como modalidades da literatura fantástica, as análises mais acuradas sobre o assunto estabelecem uma distinção entre o especificamente fantástico e o âmbito mais geral do maravilhoso que recobre aqueles gêneros citados”.

Podemos, então, a despeito de certa confusão existente entre o que é fantástico e o que é maravilhoso, concordar com as opiniões do mesmo texto, as quais afirmam que elementos como a atmosfera do caos, e a impossibilidade de explicar fatos com as leis da natureza e da ciência conhecidas pelos homens, deixam o leitor/ouvinte intrigado pelo mistério sobrenatural presente nesses contos, e exercem grande fascínio. Justamente pelo clima, por esses elementos, a cultura folclórica mostra tanta importância, sendo fascinante e, infelizmente, pouco explorada em se tratando do país em que vivemos.

 

2           velho, novo ou repaginado

 

 

Os irmãos Grimm compilaram aquela que talvez seja a maior e mais rica coletânea de contos, sem cujo trabalho muito da literatura conhecida hoje estaria perdida, como a Branca de Neve, Os cisnes Selvagens e tantos outros. Os contos dos irmãos Grimm, pelos padrões estudados acima, deveriam ser classificados como maravilhosos, visto que o elemento mágico está sempre presente. Contudo, quando adaptadas, recontadas ou repaginadas, essas narrativas, muitas vezes, perdem tal elemento, podendo ser classificadas como fantásticas. Inúmeras são as adaptações de clássicos literários e seria demasiado pretensioso analisá-los nesta reflexão: tão vasto material não só merece como necessita de um olhar demorado, atencioso e científico para fazer jus à riqueza que oferece.

O trabalho de Willelm e Jacob Grimm, parece-nos, almejava perpetuar as narrativas orais, o que não é comum na atualidade. No Brasil podemos citar poucas obras e menos ainda nomes que desprendessem tempo e interesse em semelhante assunto, nenhum conhecidamente ainda atuando, de acordo com as pesquisas realizadas.

O maior nome de nossas terras deixou vasto e rico material, não querendo ser chamado de folclorista, mas tendo contribuído para que essa parte inestimável de nossa cultura não se perdesse. Em Lendas Brasileiras, Câmara Cascudo[2] contempla todas as regiões do país com alguns contos. Ao Norte: A lenda da Iara, Cobra Norato, Sapucaia-oróca; Barba-Ruiva; Nordeste: A cidade encantada de Jaricoacoara, Carro caído, Senhor do corpo santo, Mangas Jasmim de Itamaracá, Morte de Zumbi; Leste: O frade e a freira, A serpente emplumada da Lapa, O sonho de Paraguassu; ao Centro: Tatus brancos, A missa dos mortos, Chico Rei, Romãozinho; ao Sul: Negrinho do Pastoreio, A lenda da gralha azul, Fonte dos Amores, A Virgem Aparecida, A lenda de Itararé.

Contudo, podemos afirmar que tão bela obra não faz jus à riqueza de material ainda disponível para estudo. A região norte apresenta apenas quatro contos, um dos quais é sabidamente recorrente em outra região do país – a Iara ou mãe d’água era narrativa ouvida na infância desta autora,em Santa Catarina.

No entanto, mesmo com um capítulo dedicado ao Sul, apenas a lenda da gralha azul, a qual pertence à região serrana de Santa Catarina, faz parte da obra. De acordo com o próprio autor, as 21 lendas que a compõem “figuram como os documentos mais importantes do folclore e da poesia do Brasil”[3].

O Brasil tem grandes folcloristas que pesquisaram sobre a cultura popular de suas regiões. Na obra Antologia do Folclore Brasileiro[4], figuram nomes de vários estados, como Ermano de Stradelli, italiano, que versa sobre as entidades indígenas; João Alfredo de Freitas, que narra as “legendas e superstições do Norte do Brasil” (p. 53, sic), Simões Lopes Neto, gaúcho, com o Negrinho do Pastoreio (p. 86), entre tantos outros. Contudo, esta obra não menciona o Estado de Santa Catarina e, queremos crer, não contempla toda a diversidade disponível em nosso país.

A literatura atual, na ficção, traz elementos diversos, sem demonstrar preocupação de resgatar o que nossa cultura – utilizando um jargão consagrado pelo uso – verdadeiro caldeirão de etnias, tem a oferecer. A julgar pelo sucesso obtido pela escritora inglesa J. K. Rowling em nossas terras, há espaço comercial para a literatura fantástica/maravilhosa ainda inexplorado e, em um país com dimensões continentais, cuja variedade de povos que o colonizou é tão grande, espera-se imensa variedade em termos de narrativas fantásticas.

Um modesto olhar sobre o excelente trabalho de Franklin Cascaes faz perceber que Fantástico na Ilha de Santa Catarina[5] reflete, ainda hoje, na aura de misticismo que vários adeptos de religiões neo-pagãs demonstram e na própria chamada publicitária para Florianópolis, capital do Estado, como Ilha da Magia. O velho vira novo em um uso diferente, repaginando a questão cultural para o emprego no turismo, por exemplo.

A influência, portanto, do trabalho de perpetuação do fantástico transcende a própria literatura, refletindo, até mesmo, no turismo. Contudo, o precioso trabalho de Cascaes não atinge outras partes do Estado e, infelizmente, não foram encontrados registros de obras semelhantes quando da realização deste trabalho que contemplasse outras paragens dentro dos limites catarinenses.

 

3           o legado do passado na era tecnológica

 

 

Com a imensa quantidade de informações e recursos tecnológicos disponíveis atualmente, o novo exerce imenso fascínio. Todavia, a identidade do povo é a sua cultura que, caso se perca, resulta em aculturação por absorção do que vem de fora.

Brasileiros são tendenciosamente xenófilos, aceitando e cultuando o que vem de fora. É preciso, portanto, aproveitar as facilidades tecnológicas para resgatar, preservar, perpetuar e divulgar nossa cultura. O fenômeno Harry Potter, da já citada autora inglesa J. K. Rowling fez muitas crianças brasileiras – e adultos também - voarem em vassouras e realizarem mágicas através de jogos eletrônicos. Entretanto, se questionarmos aos adeptos desses jogos quais deles divulgam elementos brasileiros, a resposta será nula. É preciso seguir os exemplos daqueles que mantém sua cultura e sabem como divulga-la para realizar semelhante trabalho com o que é nosso. Com tanto material, falta dedicação, estudo e desenvolvimento de trabalhos que façam com que o fantástico e o maravilhoso brasileiro sobrevivam.

 

4           o modesto olhar sobre um lugar pequeno

 

 

Em recente pesquisa realizada na região do vale do rio Tubarão entre 2003 e 2006, foi possível compilar cerca de vinte contos diferentes, selecionados entre mais de duzentos relatos, os quais mostravam diferentes versões para as mesmas narrativas em quase todos os lugares pesquisados, o que nos leva a acreditar na possibilidade de resgatar tais contos. Logo, é necessária iniciativa para esse resgate, não apenas na região onde o trabalho foi desenvolvido, mas em todo o território nacional. Desta forma, conheceremos a diversidade que nossas terras oferecem e perpetuaremos nosso folclore que, certamente, está se perdendo.

Ainda podemos afirmar que, se em pequena extensão territorial foi possível encontrar tão variado número de narrativas, a diversidade desconhecida não pode sequer ser estimada, sendo um patrimônio imaterial que, infelizmente, pode estar com os dias contados.

 

5           considerações finais

 

 

O fantástico e o maravilhoso estão presentes em todas as culturas, desde tempos imemoriais e, a despeito da confusão ou permeabilidade dos termos, a importância que exercem sobre a cultura dos povos é inquestionável.

Embora surjam constantemente novas obras, releituras e adaptações, é importante resgatar o fantástico de nossas terras para impedir que esse traço cultural se perca. O legado de alguns autores assegurou que, pelo menos, pequena parcela das narrativas brasileiras fosse registrada. Contudo, em um país com dimensões tão grandes e povo e cultura tão diversas, atrevemo-nos a afirmar que, por mais árduo que tenha sido o trabalho desses precursores, muito ainda precisa ser feito.

Temos nas mãos, neste século XXI, as facilidades tecnológicas que contribuíram para encurtar distâncias e aumentar a eficiência de nossos trabalhos. É preciso, portanto, lançar mão do que está ao nosso alcance para impedir que nossas raízes fantásticas[6] não venham a sucumbir.

Se foi possível compilar vinte contos em quase duzentos trabalhos em região tão pequena, nem mesmo poderemos fazer qualquer estimativa do número de narrativas que podem ser silenciadas para sempre em nosso país. Lança-se, então, o desafio e o apelo, pois, sem apoio, qualquer iniciativa está fadada ao fracasso.

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do Folclore brasileiro. São Paulo: Martins, 1965.

 

CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2001.

 

FERREIRA, Aurélio B. de H. Mini Aurélio Escolar século XXI. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2001.

 

Fundação Franklin Cascaes. Disponível em <http://www.pmf.sc.gov.br/franklincascaes/index.php?link=institucional&sublink=sobre>  Acesso em 07.04.06

 

Jornal A Notícia. Disponível em <http://www.an.com.br/2002/jul/01/0ane.htm> Acesso em 07.04.2006.

 

Jornal da USP ano XVIII. Disponível em  <http://www.usp.br/jorusp/arquivo/2003/jusp659/pag17.htm> Acesso em 22.06.2006

 

LEWIS, C. S., As Crônicas de Nárnia. Volume único. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

 

LUFT, Celso Pedro, Minidicionário Luft. São Paulo, Ática, 2001.

 

MACHADO, Irene, Literatura e Redação. São Paulo: Scipione, 1994

 

Memória viva de Câmara Cascudo. Disponível em

<http//:www.Memoriavivadecamaracascudo1.htm> Acesso em 06.04.2006.

 

Ministério da Educação. Fundação Joaquim Nabuco. Pesquisa escolar. Luís da Câmara Cascudo. Disponível em <http://www.fundaj.gov.br/docs/pe/pe0020.html>. Acesso em 06 abril 2006.

 

VIDEOTEXTO.TV Disponível em <http://www.videotexto.tv/fantastica_literatura_cinema.html> Acesso em 21.04.2006

 



[1] Disponível em <http://www.videotexto.tv/fantastica_literatura_cinema.html> acesso em 21.04.2006

[2] foi folclorista, historiador, antropólogo, jornalista e advogado. Dedicou a vida ao estudo da cultura. Seria demasiado pretensioso fazer jus à obra que deixou Foi professor pela Universidade do Rio Grande do Norte, cujo instituto de antropologia leva seu nome. Foi um incansável pesquisador das manifestações culturais de nosso país, deixando extensa obra. Escreveu sobre vários assuntos, mas destaca-se de seu trabalho, uma obra composta por mais de cento e cinqüenta livros, sua especialização no folclore e sua predileção pela história, geografia e biografia. 

[3] Memória viva de Câmara Cascudo. Disponível em <http//:www.Memória Viva de Câmara Cascudo1.htm> Acesso em 06.04.2006.

[4] Obra que conta com nomes de vários autores de diversos estados e até mesmo estrangeiros que estudaram a cultura brasileira, organizadas Luís da Câmara Cascudo.

[5] Obra de Franklin Cascaes que retrata o folclore ilhéu.

[6] Grifo da autora