FAMÍLIA CARVALHO
Publicado em 20 de maio de 2010 por Djalmira Sá Almeida
FAMÍLIA CARVALHO
Carvalho é um sobrenome de origem portuguesa, classificado como sendo um toponímico, pois tem origem geográfica. Existem registros deste sobrenome em Portugal desde o século XII. Em documentos antigos foi registrado como ?Carvalio?. A família Carvalho tem solar no antigo Morgado de Carvalho, em terra de Coimbra, fundado por D. Bartolomeu Domingues, do Concelho de Penacova, nas famosas serras do Carvalho, pai de D. Soeiro Gomes de Carvalho.
O primeiro indivíduo que se destacou dos demais através do uso deste nome deve ter sido uma pessoa que residia próximo a um carvalho que deveria servir de referência na região ou pelos atributos da planta em comparação ao indivíduo. Desta família tem-se registro de uma doação feita ao Mosteiro de Lorvão, no ano de 1131 em que se assina Pelagius Carvalis, sendo mais antigo este apelido do que escreveram dele. Era ele senhor de toda a serra em que hoje está o Morgado de Carvalho, que depois instituiu seu neto D. Bartholomeu Domingues, filho de Domingos Feirol e de D. Belida, que era filha do dito D. Pelagio Carvalho. Deste Morgado foi administrador Sebastião José de Carvalho e Mello,o primeiro Marquês de Pombal, por eleição do Senado da cidade de Coimbra, conforme a instituição dele em que manda chamar não ao filho mais velho do último possuidor ou parente mais chegado, mas sim ao mais idôneo para o serviço do rei e do bem comum.
Antiga família portuguesa que procede de Bartolomeu Domingues Feirol e de sua mulher. D. Belida, de Domingos Feirol por filho de D. Paio de Carvalho, sogro de Martim Ferreira Brandão, de Bartolomeu Domingues e sua mulher Soeiro Gomes de Carvalho, que sucedeu no Morgado de Carvalho e pai de Fernão Gomes de Carvalho, administrador do referido vinculo. Foi vassalo do infante D. Afonso, filho do rei D. Diniz, o qual morreu nos Olivais de Santarém (Portugal) numa pendência havida entre o Infante e o rei seu pai. Casou Fernão Gomes com D. Maria Rodrigues da Fonseca e D. Maria Gonçalves de Moreira com as quais teve vários filhos, entre os quais se distinguiu D. Gil Fernandes de Carvalho, o primogênito, valoroso cavaleiro que chegou a mestre da Ordem de Santiago. O apelido foi tirado do lugar do Carvalho. Conselho de Panacova, situado nas abas da serra do Carvalho. A família Carvalho teve origem na casa do seu apelido, uma das mais ilustres e antigas do Reino de Portugal. Em Payo de Carvalho, os genealogistas dão princípio a essa família, ainda no reinado de D. Sancho, o primeiro, também conhecido como "o Povoador", nascido em 1154 e falecido em 1212. No Brasil, principalmente em Pernambuco, chegaram antes de 1630, Bernardino e Sebastião de Carvalho, filhos do fidalgo da Casa Real e Desembargador da Casa do Porto, João Álvares de Carvalho e de sua mulher D. Maria de Andrade.
Na "Nobiliarquia Pernambucana", escrita entre 1771 e 1777, não há notícia de que alguém da família daqueles dois irmãos tivesse ido para o Sertão ou para a Bahia, de onde se sabe originar-se a família Carvalho da Panela d Água, berço de quase toda a família Carvalho de Floresta, do Sertão pernambucano e adjacências. Essa família veio para o interior de Pernambuco, na primeira metade do século XVII, fixou-se, a princípio, na fazenda Campo Grande e, daí, passando à Fazenda Panela D? Água, estendendo-se depois por diversas propriedades como Mãe d Água, Jardim, Tabuleiro Comprido, Curralinho, Cachoeira, Misericórdia, Paus Pretos, Serra do Arapuá, Silêncio, São João, Melancia, Pedra Branca, Belo Horizonte e Malhada da Onça. Os Carvalhos mantinham ligações contínuas de amizade e parentesco com a Casa da Torre de Garcia D?Ávila. Em 1676, Domingos Rodrigues de Carvalho, capitão-mor de ordenança da Torre, natural de Portela, da freguesia de São Pedro Sardadelo, lutara no Pajeú contra os índios de frei Martin de Nantes e de outros missionários. Com a morte do último varão da estirpe dos D?Ávila, a família Carvalho, da Bahia, incorporou à sua casa a Torre de Garcia D?Ávila Pereira Aragão que faleceu em 1805 e que havia feito testamento em 1781, deixando seus bens vinculados à Casa da Torre à sobrinha, que era casada com o capitão-mor José Pires de Carvalho e Albuquerque. A Família Carvalho, em Floresta, corresponde aos Alves de Barros, Torres Barbosa, Nogueira de Barros, Valgueiro Barros, Torres Carvalho, Carvalho Barros, Lopes Barros, Diniz Carvalho e outras das regiões de Floresta, Belém do São Francisco, Cabrobó, Serra Talhada e todo o Sertão pernambucano, todos descendentes de Manuel Lopes Diniz com membros da família Carvalho, vindos da Bahia para ocupar o sertão de Pernambuco. Em Parnamirim, os Carvalhos destacam-se no comércio, na educação, em profissões liberais, na prestação de serviços públicos e na política.
Carvalho é um sobrenome de origem portuguesa, classificado como sendo um toponímico, pois tem origem geográfica. Existem registros deste sobrenome em Portugal desde o século XII. Em documentos antigos foi registrado como ?Carvalio?. A família Carvalho tem solar no antigo Morgado de Carvalho, em terra de Coimbra, fundado por D. Bartolomeu Domingues, do Concelho de Penacova, nas famosas serras do Carvalho, pai de D. Soeiro Gomes de Carvalho.
O primeiro indivíduo que se destacou dos demais através do uso deste nome deve ter sido uma pessoa que residia próximo a um carvalho que deveria servir de referência na região ou pelos atributos da planta em comparação ao indivíduo. Desta família tem-se registro de uma doação feita ao Mosteiro de Lorvão, no ano de 1131 em que se assina Pelagius Carvalis, sendo mais antigo este apelido do que escreveram dele. Era ele senhor de toda a serra em que hoje está o Morgado de Carvalho, que depois instituiu seu neto D. Bartholomeu Domingues, filho de Domingos Feirol e de D. Belida, que era filha do dito D. Pelagio Carvalho. Deste Morgado foi administrador Sebastião José de Carvalho e Mello,o primeiro Marquês de Pombal, por eleição do Senado da cidade de Coimbra, conforme a instituição dele em que manda chamar não ao filho mais velho do último possuidor ou parente mais chegado, mas sim ao mais idôneo para o serviço do rei e do bem comum.
Antiga família portuguesa que procede de Bartolomeu Domingues Feirol e de sua mulher. D. Belida, de Domingos Feirol por filho de D. Paio de Carvalho, sogro de Martim Ferreira Brandão, de Bartolomeu Domingues e sua mulher Soeiro Gomes de Carvalho, que sucedeu no Morgado de Carvalho e pai de Fernão Gomes de Carvalho, administrador do referido vinculo. Foi vassalo do infante D. Afonso, filho do rei D. Diniz, o qual morreu nos Olivais de Santarém (Portugal) numa pendência havida entre o Infante e o rei seu pai. Casou Fernão Gomes com D. Maria Rodrigues da Fonseca e D. Maria Gonçalves de Moreira com as quais teve vários filhos, entre os quais se distinguiu D. Gil Fernandes de Carvalho, o primogênito, valoroso cavaleiro que chegou a mestre da Ordem de Santiago. O apelido foi tirado do lugar do Carvalho. Conselho de Panacova, situado nas abas da serra do Carvalho. A família Carvalho teve origem na casa do seu apelido, uma das mais ilustres e antigas do Reino de Portugal. Em Payo de Carvalho, os genealogistas dão princípio a essa família, ainda no reinado de D. Sancho, o primeiro, também conhecido como "o Povoador", nascido em 1154 e falecido em 1212. No Brasil, principalmente em Pernambuco, chegaram antes de 1630, Bernardino e Sebastião de Carvalho, filhos do fidalgo da Casa Real e Desembargador da Casa do Porto, João Álvares de Carvalho e de sua mulher D. Maria de Andrade.
Na "Nobiliarquia Pernambucana", escrita entre 1771 e 1777, não há notícia de que alguém da família daqueles dois irmãos tivesse ido para o Sertão ou para a Bahia, de onde se sabe originar-se a família Carvalho da Panela d Água, berço de quase toda a família Carvalho de Floresta, do Sertão pernambucano e adjacências. Essa família veio para o interior de Pernambuco, na primeira metade do século XVII, fixou-se, a princípio, na fazenda Campo Grande e, daí, passando à Fazenda Panela D? Água, estendendo-se depois por diversas propriedades como Mãe d Água, Jardim, Tabuleiro Comprido, Curralinho, Cachoeira, Misericórdia, Paus Pretos, Serra do Arapuá, Silêncio, São João, Melancia, Pedra Branca, Belo Horizonte e Malhada da Onça. Os Carvalhos mantinham ligações contínuas de amizade e parentesco com a Casa da Torre de Garcia D?Ávila. Em 1676, Domingos Rodrigues de Carvalho, capitão-mor de ordenança da Torre, natural de Portela, da freguesia de São Pedro Sardadelo, lutara no Pajeú contra os índios de frei Martin de Nantes e de outros missionários. Com a morte do último varão da estirpe dos D?Ávila, a família Carvalho, da Bahia, incorporou à sua casa a Torre de Garcia D?Ávila Pereira Aragão que faleceu em 1805 e que havia feito testamento em 1781, deixando seus bens vinculados à Casa da Torre à sobrinha, que era casada com o capitão-mor José Pires de Carvalho e Albuquerque. A Família Carvalho, em Floresta, corresponde aos Alves de Barros, Torres Barbosa, Nogueira de Barros, Valgueiro Barros, Torres Carvalho, Carvalho Barros, Lopes Barros, Diniz Carvalho e outras das regiões de Floresta, Belém do São Francisco, Cabrobó, Serra Talhada e todo o Sertão pernambucano, todos descendentes de Manuel Lopes Diniz com membros da família Carvalho, vindos da Bahia para ocupar o sertão de Pernambuco. Em Parnamirim, os Carvalhos destacam-se no comércio, na educação, em profissões liberais, na prestação de serviços públicos e na política.