D. Afonso Teles de Menezes, 2º senhor de Menezes e Medelim foi o primeiro povoador de Albuquerque, vila de quem também teve o senhorio. Casou-se duas vezes: a primeira com D. Elvira Girão, tendo a sua descendência usado o apelido de Girão;e a segunda vez com D. Teresa Sanches, filha bastarda de D. Sancho I, e deste casal foi filho D. João Afonso de Menezes, que sucedeu nos senhorios de seu pai e foi rico-homem e alferes-mór de D. Afonso III de Portugal, de quem era, aliás, primo co-irmão. De D. João Afonso foi filho, entre outros que continuaram o apelido de Menezes, D. Rodrigo Anes Telo de Menezes que foi 3º senhor de Albuquerque. Do seu casamento com D. Teresa Martins de Soverosa foi filho D. João Afonso de Albuquerque, 4º senhor de Albuquerque e primeiro a adotar o apelido. Este D. João Afonso de Albuquerque foi mordomo-mór do rei D. Diniz e conde de Barcelos por volta de 1298, e dele descende a família de Albuquerque, em Portugal e na Espanha.
A histoiografia pernambucana está eivada de passagens relacionando a saga dos Albuquerques à política e à economia do estado. Da história de Recife à ocupação do interior o nome dessa família Albuquerque aparecem em destaque, sendo considerada como principal elo europeu com a américa desde o periodo colonial.
Embora haja Albuquerque em todo o Brasil, a predominância dessa família está no nordeste, principalmente na Bahia e em Pernambuco, onde foram os maiores detentores de engenhos de cana de açúcar, em Olinda e Recife conforme afirma Gilberto Freyre, em Casa Grande e Senzala. Na região de Petrolina, os Albuquerques vinculam-se aos Coelhos e Cavalcanti. Em Parnamirim, essa família está associada aos Costa, Freire, Andrade e Menezes,com quem frequentemente se relacionam.