“... O SENHOR disse também a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.”   (Jó 42:7)

Tem gente que, insanamente, fala mal de Deus. Uma pena! Pois, quem fala bem de Deus:

1. Pode afirmar com segurança que falar bem de Deus redunda em bênçãos para si e para quem, de olhos, braços e mãos abertos para receber o que vem de Deus, se encontrar à sua volta.

2. E pode comparar a sua “boa fala” com um investimento – de caderneta de poupança, por exemplo. Algo que, a curtíssimo, curto, médio ou longo prazos, rende dividendos, juros. Ou, remetendo para Deus: bênçãos, proteção, livramento, cura, segurança...

O versículo em destaque no alto desta página nos remete ao livro de Jó, um homem íntegro, reto e que se desviava do mal.  Alguém que numa determinada ocasião de sua vida tomou algumas pauladas na cabeça: perdeu o patrimônio, a saúde, os filhos...

Só não perdeu a capacidade de amar a Deus e de, mesmo na angústia, falar de Deus o que era e é conveniente se falar. Ou seja:

a) Que Deus é bom.
 
b) Que a misericórdia Divina é a causa de não sermos consumidos, pela nossa condição de pecadores – pessoas que nem sempre falam de Deus e, mais ainda, que nem sempre falam bem dEle que o tempo todo deveria ser lembrado com elogios, honras e glórias, pois vive nos preparando e designando alguma coisa boa (livramento em situações terríveis; curas; abertura de portas...).

Indiscriminadamente, para os que crêem e para os que não crêem nEle, em Sua existência, em Sua sabedoria, na Sua soberania, no Seu poder, no Seu amor, na Sua bondade, na Sua paz duradoura, benéfica e tão necessária às nossas vidas.

c) Que a compaixão de Deus se renova a cada manhã, concedendo-nos novas oportunidades, inclusive a de fazer bem-feito o que, no passado, no dia anterior, não fizemos corretamente.

d) Que Deus é pai.

e) Que Deus é Deus; soberano; poderoso; Todo-poderoso; onisciente; onipresente...

Jó falou de Deus! E bem! Ele disse:

“Tudo tu podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado...” (Jó 42:1-6)

Por conta de suas declarações; ou melhor, da confirmação daquilo que Deus havia afirmado que ele era

(“... Perguntou o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Ele conserva a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa.” – Jó 2:3),

Jó recebeu de Deus a incumbência de orar pelos amigos dos quais Deus rejeitou a oração em razão de não terem falado bem dEle, Deus, que é digno de todo louvor (elogio, referência positiva).

E, depois disso (falar bem de Deus e com Deus, que foi o que Jó não deixou de fazer, mesmo passando por sérias dificuldades na vida), recebeu em dobro tudo o que lhe havia sido retirado numa ação que Deus autorizou que ocorresse com o fim de comprovar o que Ele, Deus, pensava a respeito de um daqueles que Ele criou para louvá-Lo, glorificá-Lo, render-Lhe honras, adoração e ações de graça.

Prezado(a) leitor(a), o que você tem falado de Deus é o que se pode considerar um investimento para a sua vida espiritual, material, emocional, financeira?

Coisas boas, e que expressam a sua gratidão pela sua vida, pelo seu sustento ou simplesmente por tudo que você já vivenciou em sua vida (livramentos, abertura de portas, curas...)?

Pense nisto, pois, lamentavelmente, não são poucas as pessoas que, do mesmo modo como aconteceu com os amigos de Jó, têm se prontificado a falar mal de Deus e a não Lhe dar os créditos que somente Ele é digno de receber.

Algumas pessoas até, por pensarem não ter o que falar a respeito de Deus, ousam lançar dúvida quanto ao Seu caráter e atributos, com a triste finalidade de afastar se possível a muitos de um caminho que é justo e reto; atrapalhando em suas vidas e nas das pessoas junto às quais falam mal de Deus, ou deixam de falar dEle o que é correto e só faz bem ser mencionado, a chegada das bênçãos que a aproximação de Deus acarreta em quem decide crer que Ele existe e que pode fazer alguma coisa por elas e nelas.

Minha oração hoje é:

1. – Para que você nunca fale mal de Deus.
2. – Para que você se posicione para ser uma testemunha do que Deus tem feito por você ou pelas pessoas das quais você tem conhecimento de que têm sido abençoadas com curas, libertações, livramentos, abertura de portas, restituições...

Ou então, simplesmente, para que você veja as tantas milhares de coisas que, concordo com quem assim se pronuncia, são realmente difíceis de se entender como foram feitas. Mas foram feitas, sim, e certamente por alguém muito maior do que nós e, muito maior ainda, do que o acaso. Alguém que, com todas essas "coisas", tem nos abençoado.

Amém? Até breve, em nome de Jesus!

Sônia Fiúza
www.soniafiuza.com
“... Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR.” (Isaías 43:12)