Monografia apresentada em novembro de 2002 na faculdade de Psicologia do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES).

Este estudo tem como objetivo uma compilação das opiniões de diversos autores sobre o falar e o calar num processo de psicoterapia, concentrando-se na figura do terapeuta na clínica. Procura-se apontar deficiências na formação acadêmica e pessoal do profissional, bem como realizar uma análise crítica das pressões e inseguranças vividas pelos psicólogos com pouca experiência. Baseando-se em livros e periódicos da Psicanálise e Psicologia, comenta-se as finalidades de uma terapia e algumas consequências imediatas do sucesso ou fracasso de um processo terapêutico, associando tais eventos à necessidade de competência por parte do psicólogo .

Quando um psicólogo deve falar ou se calar? Quais são as referências para que o silêncio seja um instrumento terapêutico e não uma estratégia de defesa ou negligência por parte do profissional? Intimidado pela responsabilidade de um falar perfeito, alguns psicólogos se acomodam em um silêncio prejudicial ao sucesso da terapia e ao reconhecimento da eficiência e importância da Psicologia como ciência.

Palavras-chave: Psicoterapia; silêncio; fala; finalidades da terapia; formação profissional.