Vou tentar descrever o que seria mais importante enxergar quando nada se sabe sobre esse instrumento. O violão mais tradicional possui seis cordas de espessuras diferentes  que serão contadas de baixo para cima ou seja da mais fina para a mais grossa. O conjunto dessas seis cordas é o que chamamos de afinação do violão. Começando pela corda mais grossa, no caso a sexta corda temos a seguinte afinação: (mi, la, re, sol, si, mi), isso significa que se você por exemplo ferir com a mão direita a quarta corda solta sem apertar nenhum dedo da mão esquerda , estará soando a nota (re). Para que o violão possa ser utilizado de forma correta é necessário uma combinação exata de movimentos entre os dedos da mão direita, com os dedos da mão esquerda. Os dedos da mão direita são denominados polegar, indicador, médio , anular e mínimo. Já os dedos da mão esquerda serão numerados de um a quatro da seguinte maneira: indicador=1, médio=2, anular=3, mínimo=4 e o polegar não será utilizado pois sua função será meramente de apoio no braço do violão para que os quatros outros dedos possam fluir com mais segurança. Temos fixados  sobre o braço do violão alguns ferros que obedecem   a uma certa distância entre eles de acordo com especificações técnicas da sua construção que serão denominados de trastes. Os espaços existentes entre os trastes são denominados de casas. Geralmente o violão tem em torno de vinte e duas casas, mas isso pode variar de acordo com o fabricante. Para cada casa temos seis possibilidades de apertar um dedo da mão esquerda. O uso da mão esquerda funciona mais ou menos assim: cada dedo toma conta de uma casa, o dedo 1 fica com a primeira casa, o 2 com a segunda , o 3 com a terceira e o 4 com a quarta, e esse maneira de pensar é denominada de região. Existem no braço do violão algumas marcas, geralmente em forma de bolinhas que são feitas na 3ª, 5ª, 7ª, 9ª, 12ª casas, que servem para auxiliar no posicionamento dos dedos durante a execução.