Extinção da Mesopotâmia

              A região da mesopotâmia, a qual etimologicamente significa entre rios, e nos dias hodiernos é o Iraque, era composta por diversas civilizações, entre elas, a civilização hamurabiana, dos persas, sumérios, babilônios, fenícios, assírios e até mesmo Israel. Havia uma civilização mais antiga do que todas estas, foi um povo não pertencente ao grupo semita o qual ficou conhecido como ubaida, eles foram a primeira força civilizatória presente na região mesopotâmica, estabeleceram-se território entre 4.500 e 4.000 a.C. A suméria, porém, foi o povo que mais influenciou a região mesopotâmica, vindo a habita-la posteriormente, surgindo assim as primeiras cidades.

            Um dos principais motivos que levaram a região da mesopotâmia, a qual se situava entre os rios tigres e Eufrates, no sudoeste da Ásia, a se extinguir, era o fato do fácil acesso a região, pois, praticamente, não havia obstáculos para entrar. Diante desta problemática vários povos entravam e saiam da mesopotâmia sem grandes dificuldades, e acabavam explorando bastante a região ocupando e dominando os povos que lá viviam. Logo suas cidades foram sendo destruídas e cobertas pelas areias com o passar do tempo. A história política da mesopotâmia é marcada por sucessivas invasões, guerras, ascensão e declínio de diversos reinos e impérios.

As civilizações da mesopotâmia desapareceram há quase 2,5 mil anos e um dos responsáveis pelo seu desaparecimento foram os povos árabes, mongóis, entre outros. E com o evoluir da história as línguas faladas na região foi sendo esquecida de vez, juntamente com um pouco da sua cultura.

            Uma parte da cultura e descobertas que surgiram na mesopotâmia estão presentes em nossa sociedade, sendo algumas delas de grande importância, como a divisão do ano em 12 meses e a semana em 7 dias, a divisão do dia em 24 horas, a extração de raiz quadrada, a álgebra, o cálculo das quatro operações aritméticas, a crença nos horóscopos e os doze signos do zodíaco, o mítico código de Hamurabi que é objeto de estudo até hoje, entre outros fatores históricos. E vale destacar que a principal atividade econômica na região era a agricultura.

            Com todos estes fatores históricos ocorridos com o passar do tempo, o Estado de Israel, que fazia parte da extinta região da Mesopotâmia e sendo de grande importância para a história, cultura, religião e economia mundial, se reorganizou. Atualmente Israel, sem dúvida, é um Estado organizado, tendo como sistema de governo o parlamentarismo, é formado por judeus, tem acordos de paz com alguns países, como o Egito, por exemplo, faz parte da organização das nações unidas (ONU), é marcado por uma economia dependente da importação de grãos, carnes e petróleo, possui uma forte indústria aeroespacial de renome mundial e é um grande polo de tecnologia e informática. Ou seja, é um Estado importante para o mundo e a economia. E não se pode deixar de lembrar das intensas disputas que ocorrem no oriente médio, entre Israel e Palestina, porém não aprofundarei nisto porque foge o tema em comento.