A concepção política de justiça de John Rawls e os dois princípios de justiça escolhidos emj sua teoria. Para entender Rawls devemos primeiro saber a diferença básica de libertalismo e liberalismo, mas nisso vemos que J.R. é muito diferente dos demais liberais, pois a eficácia do sistema liberal não exclui a desigualdade e a miserabilidade dos outros, sempre terá poucos muito bem sucedidos e muitos bem pouco sucedidos e ainda mais gente que nem sucedeu.

Ele já mostra que devemos ser flexíveis a conceitos políticos extremistas, uma vez que ele sendo liberal acaba aceitando e tomando o melhor dos iguálitários, já ensinando que devemos nos despir de dogmas e conhecimentos para que então consigamos entender o próximo e assim aplicar seu primeiro princípio que é concernente a liberdade, que todos temos o direito de termos liberdades básicas, compatíveis com um sistema desenvolvido pra todos. Isso é fundamental para podermos ter uma mudança radical na sociedade, purificando beneficamente. Um exemplo disso é o nosso Brasil que ficou um tanto quanto mais leve do jugo dos portugueses,.que não tinham misericórdia e agora atingimos liberdades pessoais.

O segundo princípio é a regulação das desigualdades sociais e econômicas, temos assim que tenhamos uma sociedade com menos pobres do que aquela que não reverte as desvantagens para os menos favorecidos. Tendo também liberdade de igualdade na área do trabalho e da oportunidade para que todos tenhamos chance de fazemos faculdade e termos alto nível para aplicar conhecimento técnico. Assim os melhores vencem, não os que tem poder econômico se mantém perpetuados pelo poder pelo domínio de diplomas superiores e de vasto conhecimento que adveio de finança alheia, e que desqualifica os que não tiveram as mesmas oportunidades. Portanto quem tem bens e posses devem pagar boa quantia de dinheiro para trazer vantagens aos menos favorecidos.

O que mostra o interesse de Rawls para que a política tenha pontos fortes de trabalho. Vemos então que John Rawls é liberalista, mas inclinado a igualdade, pelo simples sentido que entende e buscou entender as necessidades dos ignorados, dos menos favorecidos, dos sem-crédito. Ele mostra como fundamentar uma sociedade livre e justa, distribuindo bens e direitos, através de regras e princípios justos que permitam a construção de uma sociedade justa. Rawls lembra que cada um quer favorecer suas vontades, mas justo é aquele que não se inclina às suas convicções, sem o contrato social, abandonando ideais e posições sociais e transferindo para uma posição originária atrás do véu da ignorância que fica imparcial para formular regras gerais que beneficiam todo mundo: o pobre, o rico; o grande e o pequeno; o homem e a mulher; o sábio e o louco; o saudável e o doente; o livre e o preso; o saciado e o faminto; o satisfeito e o sedento.

Enfim beneficiando e agradando a todos quanto possíveis. Seguindo mais ou menos na lambuja, do que fez o Nosso Senhor JESUS CRISTO, que veio ao mundo para doutrinar-nos no caminho da justiça, do juízo e da santidade e para isso deus sua vida para que fôssemos salvos do mundo enganos das concupiscências. Assim todos tem igualdade de oportunidades e todos partem da mesma condição.

Na parte que concerne a política de justiça (Pg 53-57 do livro "O liberalismo político" na parte "Conferência I" $2) O primeiro pressuposto é a concepção política (escolha de um ponto de partida, mas que não exclua outros, tendo as instituições políticas que formulem objetivos específicos), o segundo ponto é o modo de apresentação (que parte de uma visão auto-sustentada, mas deve sim mostrar de onde e qual doutrina se baseia e seja qual a transparência mais acessível), e a terceira característica, ponto ou pressuposto (que o conteúdo expresso é por idéias fundamentais gerais, devem ser minunciosamente detalhadas e prevendo que o utilitarismo tente beneficiar a maioria, mas não tangenciar a todos e o correto é que todos sejam beneficiados por políticas públicas, por medidas democráticas de direito). Portanto esse é o fundamento do nosso solucionador da problemática social: o nosso fundamentador John Rawls, o justo estudioso.