Cartas Zenner

A Parapsicologia Experimental possui abordagens qualitativas e quantitativas. A qualitativa concentra-se em experimentos que não permitem a repetição. É uma abordagem que exige registros apurados e um acompanhamento zeloso, estrito e altamente documentado.
Já a abordagem quantitativa privilegia o controle de variáveis, a exatidão nos experimentos, a capacidade da experiência ser repetida em qualquer laboratório e as análises estatísticas.
A seguir apresentamos os cálculos básicos para experimentos com Cartas Zener.

Considere as seguintes convenções:

p = probabilidade de ocorrência de uma determinada carta, ou seja, 0,2

q = probabilidade de não ocorrência de uma determinada carta, ou seja, 0,8

Er= número de ocorrências obtidas no experimento.

Ec= número de ocorrências esperadas pelo acaso.

n = número de tentativas.

d = desvio.

DP= desvio-padrão.

RC= razão crítica.

O valor apurado na Razão Crítica será o parâmetro de significância do experimento. Se o valor for igual ou menor que 2,57 o experimento não é significativo em termos de PES, ou seja, não sugere a presença de paranormalidade. Já a Razão Crítica superior a 2,57 sugere a existência de paranormalidade.

RESPOSTA: Como a razão crítica foi de 2,5 (portanto, abaixo do limite de 2,57) concluímos que o experimento não sugere a existência de paranormalidade.

OBSERVAÇÃO:
Os experimentos quantitativos supõem o rigoroso controle das seguintes variáveis: embaralhamento aleatório, impossibilidade de fraudes conscientes ou inconscientes (hiperestesias), etc.

REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Hernani Guimarães.Parapsicologia Experimental.3a.ed.São Paulo:Editora Pensamento, 1986.

NESTLER, Vicenzo. La Telepatia.4a.ed.Roma:Edizioni Mediterranee, 1992.