Exclusão social, essencialmente, é uma situação de falta de acesso às oportunidades oferecidas pela sociedade aos seus membros.

Enquanto a inclusão social é produto de políticas públicas dirigidas concretamente para o resgate e a incorporação da população marginalizada, oferecendo condições e acesso à organização social, como produtores e consumidores, cidadãos com plenos direitos e senhores de seu destino, beneficiando o capitalismo, a exclusão é inerente ao sistema capitalista, como fenômeno universal e inevitável, expandindo-se em ritmo e intensidade diferentes, ao acompanhar os ciclos de expansão e recessão da economia.

A exclusão social pode implicar privação de falta de recursos ou, de uma forma mais abrangente, ausência de cidadania, se, por esta, se entender a participação plena na sociedade, aos diferentes níveis em que esta se organiza e se exprime: ambiental, cultural, econômico, político e social. Daí que a exclusão social seja necessariamente multidimensional e se exprima naqueles diferentes níveis (ambiental, cultural, econômico, político e social), não raramente sendo cumulativa, ou seja, compreendendo vários deles ou mesmo todos.

Esse processo de exclusão está ligado a vários fatores. Dentre eles podemos destacar a má distribuição de renda, gerando uma precariedade em um importante fator, a moradia, Além desse fato, não são precárias apenas as moradias ou habitações, mas também todo o conjunto

de ?serviços comunais? (água, esgoto, luz elétrica, transportes) de certas áreas da cidades se encontram nesse estado. Além disso, grande parte desse problema se deve ao preconceito e a globalização.

Os neoliberais afirmavam que mercados livres e abertos produziriam ganhos de produtividade que fariam com que a competitividade criasse um novo mundo, onde o próprio mercado seria um agente social e instrumento de desenvolvimento social. Mas essa não foi a realidade, os ganhos de produtividade foram, de fato, enormes, mas a realidade é a exclusão social gerada a partir desta mesma concorrência, que massacra os indivíduos que não conseguem competir com os demais no mundo globalizado.

Como foi dito, o preconceito é também uma forma de exclusão, isto é, se não for a pior delas, pois julga a pessoa pela sua condição financeira, raça, religião,ou seja, tudo que é diferente entre elas, sendo assim, o preconceito é causado pela ignorância, isto é, o não conhecimento do outro que é diferente. A evolução de uma sociedade depende de quanto diferente ela é, só convivendo com as diferenças, tentando compreendê-las, podemos saber o que é certo para nós, o que gostamos, e então, depois de saber o que se passa com o indivíduo podemos criticá-lo. Sendo assim, o preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, pois exclui os indivíduos de uma forma mesquinha e sem fundamentos, o que na maioria das vezes, gera um sentimento de revolta nas pessoas afetadas por esse tipo de atitude.

Apesar disso, a humanidade está caminhando para que esta situação mude.

O fato é que o homem está começando a entender que, preconceito, discriminação, e por consequência, a exclusão, que não acrescenta nada em sua existência, pelo contrário, impede que este cresça culturalmente, pois perde a oportunidade de conviver e transformar-se, através do contato social com as pessoas a qual discrimina e exclui, ou seja, perde a oportunidade de conviver com o diferente.
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Acadêmicos: Bruna Dalto, Carla Cristina Quaggio, Carlos Roberto Oliveira Jovelino, Gustavo Tamanini Vieira, Renato Ivo Valer, Roberta Kelly.

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ? CPTL.