Excesso de alunos por sala em escolas privadas. 

                Almejando cada vez mais lucro, as instituições de ensino privado lotam suas salas causando grave prejuízo no aprendizado dos seus discentes. Em alguns Estados há fiscalização do Ministério Público, mas é o bom senso que deve prevalecer.

                Um dos principais problemas do excesso de alunos nas salas de aula é a diminuição da assimilação de conteúdo, consequência da falta de atenção. Nesses casos, as carteiras ficam mais próximas, facilitando a conversa paralela. Além de prejudicar o aprendizado, prejudica o professor também. Tendo que falar um pouco mais alto, forçando suas cordas vocais, o educador perde muito tempo da sua aula pedindo silencio e atenção dos discentes.

                Não há um consenso quanto ao número máximo de alunos. Há quem defenda 45 alunos por sala, outros, 35. Mas o que normalmente acontece nas grandes instituições privadas de ensino, são salas com 50, chegando até o absurdo de 60 alunos por sala. Não há como um profissional da educação manter a atenção de adolescentes, na faixa etária entre 14 e 17 anos, todo o tempo da aula. Ainda mais com os recursos tecnológicos existentes, para “competir” com o professor.

                Outrossim, faz-se necessário regulamentação da quantidade de educandos em uma sala de aula. Caso contrário, cada vez mais alunos serão prejudicados. O problema primeiro será a diminuição de suas notas, gerando uma insatisfação com o educador. Mas como fará o professor para manter a atenção de seus pupilos, quando, para esses adolescentes, é muito mais prazeroso contar para o colega daquela balada do dia anterior, ou ficar “navegando” no mundo virtual?