Excelência Escolar

A excelência escolar faz parte da problemática da sala de aula. Ela está presente na escola primária e secundária e o seu conceito está interligado com a avaliação, a qual é ummomento do trabalho escolar, que se distingue dos outros mais por uma certa dramatização da situação do que pelo conteúdo das tarefas. Porém muitas tarefas submetidas à avaliação são feitas pelo aluno, sozinho, em um período limitado, e com atividades que ele já exercitou em aula antes.

Para saber a que tarefas a avaliação continua se refere deve-se analisar o currículo real, ou então, o plano de estudo oficial. De nada adianta o trabalho escolar possuir caráter restritivo, com aspecto fragmentado, rotineiro, freqüentemente entediante, constantemente exposto ao olhar e ao julgamento do professor.

O professor deve proporcionar aos seus alunos verdadeiras competências e diversas habilidades e estratégias, para que a excelência escolar não seja considerada uma competência do saber ou inaptidão para aprender. Na medida que a excelência é o produto de um trabalho, o aluno dosa seu esforço em função da necessidade do momento.

Dessa maneira, será possível distinguir os alunos bem sucedidos, os quais mobilizam todos os seus recursos; dos alunos mal sucedidos, os quais quase nunca se engajam na competição por excelência, faltam a escola sempre que possível, ficam ausentes mentalmente nas atividades, não fazem tema de casa e são indiferentes às notas ruins.

Em termos de êxito propriamente ditos, as correlações, mesmo negligenciáveis, não são suficientes fortes para fundar toda a explicação sobre a realidade escolar. Trata-se, especialmente, de explicar todas as desigualdades de êxito.

Deve-se levar em consideração, o processo de criação das hierarquias de excelência e dos julgamentos de êxito e também a natureza exata dos recursos e das competências postos em andamento nas situações de avaliação.

Enquanto não se souber de que é feita a excelência escolar e enquanto for comparada ao domínio dos programas, não se pode levantar hipóteses abstratas, e até mesmo absurdas.