O exame andrológico é de extrema importância para que se faça uma seleção do gado de corte, com o objetivo de melhorar a qualidade reprodutiva do rebanho. Recomenda-se fazê-lo antes do início de cada estação de monta, pelo menos uma vez por ano, sendo que o ideal seria a cada seis meses.

O melhoramento genético acontece naturalmente, ao se descartarem os touros reprovados no exame. Os que são considerados de boa qualidade reprodutiva conseguem cobrir maior número de fêmeas, gerando maior lucro e economia ao produtor, segundo o professor Guimarães, de Viçosa. Afirma, ainda, que o exame andrológico, além de ter baixo custo, “é mais um auxílio para nivelar por cima o rebanho”.

Esse exame, nos últimos tempos, se popularizou tanto que se tornou condição essencial na certificação do potencial do touro para a reprodução e conquista de mercado. São necessários alguns conhecimentos a respeito do exame. Trata-se da avaliação completa do aparelho reprodutor dos touros para medir sua eficiência, antes do início da estação reprodutiva. Para ser considerado bom, o touro tem que emprenhar 30 fêmeas, em média, numa estação de monta de curta duração (60 a 90 dias).

O exame andrológico possibilita avaliar problemas de infertilidade, detectar o estado clínico do animal, além da qualidade do sêmen. Tem que se levar em conta a interferência direta de alguns fatores, como o estresse, traumas, manejo incorreto, entre outros, no resultado dessa avaliação. Eles podem causar algum transtorno ao animal, durante sua vida reprodutiva, que dura entre cinco e seis anos, explica Luís Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da Agro-Pecuária CFM, de São José do Rio Preto, SP.

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