Lápis, caneta,
Até carvão,
Os versos se compõem
Com o trabalho da Mão.

Riscos, rabiscos,
Tanto faz a moldura,
Não importa ser famoso,
Escrever é aventura.

Nas folhas, o risco,
Não desdenho,
Porque não saber ler,
É escrever com um desenho.

Logo o lápis termina
Seu fino ofício,
E digo
com apreço,
Afinal, eu também escrevo!