Atualmente na aqüicultura, cada vez mais, vêm-se intensificando os estudos para obtenção de diretrizes acerca de qual seria o alimento vivo ideal, para suas pesquisas com criações de organismos aquáticos em cativeiro.
Segundo COSTA (1972), o uso de alimento macerado fresco de qualquer tipo não convém às larvas, pois tende a provocar a contaminação bacteriana e a conseqüente deterioração da água nos tanques de cultura. Além disso, sabemos que a maioria das larvas não se alimentam de material que repousa no fundo dos aquários de criação, preferindo alimento vivo em suspensão.
A Artemia SP é um microcrustáceo, desde os anos 30 é considerado como excelente alimento para larvas e post-larvas de peixes e crustáceos, resultando em um significante avanço na aqüicultura. A vantagem de seu uso, é que o cultivo inicia-se de um produto aparentemente inerte, os cistos secos, que são de fato embriões inativos, estes são comercialmente viáveis e podem ser por vários anos. Ele tem que ser incubados por 24 horas em água do mar para produzir larvas livres-natantes (SORGELOOS, 1982).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTA,P.F. Nota sobre a ocorrência e biologia de Artemia salina(L) na região de Cabo Frio(RJ). Instituto de Pesquisa da Marinha. Rio de janeiro-RJ, Nº66, P. 1-15,1972.

COSTA, P.F & VERGARA, E.M. Resumo de dados sobre a bioecologia de Artemia salina Leach , 1812. Rio de Janeiro-RJ, 8p.il. Mimeografado.