ESTUDO FITOSSOCIOLÓGICO EM UMA FLORESTA RIPÁRIA NO MUNICÍPIO DE ITAPETINGA - BA

 

IN A PHYTOSOCIOLOGICAL STUDY RIPARIAN IN THE CITY OF ITAPETINGA - BA

 

Fernando George Freitas Damasceno1

Ava Isadora Seixas Santos2

Lidiane Silva Souza 3

RESUMO

As florestas ripárias têm papel fundamental na manutenção dos recursos hídricos. Apesar de legalmente protegidas, vem sendo sistematicamente substituídas pela agricultura, formações de pastos e outras formas de uso desordenado dos recursos naturais. Itapetinga-BA está situada às margens do rio Catolé e não foge desta realidade. São poucos os estudos realizados no local, e devido à falta de informação sobre as matas ripárias do município, bem como a inexistência de estratégia de proteção dessas áreas este trabalho teve o objetivo de realizar um estudo fitossociológico da floresta riparia do rio Catolé. Nesta pesquisa foram estabelecidas quatro parcelas de 20x20m onde foram amostrados todos os indivíduos com Perímetro à altura do Peito maior ou igual a 20 cm de diâmetro. Foram observados os seguintes parâmetros: densidade, dominância, índice de valor de cobertura, índice de Shannon (H’). A densidade total foi de 31,83 indivíduos/há, em relação à dominância relativa, observou-se que a espécie de maior destaque foi Samanea saman a qual representou 82,82% das espécies amostradas, e o índice de Shannon (H’) foi de 0,46 nats.ind-1. Os índices levaram a resultados que demonstraram baixíssima diversidade arbórea na área de estudo.

 

Palavra-chave: Educação ambiental, Fitossociologia, Floresta ripária.

 

 

_______________________

1  Graduado em Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB.

Graduada em Geografia. Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC – Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB.

3  Pós Graduanda em Gestão, Licenciamento em Auditoria Ambiental. Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).

ABSTRACT

The riparian forests play a vital role in maintaining water resources . Although legally protected , is being systematically replaced by agriculture , formations of pastures and other forms of disordered use of natural resources . Itapetinga -BA is situated on the river Catolé not escape this reality . Few studies have taken place there and the lack of information on riparian forests in the municipality as well as the lack of strategy for protection of these areas this work aimed to perform a phytosociological study of riparian forest river Catolé . This research were established four plots of 20x20m was sampled all individuals with circumference at breast height of greater than or equal to 20 cm in diameter. We observed the following parameters : density, dominance index, margin , Shannon index (H ' ) . The total density was 31.83 individuals / ha , compared to the relative dominance , it was observed that the species was most prominent

Samanea saman which represented 82.82 % of total species , and the Shannon index (H ' ) was 0.46 nats.ind -1. The rates have led to results that showed very low tree diversity in the study area.

KEYWORD : Environmental education , phytosociology , riparian forest .

 

INTRODUÇÃO

 

O Brasil possui uma grande diversidade de espécies vegetais, encontrada nos

mais diferentes ecossistemas do seu território, entre elas, estão as vegetações que se desenvolvem as margens de rios, riachos, córregos, ou outros corpos d’água. Esse tipo de vegetação recebe diversos nomes e os mais comuns são mata ciliar, mata de galeria, matas ripárias.

Segundo (Campos, 1912) florestas ripárias ou ripícolas são formações vegetais extremamente importantes em termos ecológicos, sendo essenciais para a manutenção da qualidade da água dos rios e da fauna ictiológica. De acordo com (Redford e Fonseca, 1986), tais florestas são, também, essenciais para a sobrevivência da fauna de mamíferos das regiões do cerrado e da caatinga, provendo refúgio, água e alimento. Os autores salientaram, ainda, que aquelas

florestas funcionam como corredores de penetração no cerrado para espécies de animais provenientes da Floresta Amazônica e Mata Atlântica, levando a uma importante permuta genética (fluxo gênico).

A mata ciliar ou ripária é considerada pelo Código Florestal Federal Lei número 4771 de 15/09/65 como área de preservação permanente (APP). Mas apesar de serem protegidas por lei, as vegetações que correspondem às matas ripárias sofrem com as ações antrópicas, que refletem principalmente na fragmentação e formação de pastos. A importância da vegetação correspondente à mata ripária em termos ecológicos é imensurável, porém os benefícios mais notadamente reconhecidos são a proteção e manutenção dos recursos hídricos.

Considerando que muitas cidades foram formadas às margens dos rios, reduzindo a cobertura de vegetação ciliar. Hoje muitas cidades sofrem de inundações constantes decorrentes desse desenvolvimento desordenado.

A cidade de Itapetinga, por exemplo, se desenvolveu as margens do Rio Catolé e a utilização desenfreada e intensiva de seus recursos sem o manejo adequado resultaram na degradação do mesmo. A substituição das áreas florestais nativas por pastagens para produção animal abriu clareiras onde se visualiza facilmente a ausência de vegetação arbórea além do desmatamento florestal a Bacia sofre com outras ações antrópicas como despejo de afluentes domésticos e industriais.

Tendo em vista a necessidade de preservação destes ecossistemas, tornam-se

fundamentais, entre outros, estudos de caráter fitossociológico, ampliando os conhecimentos sobre estrutura e dinâmica dessas formações vegetais. Dessa forma, a pesquisa fitossociológica fornece subsídios para implantação de programas de conservação e manejo das matas ripárias. Segundo (Rodrigues e Gandolfi, 2004), estes programas devem assumir a difícil tarefa de reconstruir as complexas interações existentes numa comunidade florestal, de maneira a permitir a sua autoperpetuaçãolocal.

Por conta desta realidade cruel torna-se necessário a tomada de medidas preventivas e controle da exploração dos recursos naturais. Dado o exposto, o

presente trabalho, realizou um estudo fitossociológico na mata ripária do rio Catolé, localizada na zona urbana do município de Itapetinga-Ba.

 

MATERIAL E MÉTODOS

 

Para a análise da estrutura fitossociológica da mata ciliar do rio Catolé optou-se

pelo método de amostragem em parcelas, descrito por (Rodrigues, 1988). Foram demarcadas quatro parcelas contíguas de 20 x 20m. Neste estudo foram considerados todos os indivíduos arbóreos que apresentassem perímetro à altura do peito (PAP) igual ou superior a 20cm, obtido por medição direta com fita métrica. As espécies amostradas foram enumeradas com uma placa de identificação numérica. As informações referentes ao PAP, aos valores estimados de altura e características específicas dos indivíduos foram anotadas em diário de campo.

A identificação do material foi realizada no campus da Universidade Estadual

do Sudoeste da Bahia (UESB), a partir da orientação do Professor Antônio Fernando de Paula Costa com a utilização de bibliografia especifica. Os materiais coletados foram montados em exsicatas que foram entregues à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Foram realizadas quatro excursões ao campo para realização do trabalho.

As informações obtidas durante a pesquisa foram avaliadas através de parâmetros utilizados na análise de estudos fitossociológicos. Esses parâmetros se referem ao Índice de valor de cobertura que revela a importância ecológica de cada espécie da área amostrada através da soma da densidade relativa (Dri) e da dominância relativa (Dori) de cada espécie. O (I.V.C.) é o índice de valor de cobertura da espécie. Trata-se de um índice constituído pela soma dos parâmetros relativos incluindo-se a freqüência podendo variar até 200 (ARAÚJO, 2006). A densidade determina a quantidade de indivíduos dentro de uma comunidade vegetal sendo expressa pela densidade total (Dti), e pela densidade relativa da espécie, a qual expressa, em percentagem, a relação entre os números de indivíduos amostrados. A densidade da uma idéia do tamanho da população na área estudada, mas não da o tamanho dos indivíduos, nem formas como estão distribuídos no espaço, embora o padrão espacial da população influa nos valores da densidade (ARAÚJO, 2006). Os cálculos de densidade são obtidos da seguinte forma: a densidade total é representada por Dti= N/ar, Onde N é o número de indivíduos amostrados de todas as espécies e ar refere-se à área da amostra (geralmente em hectare- há); a densidade absoluta Daí=ni/ar, na qual o ni é o número de indivíduos amostrados da espécie i. e a densidade relativa, Dri=(ni/N)*100, indica que N refere-se ao número de indivíduos da espécie. Dominância, que se trata da biomassa de cada espécie da floresta e é definida a partir da área basal do tronco das arvores, sendo representada pela dominância específica relativa (Dori) e dominância absoluta (Doi). Dori=Abi/ab onde Abi é a área basal da espécie i e ab é área total; e a dominância absoluta Doi=Abi/há.

Segundo Aguiar (2003) este parâmetro da a taxa de ocupação do ambiente pelos indivíduos da espécie i, por unidade de área expressa em m2/há. A diversidade específica será determinada pelo índice de H’ Sann.om (H’) e a equabilidade pelo índice de J’ Pielou (E), conforme sugerido por (ODUM,1998) e (SCHAFER, 1984).H=_ PI(Inpi) onde pi= ni/N. E= H/LOG.S na qual H é o índice de Shannom e S refere-se ao número total de espécies.

Os dados obtidos no trabalho foram organizados em tabelas do Excel Explorer, onde foram calculados todos os dados referentes aos parâmetros fitossociológicos acima citados.

As áreas foram aleatoriamente identificadas como parcelas: A, B, C, e D.

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

Os dados gerais encontrados na floresta ripária do Rio Catolé foram apresentados na Tabela 1. Os parâmetros fitossociológicos foram calculados e

sintetizados na Tabela 2, sendo submetidos à análise no decorrer deste capítulo.

Tabela 1. Dados gerais sobre a Floresta Ripária do Rio Catolé.

PARCELA   (A)

Família

Espécie

PAP1

Área basal

Altura

1

Mimosaceae

Samanea saman

0,62

0,3

6

2

Mimosaceae

Samanea saman

0,23

0,04

3

3

Mimosaceae

Samanea saman

0,75

0,44

8

4

Mimosaceae

Samanea saman

0,92

0,66

8

5

Mimosaceae

Samanea saman

1,2

1,13

10

6

Mimosaceae

Samanea saman

1,4

1,54

10

7

Mimosaceae

Samanea saman

1,8

2,54

12

8

Papilonoideae

Sesbania virgata

0,5

0,2

3

PARCELA   (B)

Família

Espécie

PAP1

Área basal

Altura

1

Mimosaceae

Samanea saman

0,67

0,35

8

2

Mimosaceae

Samanea saman

0,46

0,17

5

3

Mimosaceae

Samanea saman

1,1

0,95

9

4

Mimosaceae

Samanea saman

0,74

0,43

6

5

Mimosaceae

Samanea saman

1,13

1

6

6

Mimosaceae

Samanea saman

1,25

1,23

9

7

Mimosaceae

Samanea saman

1,19

1,11

9

8

Mimosaceae

Samanea saman

1,07

0,9

8

9

Mimosaceae

Samanea saman

0,3

0,07

4

10

Papilonoideae

Sesbania virgata

0,3

0,07

3

PARCELA   (C)

Família

Espécie

PAP1

Área basal

Altura

1

Papilonoideae

Sesbania virgata

0,23

0,04

3

2

Papilonoideae

Sesbania virgata

0,46

0,17

3

3

Papilonoideae

Sesbania virgata

0,29

0,07

3

4

Papilonoideae

Sesbania virgata

0,24

0,05

3

5

Papilonoideae

Sesbania virgata

0,24

0,05

3

PARCELA   (D)

Família

Espécie

PAP1

Área basal

Altura

1

Myrtaceae

Eucalyptus melanophoia

1,07

0,9

15

2

Myrtaceae

Eucalyptus melanophoia

0,66

0,34

10

3

Myrtaceae

Eucalyptus melanophoia

0,7

0,38

12

4

Myrtaceae

Eucalyptus melanophoia

0,73

0,42

12

1 PAP - Perímetro a altura do peito em metros.

Tabela 2: Dados gerais das espécies da Floresta Ripária do Rio Catolé separados por parcelas amostrais.

PARCELA   (A)

Espécie

ni/sp1

Daí2

Dri3%

Ab/sp4

Da5

Dori6%

IVC7%

Samanea saman

7

0.28

87.5

6.66

166.54

97.14

184.64

Sesbania virgata

1

0.04

12.5

0.20

4.91

2.86

15.36

Total

8

 

100

6.86

 

100.00

200.00

PARCELA   (B)

Espécie

ni/sp1

Daí2

Dri3%

Ab/sp4

Da5

Dori6%

IVC7%

Samanea saman

9

0.36

90

6.21

155.25

98.88

188.88

Sesbania virgata

1

0.04

10

0.07

1.77

1.12

11.12

Total

10

 

100

6.28

 

100.00

200.00

PARCELA   (C)

Espécie

ni/sp1

Daí2

Dri3%

Ab/sp4

Da5

Dori6%

IVC7%

Sesbania virgata

5

0.2

100

0.36

9.00

100.00

200.00

 

 

 

 

 

 

 

 

Total

5

 

100

0.36

9.00

100.00

200.00

PARCELA   (D)

Espécie

ni/sp1

Daí2

Dri3%

Ab/sp4

Da5

Dori6%

IVC7%

Eucalyptus melanophoia

4

0.16

100

2.04

51.00

100.00

200.00

 

 

 

 

 

 

 

 

Total

4

 

100

2.04

51.00

100.00

200.00

 

Tabela 3: Dados gerais das espécies da Floresta Ripária do Rio Catolé – média

geral das parcelas amostrais._

Espécie

ni/sp1

Daí2

Dri3%

Ab/sp4

Da5

Dori6%

IVC7%

Eucalyptus melanophoia

4

0.16

11.85

2.04

51

30.62

55.62

Samanea saman

16

0.64

14.8

6.66

166.54

97.14

156.4

Sesbania virgata

7

0.28

5.18

0.2

4.91

2.86

28.79

Total

27

 

31.83

8.96

 

100

240.81

1 Número de indivíduos por espécie;

2 Densidade absoluta específica por espécie;

3 Densidade relativa por espécie;

4 Área basal por espécie;

5 Dominância absoluta específica por espécie;

6 Dominância específica relativa;

7 Índice de valor de cobertura;

DENSIDADE

As análises dos dados constataram uma densidade total arbórea de 31,83 indivíduos/ha com PAP igual ou acima de 20 cm na floresta ripária do rio Catolé, verificando-se outros trabalhos observou-se que: Figueiredo (1999) realizando estudos em uma floresta secundária em Angatuba - SP trabalhando com PAP maior ou igual a 10cm encontrou 2516 indivíduos/há. O estudo realizado por Soares (2000) na mata ripária do Poço Escuro apresentou uma densidade de 736 individuos/ha, sendo como critério o PAP maior ou igual a 20cm, mesmo critério utilizado durante a pesquisa da mata riparia do rio Catolé. Ao pesquisar um trecho de floresta estacional semidecidual em Itatinga- SP, Ivanauskas et al. (1999) encontrou uma densidade total de 2271,43 indivíduos/há, o autor afirma que este valor é superior ao encontrado na maioria dos trabalhos realizados nas áreas de floresta estacional com PAP de 20cm. Dias et al. (1998) ao analisar florestas ciliares do rio Lapó – PR com DAP maior ou igual a 5 cm (PAP 15,7 cm) obtiveram uma densidade de 1594

individuos/há.

Ao comparar a Mata da Floresta Ripária do Rio Catolé com os trabalhos acima citados, observa-se que a densidade desta foi baixa. Entretanto as pesquisas

adotaram PAPs e padrões diferenciados de métodos estatísticos.

Com relação à densidade relativa (Dri) das espécies da Mata ciliar do Rio Catolé (Tabela 4) pode-se observar que os indivíduos com Dri por média dos parcelas amostradas foram: Samanea saman com 14,80 %, Sesbania virgata 5,18 % e Eucaslyptus melanophoia com 11,85%.

Esses dados permitem afirmar que a Samanea saman, do total de espécies amostradas, abrangem 46,49% da densidade relativa. Enquanto que as espécies restantes juntas somam 54,51% do total.

No trabalho de Meira-Neto et al. (1997) as espécies que apresentaram maior

densidade relativa foram Protiun Heptaphyllum, Xylopia sericea, Apulleia leiocarpa e Siparuna guianesis.

DOMINÂNCIA

 

Em relação à Dominância absoluta específica por espécie (Dor) (Tabela 1), observou-se que a espécie de maior destaque foi a Samanea saman a qual representou um total de 82,82% das espécies amostradas. Em relação a dominância específica relativa a espécie Eucalyptus melanophoia apresentou 59,26% representando área basal de 12,87% o restante das espécies obteve área basal total de 2,27%, considerando que quanto maior a área basal maior será a dominância específica relativa.

Observando-se outros trabalhos verifica-se que no Poço Escuro as espécies de maior dominância foram respectivamente Ormosia arbórea, Ocotea sp, Mabea

fistulifera, C. langsdorffi, Roupada brasiliensis. Pode-se observar que houve diferenças entre as espécies encontradas entre a duas áreas. Aguiar (2003) analisando um trecho de floresta ombrófila densas, em um parque estadual de

Carlos Botelho em São Miguel Arcanjo-SP, verificou que M. crassipedicelata se

destacou pela sua alta dominância, refletindo os DAPs avantajados na maioria das 258 indivíduos amostrados. Segundo Imanã-Ecinas (1997), Na floresta de galeria do Capão Comprido – DF, as espécies dominantes foram Copairefa langsdorffii, Vochysia piramidales, Licanea apétala, Sclerobium paniculatum. Na pesquisa realizada por Dias et al. (1998) em um componente arbóreo de áreas ciliares, a espécie com maior dominância relativa foi: Casearia obliqua, estando entre as árvores mais altas desta floresta. Loschi (1999) observou que com relação à dominância absoluta as espécies Protium spruceanum obtiveram o maior valor para a mata ciliar em Itumirim – MG.

 

ÍNDICES DE VALOR DE COBERTURA

 

Considerando o índice de valor de cobertura (IVC), ou seja, a espécie de maior importância ecológica da Floresta Ripária do Rio Catolé, a espécie Samanea saman com 156,40%, obteve o maior índice (figura 9). Considerando os dois quadrantes onde foram encontradas a espécie Samanea saman, observa-se o

seguinte: parcela (A) 184.64 % e parcela (C) 188.88% onde essa espécie se destacou de forma relevante, considerando-se que o somatório das outras espécies nos mesmos quadrantes obtiveram 26,48% do total.

Dias et al. (1998) em seu estudo demonstrou as espécies mais importantes em IVC, as seguintes espécies: Eugenia blastantha, Faramea porophyllam, Casearia obloqua, Nectandra grandiflora, Sabastiana commersoniana, Casearia sylvestris e Actinostemon concolor. Aguiar (2003) observando que as espécies Alchornia triplinervia e Cabralea canjerana são as espécies que mais se destacaram, com altos valores de IVC. Em relação às espécies mais significativas em IVC, Meira neto (1997) encontrou as seguintes espécies: Protium heptaphyllum, Xylopia sericea, Apuleia leiocarpa, Brysonima variabillis, Tapirira guianensis e Hirtella hebeclada.

Essas informações indicam que não há nenhuma semelhança com as espécies mais importantes da Floresta Ripária do Rio Catolé, em relação a este índice, ressaltando que na mata ripária do rio Catolé forma encontrados espécies exóticas como a Eucalyptus melanophoia.

Em relação à família, a Mimosaceae se destacou pela representante Samanea saman. Leite (2008) concluiu que as famílias de maior IVC foram Lauraceae, Euphorbiaceae, Celastraceae, Meliaceae, Solanaceae, Salicaceae, Myrtaceae, Fabaceae/Papilonoideae, Rubiaceae e Rosaceae que, juntas, somaram 70,6% do IVC total. Essas famílias, exceto Celastraceae, são normalmente citadas entre as de maior IVC em florestas estacionais (LEITE, 2008, pag. 3). Souza e

Lorenzi (2005) salientaram que essa família é especialmente bem representada na Mata Atlântica do Sudeste do Brasil, onde é abundante tanto em número de

espécies quanto de indivíduos.

 

DIVERSIDADE

 

Na floresta ripária do Rio Catolé o índice de Shannon (H’) foi de 0,46 nats. ind-1, e comparando-se com outros trabalhos sobre fitossociologia de floresta ripárias e os índices de diversidade encontrados, observa-se que a média está muito abaixo. Dias et al. (1998) constatou um índice de 3,67 nats.ind-1 na mata ripária do rio Iapó-PR. Carvalho (2005) concluiu que, o índice de diversidade de Shannon encontrado para a Mata de Três Marias (H' = 3,73 nats.ind-1) está entre os menores valores encontrados nos cinco levantamentos de florestas ripárias de Minas Gerais, superando apenas a floresta de Santa Vitória (H' = 2,89 nats.ind-1); os valores encontrados em Bom Sucesso, Itambé do Mato Dentro, Conquista e Martinho Campos foram, respectivamente, 4,33; 4,32; 3,85 e 3,77 nats.ind-1. Na floresta de Poço Escuro o índice foi de 3,91 nats.ind-1 (Soares –Filho, 2000). Berg (2000) encontrou índice de Shannon 3,92 nats.ind-1 A diversidade biológica nesses fragmentos está ligada ao tamanho e formato

do fragmento (VIANA, 1991, pag.132), mas também fortemente relacionada à diversidade de condições locais e ao histórico de perturbação da área (PARKER, 1999, pag.34). Devido a esse histórico, muitas vezes uma área bastante extensa pode apresentar baixa diversidade, e pequenos fragmentos podem apresentar alta diversidade de espécies (Leite, 2008, pag.3).

De acordo com Soares-Filho (2000), florestas com índice de Shannon abaixo de 1,99 nats.ind-1 são consideradas “florestas de baixa diversidade”; as que apresentam índices entre 2 e 2,99 nats.ind-1 como “florestas de média/baixa diversidade” as que situam entre 3 e 3,99 nats.ind-1 como “florestas de média/alta diversidade” e as florestas com índice em torno de 4 e 4,99 como “florestas de diversidade alta” e com (h’) acima de 5 com “florestas com altíssima diversidade.

Pelos dados obtidos podemos constatar a baixíssima diversidade da floresta ripária do Rio Catolé encontrados neste trabalho. De acordo com Odum (2004), o índice de Pielou, é o segundo principal componente para análise de diversidade, pois o mesmo mede o grau de uniformidade na distribuição dos indivíduos entre as espécies.

O índice de equabilidade de Pielou (J’) encontrados neste trabalho foi de 0,32

demonstrando um índice baixo quando comparados com outros trabalhos com

mesma metodologia. Berg (2000) realizando estudos da composição florística e

estrutura fitossociológica de uma floresta ripária em Itutinga, MG, e comparação com outras áreas identificou um índice de equabilidade de Pielou, em 0,79 na área estudada.

Loschi (1999) ao realizar estudos em um continuo de mata ciliar em Itumirim –MG concluiu que a família Fabaceae destacou-se com maior riqueza de espécie (15) e gêneros (13), representado 14,7 do total de espécies registradas.

Sanches (1998) pesquisando uma floresta ripária na mata atlântica em Ubatuba – SP seguindo o mesmo método experimental realizado no estudo da mata ripária do Rio Catolé com total de área amostrada totalizando 0,40, identificou 120 espécies, distribuídas entre 83 gêneros e 37 famílias e destacou família Myrtaceae com o maior número de indivíduos entre as famílias amostradas.

Riqueza de espécies relativamente elevada é característica comum em florestas ciliares devido a uma heterogeneidade ambiental comumente superior à de florestas de terra firme próximas. Entretanto a dominância de poucas espécies indica perturbações no ambiente, evidenciando-se uma floresta em estádio de sucessão inicial. (PARKER, 1999, pag.34).

Durante a coleta de dados foi observado alguns fatores de degradação na área, como a presença de animais bovinos e eqüinos que se utilizaram da mesma principalmente para obtenção de água. Observou-se também que esses animais além de se aleitarem de algumas plantas pisoteiam outras impedindo seu estabelecimento.

Além dos problemas citados ao qual a mata ripária do Rio catolé está submetida é comum, na área que banha a região central de Itapetinga ver criadores deixado o gado para pastar. É comum na mesma área ver lixo oriundo da central de abastecimento sendo despejado a céu aberto, além de esgoto doméstico e resíduos industriais sendo despejados no leito do rio.

 

ANÁLISE FLORÍSTICA

 

Essa análise foi realizada levando em consideração apenas as duas espécies

mais representativas segundo os índices fitossociológicos calculados.

Staples (2006) define a espécie Samanea saman como: Nativa de distribuição na América do Sul e do norte. O tamanho alcança tipicamente 15-25 m (50-80 ft) alto com uma coroa larga tipicamente 30 m (100 ft) no diâmetro. Em relação ao hábitat, cresce melhor nas planícies do mar em nível a 300 m (1000 ft). A vegetação ocorre naturalmente em savanas e em florestas decíduas e em corredores ripários.

Adaptam-se a uma escala larga de tipos do solo e de níveis do pH. Taxa de crescimento moderada de 0.75-1.5 m/yr (2.5-5 ft/yr) por o ano. Os representantes dessa espécie amostrada na mata ripária do Rio Catolé obtiveram uma média de altura de 7,56m e área basal total de 0,63. Em relação ao (VIE) valor de importância da espécie, obteve a média de 58,47 sendo configurado como a espécie de maior valor ecológico em relação aos parâmetros utilizados nesta pesquisa. Porém, é necessário mais estudos sobre a espécie e sua influência neste ecossistema a fim de determinar sua importância no que diz respeito à manutenção da mata Ripária do Rio Catolé.

Segundo definição de Araujo (2006) a Sesbania virgata é uma espécie arbórea, pioneira e de ocorrência natural no Brasil. Pertence à família Leguminosae- Papilionoideae sendo recomendada para recuperação de áreas degradadas devido a sua rusticidade e capacidade de estabelecer simbiose com rizóbio. Mas, apesar de sua ampla distribuição, até o momento não há uma descrição morfológica das estruturas de propagação e da planta na fase inicial de desenvolvimento. Esta espécie esta amplamente distribuída ao longo da bacia hidrográfica do Rio Catolé, no entanto as medidas de PAP utilizadas nesta pesquisa abrangem poucos indivíduos dessa espécie por se tratar de uma espécie arbustiva de tronco fino, dessa forma ocasionando baixo índice de valor de cobertura durante esta pesquisa.

Na parcela(B) (Tabela 2) foram identificados cinco exemplares dessa espécie representando uma área basal de 0,36 %, ressaltando que o baixo índice dessa unidade de medida está diretamente relacionado com o porte da espécie.

Uma das estratégias mais recomendadas em planos de recuperação é reproduzir o padrão natural das comunidades vegetais, o que aumenta a probabilidade de sucesso na recuperação ambiental, além de contribuir para reduzir os custos desses projetos (ARAÚJO et al., 2006).

Em relação a espécie de eucalipto encontrada, existem disparidades entre os  autores, que divergem quando se trata da importância dessa espécie nos ecossistemas, trata-se de uma espécie exótica, e em nenhum estudo pesquisado durante este trabalho foi localizado a identificação da mesma em áreas de florestas Ripárias.

A SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOLOS (2009), afirma que o manejo integrado em bacias hidrográficas, incluindo a plantação de eucalipto e a manutenção dos remanescentes de Mata Atlântica, concentrada nas áreas de maior declividade, é uma forma de preservar a biodiversidade, além de proteger o solo contra erosão.

O eucalipto não substitui em nenhum momento a vegetação nativa e áreas de proteção ambiental como matas ciliares, ele é uma árvore, mas não para isso, a vegetação ideal de um local é aquela préexistente, a nativa, em todas as suas características selecionadas por eras (ATTANASIO, 2008, pag. 60)

 

Dessa forma é necessário mais estudos dessa espécie para uma definição mais precisa.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Pelos dados obtidos podemos constatar a baixíssima diversidade da floresta ripária do Rio Catolé encontrados neste trabalho, houve predominância absoluta da espécie Samanea saman, pois esta ocorreu com maior freqüência.

Quando se compara o número de espécies amostradas neste trabalho com o número de espécies amostradas em outros em diversas regiões, verifica-se que na maioria deles foi encontrada mais de quarenta espécies, indicando que a área estudada apresentou baixa diversidade, dessa forma pode-se concluir que esta área sofre um intenso processo degradativo, como foi discutido ao longo deste trabalho, sendo necessárias medidas rápidas de recuperação da área estudada, além de outros trabalhos que levantem dados ao longo da bacia hidrográfica.

Finalmente, como se trata de uma área urbana localizada no centro da cidade

onde as opções de lazer e recreação em áreas livres são bastante restritas acreditase que a melhor destinação da área, após o reflorestamento, seja transformá-lo em um Parque Municipal, como forma de conservar os recursos naturais e a biodiversidade local.

 

 

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