RESUMO: O uso alternativo de vegetais no trato de algumas enfermidades é comumente difundido em vários países. Este uso se deve a sabedoria de antepassados de certas comunidades, sendo mais intensa em populações interioranas e rurais, onde este conhecimento é geralmente difundido. O presente trabalho consiste num levantamento Etnobotânico e Etnofarmácologico de plantas medicinais utilizadas pelo município de Juina, do Estado do Mato grosso. O levantamento foi realizado por meio de entrevistas semiestruturadas distribuídas aleatoriamente à comunidade local, visando coletar o máximo de dados possíveis sobre as plantas: quanto o seu uso, parte utilizada, com quem aprendeu o nome popular e a comparação com a literatura.



PALAVRAS CHAVES: PLANTAS MEDICINAIS, ETNOFARMACOLOGIA, BOTANICA.



Abstract:SUMMARY: The alternative use of vegetables in treating some diseases is commonly spread in several countries. This use should the wisdom of certain communities ancestors, being more intense in inland and rural populations, where this knowledge is generally widespread. This paper is a survey Ethnobotanical and ethnopharmacological of medicinal plants used by the city of Juina, Mato Grosso. The survey was conducted through semi-structured interviews randomly distributed to the local community, in order to collect as much data as possible about the plants: as its use, used part, from whom he learned the popular name and the comparison with the literature.



INTRUDUÇÃO

Na sociedade em que vivemos é comum o uso de plantas medicinais em ritos religiosos, tratamento terapêutico popular e científico. Recorrer à natureza como forma de sanar enfermidades é de longa data, até mesmo porque os recursos sistematizados nem sempre estiveram disponíveis à população ou ainda estão em processo de desenvolvimento científico.

Observar a história do uso de plantas medicinais nos atenta para a importância que os conhecimentos das sociedades e a interação das mesmas com o meio ambiente geram em benefício das sociedades presentes e futuras (COSTA e SILVA, 2014). Toda a sociedade humana acumula um acervo de informações sobre o ambiente que a cerca, que lhe possibilita interagir com ele para prover suas necessidades de sobrevivência. Neste acervo, insere-se o conhecimento relativo ao mundo vegetal com o qual estas sociedades estão em contato (AMOROZO, 1996).

Vale ressaltar que o conflito entre as formas de cura alternativa e o saber científico ocorre a partir do momento em que os leigos exerciam formas alternativas de cura, e este conhecimento era, em geral, desvinculado do saber acadêmico, sendo então considerado ilegítimo (REZENDE e COCCO, 2002).

A grande procura pelas Terapias Alternativas é resultado de vários aspectos. O que chama mais a atenção é que grande parte das pessoas já passou pelo tratamento da medicina tradicional e não tiveram os resultados que esperavam. Mas quando se fala em Terapia Alternativa no Brasil, é preciso esclarecer que se trata, na maioria dos casos, de práticas proibidas pelo Conselho Federal de Medicina. Apenas a homeopatia e a acupuntura são reconhecidas como especialidades médicas. Mas, alguns ramos das Terapias Alternativas cobrem áreas que a medicina convencional despreza e que, em muitos casos, podem ser uma única e útil complementação ao tratamento convencional (PINHEIRO, 2002).

A fitoterapia tem se tornado cada vez mais popular entre os povos de todo o mundo. É reconhecida a seriedade dos produtos naturais, incluindo aqueles derivados de plantas, no desenvolvimento de modernas ervas terapêutica (CALIXTO, 2002).

Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada no. 48/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, fitoterápicos são medicamentos preparados exclusivamente com plantas ou parte de plantas medicinais (raízes, cascas, folhas, flores, frutos ou sementes), que possuem propriedades reconhecidas de cura, prevenção, diagnóstico ou tratamento sintomático de doenças, validadas em estudos etnofarmacológicos, documentações tecnocientíficas ou ensaios clínicos de fase três. Com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia as plantas medicinais estão tendo seu valor terapêutico pesquisado e ratificado pela ciência e vem crescendo sua utilização recomendada por profissionais de saúde.

O Brasil importa quase que 100% da matéria-prima utilizada na produção de fitoterápicos - que movimenta em torno a R$ 1,5 bilhão, apesar do conhecimento tradicional no uso de plantas e de ter uma das maiores biodiversidades do planeta com potencial medicinal. O suplemento de plantas medicinais no MERCOSUL é baseado, sobretudo na exploração de espécies nativas, sendo o cultivo ainda marginal para a maioria delas não permanecem estatísticas oficiais sobre as áreas de plantio (LISBOA, 2004).

A utilização da fitoterapia, que significa o tratamento pelas plantas, vem desde épocas remotas. A referência mais antiga que se tem conhecimento do uso das plantas data de mais de sessenta mil anos. As primeiras descobertas foram feitas por estudos arqueológicos em ruínas do Irã. Também na China, em 3.000 A.C., já existiam farmacopeias que compilavam as ervas e as suas indicações terapêuticas (REZENDE e COCCO, 2002).

Deste modo, REZENDE e COCCO, (2002, p. 283) diz

A fitoterapia utiliza-se das diversas partes das plantas, como raízes, cascas, folhas, frutos e sementes, de acordo com a erva em questão. Há também diferentes formas de preparação destas plantas, sendo o chá a mais utilizada, preparado por meio da decocção ou infusão. No primeiro processo a planta a ser utilizada é fervida junto à água, já no segundo a água é fervida sozinha e depois colocada sobre a planta, quando são liberados os seus princípios terapêuticos.

Na história do Brasil, há registros de que os primeiros médicos portugueses que vieram para cá, diante da escassez na colônia de remédios empregados na Europa, muito cedo foram obrigados a perceber a importância dos remédios de origem vegetal utilizados pelos povos indígenas. Os viajantes sempre se abasteciam deles antes de excursionarem por regiões pouco conhecidas. As grandes navegações trouxeram a descoberta de novos continentes, legando ao mundo moderno um grande arsenal terapêutico de origem vegetal até hoje indispensável à medicina. Dentro da biodiversidade brasileira, alguns exemplos importantes de plantas medicinais são: Ilex paraguariensis (mate), Myroxylon balsamum (bálsamo de Tolu), Paullinia cupana (guaraná), Psidium guajava (guava), Spilanthes acmella (jambu), Tabebuia sp. (lapacho), Uncaria tomentosa (unha-de-gato), Copaifera SP.(copaíba) (RODRIGUES e AMARAL, 2012).

O estudo etnofarmacológico pode ser definido como exploração científica interdisciplinar dos agentes biologicamente ativos, tradicionalmente empregados ou observados pelo homem (BRUHN e HOLMSTEDT, 1999), que não se trata de superstições, e sim do conhecimento popular relacionado a sistemas tradicionais de medicina, uma disciplina devotada ao estudo do complexo conjunto de relações de plantas e animais com sociedades humanas, presentes ou passadas (BERLIN, 1992).

A etnociência se propõe a estudar os saberes de várias sociedades em relação aos processos da natureza, buscando entender a lógica no que tange ao conhecimento do homem sobre as ciências naturais, e as taxonomias, e as classificações. A etnobotânica é uma subcategoria que aborda tudo isso (DIEGUES, 1996, POSEY, 1987; SILVA, 2002).

A Etnobotânica é atualmente caracterizada pelo resgate dos conceitos locais que são desenvolvidos com relação às plantas e ao uso que se faz delas” (ALMASSY JUNIOR, 2004, p.255).

 

3.1 - ENFOQUE ETNOBÔTANICO

O termo etnobotânica foi formalmente designado em 1895. Em artigo publicado em 1896, Harshberger considera que a etnobotânica pode auxiliar na elucidação da posição cultural das tribos que usam plantas para alimentação, abrigo ou vestuário, e que tais investigações podem aclarar o problema da distribuição de plantas no passado. Muito antes desse período, dados etnobotânicos foram empregados nos estudos sobre a origem e distribuição de plantas cultivadas, essencial para quem se interessa pelo problema das plantas cultivadas e pela etnobotânica (ALBUQUERQUE, 2002)

Segundo MACIEL et al, (2000, p. 429)

Desde então, várias definições podem ser encontradas para etnobotânica. Dentre as mais recentes destacam-se: a) “disciplina que se ocupa do estudo e conceituações desenvolvidas por qualquer sociedade a respeito do mundo vegetal” - engloba a maneira como um grupo social classifica as plantas e a utilidade que dá a elas4; b) “verdadeira botânica científica voltada para o hábitat e uso de uma etnia específica”- sendo realizada por alguém treinado em botânica científica, que efetuaria correspondências entre a classificação científica ocidental e local; c) “ciência botânica que possui uma etnia específica”- vê a cultura de uma sociedade como tudo aquilo que alguém tem que saber ou crer, a fim de operar de forma aceitável para seus membros.



Atualmente, a Etnobotânica pode ser compreendida como o estudo do conhecimento e das conceituações desenvolvidas por qualquer sociedade a respeito do mundo vegetal e que engloba tanto a maneira como algum grupo social classifica as plantas, como os respectivos usos. A etnobotânica é citada na literatura como sendo um dos caminhos alternativos que mais evoluiu nos últimos anos para a descoberta de produtos naturais bioativos (AMOROZZO, 2006).

Moraes, Jorge & Neto (2003) relatam claramente sobre a ocultez da flora da região norte de Mato Grosso, estado que é um dos maiores exportadores de plantas medicinais do país, por isso estudos devem ser realizados, para desvendar essa rica flora mato-grossense (TOMAZZONI,NEGRELLE & CENTA, 2006).



3.2- ABORDAGEM ETNOFARMACOLÓGICA

O conhecimento etnofarmacológicos das sociedades tradicionais tem despertado enorme interesse por parte da comunidade científica após a constatação de que a base empírica desenvolvida por elas ao longo de séculos pode, em muitos casos, ter uma comprovação científica, que habilitaria a extensão destes usos às indústrias farmacêuticas. Sem contar também a forma de exploração dos recursos pelos povos tradicionais que pode nos fornecer subsídios para estratégias de manejo e exploração que sejam sustentáveis em longo prazo (AMOROZO, 2002).

O Brasil não é apenas rico sob o ponto de vista da biodiversidade, mas também da diversidade cultural e esse dueto compõe a geração de informações sobre o uso da flora de que cada grupo dispõe para fins medicinais. A extensão do território brasileiro e as dificuldades de acesso resultantes dela acabam impedindo que todos os grupos humanos que ocupam esse território sejam contemplados pelo atendimento promovido pela rede pública de saúde (RODRIGUES e CARLINI, 2002).

No Brasil existem poucos estudos etnofarmacológicos das espécies nativas do cerrado, o que favorece ainda mais a importância de estudos que explorem a flora medicinal da região norte de Mato Grosso (COELHO, et al 2005). Contudo estudos devem ser incentivados já que grande parte das espécies, ainda não foi estudada, do ponto de vista farmacológico e toxicológico (NUNES, et al. 2003).

A seleção etnofarmacológico de plantas para pesquisa e desenvolvimento (P&D), baseado na alegação feita por seres humanos de um dado efeito terapêutico em seres humanos, pode ser um valioso atalho para a descoberta de fármacos. Neste contexto, o uso tradicional pode ser encarado como uma pré-triagem quanto à propriedade terapêutica (isso não implica em admitir que plantas medicinais ou remédios caseiros sejam destituídos de toxicidade) (ELISABETSKY, 2003).

De acordo com VILA VERDE et al, (2003, p. 66)

A obtenção de fármacos a partir de metabólitos secundários de origem vegetal, bem como o desenvolvimento de fitofármacos, vem despertando grande interesse não só por parte dos pesquisadores em produtos naturais, mas principalmente de pequenas e grandes indústrias farmacêuticas. Este fato requer uma rápida triagem dos compostos bioativos presentes em extratos de plantas através de procedimentos simples, rápidos e de baixo custo para que possam ser executados nos laboratórios de fotoquímica.

Considerando que a Etnofarmacologia da região norte do estado do Mato Grosso seja ainda incipiente, especialmente as espécies nativas, é de extrema importância que estudos como este sejam realizados, considerando que para a escolha de determinada planta medicinal é necessário que seja feito um estudo sobre a Etnofarmacologia local (MACIEL,et al. 2002).

Compreendendo a necessidade essa pesquisa tem por objetivo realizar um levantamento Etnobotânico e Etnofarmacológico com a população Juinense, o que sabem a respeito do uso das plantas medicinais ou seja saber o nível de conhecimento que possuem e com quem aprendeu como forma de resgate da cultura local e quais as partes que utilizam e para que utilizam.

METODOLOGIA

A coleta dos dados Etnobotânicos para o desenvolvimento desta pesquisa foi realizada por meio de entrevistas diretas junto à população do município. A entrevista foi concretizada utilizando um questionário previamente elaborado contendo itens relativos e referentes às plantas medicinais utilizadas, bem como a finalidade do uso, a parte utilizada e a forma de preparo e com quem aprendeu. A preferência por este meio para obtenção dos dados é devido à entrevista semiestruturada representar uma forma de coleta de dados que permite elevar o entrevistado a responder perguntas previamente estabelecidas

 

As entrevistas ocorreram em diferentes bairros de Juina escolhidos

aleatoriamente, sendo entrevistado apenas um morador por domicílio. A coleta dos dados ocorreu durante o mês de Fevereiro de 2015. Ao todo foram entrevistadas 130 pessoas. Não ocorreu a coleta das plantas. Posteriormente, os dados obtidos foram tabulados e exibidos na forma de tabelas e gráficos.

 

 



BIBLIOGRAFIA

ALMASSY JUNIOR, A. A. Análise das características etnobotânicas e etnofarmacológicas de plantas medicinais na comunidade de Lavras Novas, ouro Preto/MG. Tese de doutorado. Viçosa/MG. UFV. 2004.

ALMASSY JÚNIOR, A. A. O Programa Fitoverde e o Grupo Entre Folhas: a fitoterapia nas esferas governamental e não governamental. Viçosa, MG: UFV, 2000. Dissertação (Mestrado em Extensão Rural) – Universidade Federal de Viçosa, 2000.

ARNOUS, H. A.; SANTOS, S. A.; BEINNER, C. P. R. - Plantas Medicinais De Uso Caseiro - Conhecimento Popular E Interesse Por Cultivo Comunitário. Revista Espaço para saúde, Londrina PR, V. 06- 2005.

ALMASSY JÚNIOR, A. A.; ARMOND, C.; SILVA, F.; LOPES, R. C.; CASALI, V. W. D. Curso de Plantas Medicinais. Módulo 1. Viçosa-MG, 2000.

ALMASSY, A. A., LOPES, R.C., SILVA, F., ARMOND, C., CASALI, V.W.D. Folhas de chá – plantas medicinais na terapêutica humana, Editora UFV, 2005.

ALBUQUERQUE, U. P. Referências para o estudo da etnobotânica dos descendentes culturais do Africano no Brasil. Acta Farmaceutica Bonaerense. v. 18, n. 4, 1999.

AMOROZO, M. C. Maria – Uso e diversidade de plantas medicinais em Santo Antônio do Levergeir, MT, Brasil. Acta. Bot. Bras, 2002.

ALBUQUERQUE, U. P. Etnobotânica: uma aproximação teórica e epistemológica. Revista Brasileira de Farmácia, v. 78, n. 3, 1997.

ALBUQUERQUE, U. P. Referências para o estudo da etnobotânica dos descendentes culturais do Africano no Brasil. Acta Farmaceutica Bonaerense. v. 18, n. 4, 1999.

BOTREL M. C. G.; CARVALHO, D. Variabilidade isoenzimática em populações naturais de jacarandá paulista (Machaerium villosum Vog.). Revista Brasil. Bot., V.27, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 92 p. (Série B – Textos Básicos de Saúde). Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pnpic_publicacao.pdf> acesso em 25 de julho de 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Programa Nacional de Plantas Medicinal e Fitoterápico. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 78 p. Disponível em: < http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/matriz_versao_publicada.pdf.> Acesso em 15 de Julho de 2014

CALIXTO, B. J. Biodiversidade como fonte de medicamentos. Cienc. Cult. Vol.55- São Paulo, 2003.

COSTA, G.; SILVA, S. P. Tratamento Bioenergético: Estudo Etnofarmacológico De Plantas Medicinais Da Pastoral Da Saúde Alternativa De Cotriguaçu, MT. Biodiversidade, vol. 13, 2014.

ELIZABETSKY, E. Etnofarmacologia como Ferramenta na Busca de Substâncias. Ciên. Cult. Vol 55, 2003.

FILHO, C. Valdir; Yunes, A. Rosendo - Estratégias Para A Obtenção De Compostos Farmacologicamente Ativos A Partir De Plantas Medicinais. Conceitos Sobre Modificação Estrutural Para Otimização Da Atividade. – Química Nova, 1998.

LISBOA, C. Pesquisa de fitoterápicos recebe US$ 1 milhão. Disponível em: <http://www2.visywork.com.br/Empresas/abifito/abifito. nsf> Acesso: 06 de julho de 2014

MACIEL, M.A. M.; PINTO, C. Â.; VEIGA JR, F. V. Plantas Medicinais: A Necessidade De Estudos Multidisciplinares. Quim Nova, vol. 25, 2002.

POSEY, D. A. Etnoentomologia de tribos indígenas da Amazônia. In: RIBEIRO, B. (Org.). Suma etnológica brasileira. Petrópolis: FINEP/Vozes, 1987.

PINHEIRO, D. Os riscos das terapias Alternativas. VEJA on-line. Edição 1749. 1º de maio de 2002.

POSEY, D. A. Introdução – etnobiologia: teoria e prática. In: RIBEIRO, B. (Org.). Suma etnológica brasileira. Petrópolis: FINEP/Vozes, 1987

REZENDE, A. H.; COCCO, M. I. M. A Utilização de fitoterapia no cotidiano de uma população rural. Revista. Esc. Enferm, 2002.

SILVA, R. B. L. A Etnobotânica de plantas medicinais da comunidade quilombola de Curiaú, Macapá-AP, 2002. 172f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia. Manaus, AM.

TOMAZZONI, I. M.; NEGRELLE, B. R. R.; CENTA, L. M. Fitoterapia Popular: A Busca Instrumental Enquanto Prática Terapêutica, Florianópolis, 2006.

VEIGA JUNIOR, F. V.; PINTO, C. Â. - Plantas Medicinais: Cura segura?- Quim Nova, Vol 28, 2005.

VILA VERDE, G. M; PAULA, J. R; CANEIRO, D. M- Levantamento etnobotânico das plantas medicinais do cerrado utilizadas pela população de Mossâmedes (GO). Revista Brasileira de Farmacologia, 2003.

YUNES, A. R.; PEDROSA, C. R.; FILHO, C. V. Fármacos E Fitoterápicos: A Necessidade Do Desenvolvimento Da Indústria De Fitoterápicos E Fitofármacos No Brasil. Quim Nova, Vol. 24. 2001.

YEPES, S. Introdución a la etnobotânica colombiana. Publicación de la Sociedad Colombiana de Etnologia, 1953.