Por Evony Auxiliadora Castelo Branco dos Anjos

Sirley  Aparecida Tristão

O presente informe psicopedagógico refere-se a um estudo de caso envolvendo o atendimento psicológico clínico de uma menina de dezoito anos, previamente diagnosticada com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH). Buscamos relata o estudo de caso de Maria Mariana de Souza, hoje uma moça com 18 anos, que atualmente esta cursando o 1º ano do Ensino fundamental, pelo terceiro ano consecutivo.

A queixa vem da mãe, senhora Maria Amélia de Souza, segundo ela Maria Mariana e a segunda filha, nasceu quando sua primeira filha já estava com 15 anos. Segundo a mãe sua gravidez foi uma gravidez de risco, mas a criança nasceu normal sem nenhum problema visível.

Os primeiros anos na escola foram em Escolas Particulares, iniciando assim as queixas, as professoras sempre reclamando da inquietude da menina da falta de atenção e concentração nas atividades escolares.

A mãe relata que levou a menina a uma psigopedagoga a qual fez a avaliação e não constatou nenhum problema. A mãe relata ainda que em casa a menina não conseguia  ficar um minuto sequer na mesma posição para assistir um programa infantil que geralmente as crianças gostam. O tempo foi passando e situação não mudava a mãe já de saco cheio com as reclamações  mudou a menina de escola, outra instituição de ensino particular.

 Mudança? Nenhuma a situação continuava, Maria Mariana já no 4º ano do Ensino fundamental, lia bem e escrevia também, copias é claro, não conseguia criar nada. Orientada pela escola a mãe levou a menina em uma psicóloga a qual aconselhou a menina a fazer Arte terapia. Durante as sessões com a psicóloga a aluna relata que seus pais brigavam muito, isso a deixava bastante triste. Ao completar 12 anos seus pais se separaram a menina teve que sair da escola particular devido à falta de recurso da mãe agora sozinha tendo que sustentar a casa, passando ai para uma instituição publica de ensino onde conseguiu completa o ensino fundamental, pois com a escola ciclada não há reprovação. Com a separação dos pais as coisas pioram segundo a mãe, nesse mesmo período sua filha mais velha se casa e vai morar no exterior complicando ainda mais a situação, pois Manu como é chamada carinhosamente pela mãe era muito apegada a irmã. As 16 anos Maria Mariana entra no 1º ano do Ensino Médio estando la ate hoje segundo a mãe por isso nos procurou pois na escola direção coordenação e professores diziam duvidar de algum problema com Manu pois aparentemente Maria Mariana uma moça normal  foi ai que sugeri a mãe procurar profissionais capacitados  para tentar entender o porque da não aprendizagem da garota na escola já que segundo a mãe a mesma se sai bem em tudo ,só não consegue se  dar bem na escola, e com isso espero que  Maria Mariana consiga concluir seu estudos já que segundo a mãe seu sonho é vê-la na faculdade.