Estudo de caso. Caso Luiz Guilherme Rodrigues de Oliveira com queixa da escola de indisciplina e socialização.

              Por Sirley Aparecida Tristão e Evony Auxiliadora Castelo Branco dos Anjos.

 O presente informe psicopedagógico refere-se a um estudo de caso do aluno Luiz Guilherme Rodrigues de Oliveira com queixa da escola de indisciplina e socialização. O aluno Luiz Guilherme Rodrigues de Oliveira, 8 anos de idade, regularmente matriculado na Esc. M. Edivaldo Zulliani Belo, na 2ª fase B do 1º ciclo, no ano de 2014, período vespertino, mostrou-se um aluno muito agitado, resistente às normas da escola, envolvendo sempre em confusões com os colegas de escola.

   No início do ano seu comparecimento á coordenação/direção era constante, pois na maioria das situações-problemas ocorridas no intervalo das aulas sua presença era regular.

    A família do educando foi convidada à escola inúmeras vezes, pois o mesmo também estava com sua aprendizagem comprometida.

   Por um tempo o aluno obteve uma melhora no comportamento, pois a família passou a dar mais respaldo e auxiliá-lo nas tarefas escolares e aconselhando-o referente à sua disciplina. A escola aconselhou que a mãe levasse-o para um acompanhamento de profissionais especializados, no caso o CAPSI. Depois de uns 40 dias o aluno voltou a comportar-se de maneira agressiva novamente, sua socialização com os colegas era quase impossível, mais uma vez a família foi convidada à comparecer à escola e foi constatado que a família não encaminhou o aluno à instituição sugerida para ajudá-lo.

    Em uma conversa com a mãe, ela nos relatou que Luiz Guilherme mora coma mesma e uma irmã de 15 anos. Vive distante do pai e também não tem atenção devida à criança e não os ajuda financeiramente.

   A mãe trabalha de doméstica o dia todo para trazer o sustento para casa; vive em uma casa com outras pessoas da família, o que torna a convivência um pouco tumultuada devido às faixas etárias. Supõe-se que pelo fato da mãe passar pouco tempo com o filho, sua relação com o mesmo é de pouca autoridade e pouca influência em seu comportamento, a mesma é totalmente o oposto da criança, ela mostra-se apática, muito calma ao falar e agir. A mesma relatou que a maioria das pessoas da família profere muitos xingamentos, em qualquer situação o que contribui para o presente comportamento do aluno.

    A genitora  foi muito humilde em entender que seu filho necessita de ajuda para que sua aprendizagem e socialização  para com os demais colegas.

   É relevante salientar que se a família se organizasse para que Luiz G. freqüentasse projetos com atividades educativos diversificados voltados para a formação continuada de crianças e adolescentes, o mesmo teria muito potencial a desenvolver e melhoras em seu comportamento. Vale salientar que nos colocamos ao dispor da família para ajudar no que for necessário.