Termo criado por August Comte que buscou explicar o que são as leis do mundo social. Era um positivista.

Tal termo estuda a sociedade, meio onde o ser humano é incluído, relação do individuo ao meio coletivo.

         Somos inseridos desde pequenos em vários âmbitos, aos quais passamos por conflito, seja familiar, profissional, educacional, etc.

         Explica também tal disciplina a questão da moral e a maneira coercitiva a quais somos submetidos através da imposição das normas.

         Daí poder se falar no cristianismo, predominado como religião e a rivalidade entre o iluminismo, que detinha a razão como libertação do homem.

         Tanto Emile Durkheim, Karl Marx, Max Weber, se tornaram famosos pelos estudos sobre a sociedade moderna, nos trazendo referência, para os dias atuais.

         A integração do individuo é imposto por meio da tradição e dos costumes, já a garantia da ordem social é apenas possível por meio da coercitividade.

         Isso gera um padrão universal de comportamentos que somos submetidos.

         As desigualdades sociais e a injusta desproporcionalmente econômica advêm do sistema capitalista.

 

Emile Durkheim

 

         Usa a sociologia para analisar as tradições da sociedade de maneira empírica, aquela que pode ser comprovada por meio de experiência. Sua principal preocupação era o estudo dos fatos sociais. Para ele a solidariedade orgânica eram as culturas tradicionais. Fez um estudo critico em relação ao suicídio. E a solidariedade mecânica era o suicídio altruístico, para o homem a importância maior seria sua integração na sociedade, não importando com o ser individual.

         Criamos meios coercitivos para a própria sociedade em que vivemos, organizamos as instituições, estabelecendo padrões e comportamentos. O tipo de sanção é também instaurado pela própria sociedade.

         Verifica também comportamentos que possuem a presença de anomia, que é o padrão anormal que é falta de controle, de regulação.

         O direito é forma de coerção social, que garante a estabilidade.

         A sociedade é exterior ao individuo.

 

Karl Marx

 

         A economia dá sustentação à sociedade. Diante de tanta desigualdade, Marx então propôs a mudança do sistema capitalista para o socialista.

         Pois para o sistema socialista não existia a propriedade privada, preza, pois pela solidariedade. Haveria superação da alienação.

         As classes sociais impostas causam os conflitos e essas desigualdades foi instaurada pelo sistema capitalista.

         Criticava a burguesia por explorar a mão de obra assalariada, por baixos salários. A burguesia é a classe dominante que explora a classe operária, o proletariado, vista como concepção materialista, que são conflitos causados pela desproporção econômica entre as classes.

         A burguesia concentrava riqueza e visava o lucro.

         Visão materialista: o homem tem a capacidade de dominar a natureza. Daí a utilização da dialética por meios argumentativos e persuasivos e a arte de fazer discurso, tecnicamente o que fazem os políticos.

         Há varias menções dos trabalhos assalariados dando inclusive impulso ao surgimento do direito do trabalho.

         Marx não estava interessado em acumular riqueza, talvez seja por isso que fora mal interpretado, seu interesse é nas classes sociais, a origem da renda econômica.

         “Quem detém mais poder controla a autonomia.”

         O homem transforma a natureza para se satisfazer.

         Acredita que o Estado é o representante dos interesses das classes dominantes.

 

 

Max Weber

 

Desenvolveu as teorias da ação. Acreditava que a sociologia deveria concentrar-se na ação social. Para ele, os indivíduos possuem motivações próprias para moldar o futuro.

         Ação social racional com relação a fins: Age de acordo com os objetivos, pode haver intenções lucrativas, usa meios eficazes para alcançar seus objetivos. É a razão instrumental.

         Ação social racional com relação a valores: Causa religiosa ou política. Busca o coletivo pelos valores e objetivos.

         Ação social afetiva: São as emoções que movem os indivíduos, através de impulsos. Explica os crimes passionais.

         Ação social tradicional: Mecanicamente dando sentido a ação.

         E ainda analisa a relação de PODER (força) e DOMINAÇÃO (legitimidade) como sentido de ideologia (falsa idéia da realidade).

         Acredita que o estado de natureza era a racionalidade.

         Estuda a estratificação social em que a ordem econômica representada pelos indivíduos possui a capacidade de usufruir bens e serviços dos mercados, a ordem social, refere-se ao prestigio que certos indivíduos adquirem em determinadas posições da sociedade. E a ordem política, representada pelas funções dos governantes.

         Weber analisa o poder e não a ordem econômica. Exemplo: O padre tem poder, mas não tem dinheiro.

         Acredita que o Estado faz uso do poder, daí o processo de racionalização.

         Relação de dominação: Homem que ordena versus homem que acata.

         Os subordinados legitimam os seus próprios governantes, pois isso é imposto pela sociedade, ora é um tipo de dominação legitimada.