ESTUDAR? PRA QUÊ?
Publicado em 08 de julho de 2011 por Cristiane Ortega Lopes
Todos os anos observa-se na escola, na esfera pedagógica, um fenômeno, difícil de se evitar: alunos do ensino fundamental ao médio pouco se interessam em cumprir com seus deveres escolares.
Os professores frequentemente se queixam que pedem trabalhos, lições e apenas 10% dos alunos trazem esses deveres cumpridos.
Escrevem bilhetes no caderno que não são assinados, alguns pais nem tomam conhecimento deles, pois os filhos dão um jeitinho de "sumir com eles". Chamam pais que nunca respondem ao chamado, muitos deles nem ficam sabendo do chamado, pois os filhos omitem e inventam alguma resposta para o professor.
Alegar desconhecimento dos fatos é comum nos pais dos alunos que pouco produzem, mas um fato é inegável: se houvesse acompanhamento familiar do que o filho produz na escola, isso jamais aconteceria.
Alunos que não fazem lição de casa, que não entregam atividades, nem trabalhos chegam no Ensino Médio sem nenhuma base e acabam abandonando os estudos após alguns anos de reprovação.
Escolas que elaboram os famosos "Provões" sentem no dia da aplicação o descaso dos alunos, pois os mesmos recebem um caderno de questões com, em média, 45 questões e assinalam respostas aleatoriamente, terminando a prova em 20 minutos. Quando o professor questiona:
Você já respondeu tudo?
Ele responde:
Chutei e pronto, não sei nada mesmo!
Nós, profissionais da educação, ficamos indignados com esse fato, mas não estamos conseguindo modificar a mentalidade desses jovens que pouco se importam com o futuro. Não possuem sonhos, planos, não possuem incentivo suficiente em casa e tampouco fiscalização com condições de convencê-los de estudar.
No último bimestre há uma correria para recuperar notas não atingidas o ano inteiro e o Sistema diz que se o aluno terminar o ano com 5,0 deverá ser aprovado, independente de ter zero nos outros bimestres. Ninguém percebe que se o aluno terminou o ano com 5,0 foi porque os professores cansaram de implorar para que eles fizessem as tarefas e resolveram atribuir notas em atividades como cópia de textos da lousa, trabalhos simples em grupo ou só pelo fato do aluno estar presente na aula.
Onde vamos chegar com isso? Só Deus sabe!
Os professores frequentemente se queixam que pedem trabalhos, lições e apenas 10% dos alunos trazem esses deveres cumpridos.
Escrevem bilhetes no caderno que não são assinados, alguns pais nem tomam conhecimento deles, pois os filhos dão um jeitinho de "sumir com eles". Chamam pais que nunca respondem ao chamado, muitos deles nem ficam sabendo do chamado, pois os filhos omitem e inventam alguma resposta para o professor.
Alegar desconhecimento dos fatos é comum nos pais dos alunos que pouco produzem, mas um fato é inegável: se houvesse acompanhamento familiar do que o filho produz na escola, isso jamais aconteceria.
Alunos que não fazem lição de casa, que não entregam atividades, nem trabalhos chegam no Ensino Médio sem nenhuma base e acabam abandonando os estudos após alguns anos de reprovação.
Escolas que elaboram os famosos "Provões" sentem no dia da aplicação o descaso dos alunos, pois os mesmos recebem um caderno de questões com, em média, 45 questões e assinalam respostas aleatoriamente, terminando a prova em 20 minutos. Quando o professor questiona:
Você já respondeu tudo?
Ele responde:
Chutei e pronto, não sei nada mesmo!
Nós, profissionais da educação, ficamos indignados com esse fato, mas não estamos conseguindo modificar a mentalidade desses jovens que pouco se importam com o futuro. Não possuem sonhos, planos, não possuem incentivo suficiente em casa e tampouco fiscalização com condições de convencê-los de estudar.
No último bimestre há uma correria para recuperar notas não atingidas o ano inteiro e o Sistema diz que se o aluno terminar o ano com 5,0 deverá ser aprovado, independente de ter zero nos outros bimestres. Ninguém percebe que se o aluno terminou o ano com 5,0 foi porque os professores cansaram de implorar para que eles fizessem as tarefas e resolveram atribuir notas em atividades como cópia de textos da lousa, trabalhos simples em grupo ou só pelo fato do aluno estar presente na aula.
Onde vamos chegar com isso? Só Deus sabe!