Quando te vejo estrela

Sinto-me um deus vagabundo

Cantando, coração aquarela.

Semeando beijos quando te sinto,

Carne que perfuma carne

Minha alma é doce prisioneira.

Já é março, pendulo perdiz,

Da janela vejo agora

Abril será chuva de folhas verdes

Que cobrem o chão, feito tapete.

Como posso viver, sem te ver?

É dor na alma, que vontade de gritar, de eu deitar.

Correr no mundo, como pássaro no cio.

Que sabe cantar e chorar

Diversas maneiras tenho de amar, sem saber o que falar.

Não sei o que vestir então melhor despir

O desejo faz brilhar a pele

 Amanhã serei muitos “eus”, muitos rostos.

É amor

É amor

É amor.