ESQUIZOFRÊNIA : UMA PATOLOGIA POUCO CONHECIDA E FATAL QUANDO NÃO TRATADA DE FORMA CORRETA

A esquizofrenia implica em uma patologia onde o individuo se distância da realidade, apesar da exata origem não estar concluída, as evidências indicam que, a mesma consiste em um severo transtorno do funcionamento cerebral. O seu desenvolvimento pode ser gradualmente, lentamente ou de forma progressiva, pode levar dias, meses ou anos para que os sinais e sintomas se tornem perceptíveis, comprometendo assim sua vida diária dos indivíduos que os cercam. O objetivo deste estudo permite enfatizar acerca da esquizofrenia, bem como seus aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos, mediante uma analise literária .O método aplicado para o desenvolver a temática em questão se deu mediante um estudo bibliográfico, realizado em bibliotecas públicas e privadas da cidade de Timbaúba-PE, artigos, livros, revistas, e sites de credibilidade, no período de janeiro do decorrente ano, posteriormente o material coletado, foi analisado á luz da literatura conveniente. Cabe salientar, acerca da afecção abordada, que seu  desenvolvimento ocorre na adolescência  ou na fase adulta, mas em casos raros podem ser visíveis  desde a infância. A sintomatologia apresentada inicialmente, é a  dificuldade de concentração observado na diminuição do rendimento escolar, estados de tensão de origem idiopática, insônia e desinteresse pelas atividades sociais, associado ao isolamento social, as conversas paralelas com o invisível, amigos ocultos ou mesmo mudanças bruscas de estado emocional onde devem ser avaliados com cuidado, o desleixo na aparência, idéias fixas de perseguição, tendências suicidas para se livrar da pressão psicológica, que sente  podem ser taxadas de rebeldias ou  como  forma de  chamar a atenção, sendo vistas como birra, melindre, cacoete. O diagnóstico é realizado, pelo conjunto de sintomas, que o paciente apresenta e a história como esses foram surgindo e se desenvolvendo. A patologia em questão é uma doença grave pois ocasiona alterações nas emoções, no pensamento, nas percepções e no comportamento do portador. No entanto a gravidade não está no diagnóstico, mais sim no curso da doença. As alucinações auditivas são as mais frequentes, mais a  casos em que as visuais são descritas pelo paciente, podendo ele identificar e descrever o que ver com detalhes minuciosos. Os Delírios, as falsas ideias de perseguição podem ser descritas, gerando uma expressão como se estivesse inserido dentro do âmbito relatado, porém é sabido que é  um mundo imaginário onde não se consegue discernir o real do ilusório,vivendo num complexo labirinto criado por sua mente enfermiça. A grande esperança dos novos antipsicóticos de atuarem sobre os sintomas negativos não se concretizou, contudo esses aspectos clínicos, podem melhorar espontaneamente, o auxílio familiar, o respeito as limitações do individuo, acompanhamento psicológico e o incentivo dos que o rodeiam, contribuem de maneira eficaz, para a melhora do quadro apresentado, podendo ter uma vida social  trabalhista e social dento dos parâmetros de normalidade. É relevante destacar que tudo o que é subjacente causa temor, por isso  se faz necessário, uma visão  ampla do assunto em questão, esclarecimentos de informações corretas e sucintas, buscando retirar dúvidas existentes, criando cronogramas organizados, tendo em vista, que o estresse pode desencadear a mesma, em indivíduos predisponentes. Contudo, quanto mais isolamos o esquizofrênico, menos eles convivem e buscam formar mundos e pessoas imaginárias  para suprir a ausência que sentem deles próprios, sendo assim o portador, deve ser inserido na comunidade para que possa discernir o real da imaginação, podendo  ver, sentir e ouvir as vozes da realidade o convidando a regressar ao seu verdadeiro lugar que se institui no aqui e o agora.

Palavras-chaves: Esquizofrenia; Patologia; Portador.