Uma visão teológica do assunto - Por Valmir Ferreira, mestrando em Teologia Prática.


A temática "espiritualidade" abre um leque de interpretações e sentidos. Na cultura moderna o termo se tornou vago e abstrato. No que se refere ao universo da teologia cristã, o tema em primeira instância, nos arremete ao nosso relacionamento com Deus, conosco e com o próximo.Conforme o pastor e escritor Ricardo Barbosa [1] não se pode entender espiritualidade sem a compreensão do que seja subjetividade e pós-modernidade, para ele, há uma conexão neste tripé: espiritualidade, subjetividade e pós-modernidade. É dentro deste contexto que devemos pensar o tema da espiritualidade, afirma o autor. Falar sobre espiritualidade seja em qual dimensão for é abordar um dos grandes temas da agenda religiosa do século XXI. Hoje fala-se em espiritualidade nas empresas, nos negócios, nas organizações, no mundo esportivo, etc. o tema Permeia todos os encontros, debates e discussões tanto no universo evangélico quanto no âmbito econômico, político, empresarial.

Na avaliação de Ricardo Babosa, os movimentos hippe, e feminista no mundo, a queda dos muros de Berlim, a preocupação do mundo com o tema da ecologia, e o florescimento dos livros de auto-ajuda, constituem manifestações de protestos do espírito humano que anela por uma realidade mais profunda que a leitura superficial do racionalismo impessoal. Soma-se a esta lista ainda o fenômeno da renovação carismática no seio da igreja Católica, a explosão do neo-pentecostalismo bem como do movimento gospel e os avanços tecnológicos nos campos da comunicação, informática e da genética.

Discorrer sobre espiritualidade no contexto familiar nos arremete obrigatoriamente a Deus, o criador da família, do casamento e dos relacionamentos. Tudo que Ele fez e faz tem o toque do Seu amor e de Sua excelência. Tudo em Sua criação responde a um propósito específico. Ele idealizou a família para que a Sua glória fosse refletida nela e através dela numa tentativa de abençoar as pessoas do mundo inteiro.

O casamento e a família tem um lugar proeminente no contexto bíblico. Observando as narrativas bíblicas percebe-se que as relações humanas estão inseridas no contexto familiar e até a própria história da salvação introduz a idéia de família: Deus e Jesus Cristo tem uma relação de Pai e Filho; a igreja é entendida como a família de Deus; o casamento é a metáfora do relacionamento de Deus com a Igreja e assim por diante, observa Carlos Roberto Barcelos, teólogo e psicólogo cristão.[2]


I. ESPIRITUALIDADE DO HOMEM ANTES DA QUEDA

A família antecede a existência de qualquer forma de estrutura social, - ela existe antes mesmo da igreja - idealizada na mente criativa de Deus para ser um oásis de comunhão, consolo e alegria entre seus membros e com o Criador. Este plano foi terrivelmente afetado pelo ato deliberado de Adão em comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. A realidade, pureza e o sentido da espiritualidade na família foi terrivelmente afetado a partir desse momento. Antes da queda, Adão e sua esposa viviam em um permanente estado de nudez e transparência diante de Deus e um do outro. A comunicação entre eles era sincera e aberta, suas necessidades, carências e desejos eram supridos plenamente de maneira recíproca. È teologicamente impossível dimensionar a quantidade de tempo que durou este momento.

O pecado original provocou uma fisura no relacionamento entre o Criador e sua criação. Por isso, é urgente que retornemos ao Éden, lugar onde a espiritualidade na família e nos relacionamentos fluía de maneira pura, natural e poderosa. Assim como Deus é imutável, o Seu ideal em relação á família também não mudou. Há um clamor no coração de Deus que aponta para um resgate urgente da espiritualidade na família e nos relacionamentos de forma geral.


II. A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

A família exerce uma influência decisiva na formação do indivíduo e da sociedade. A psicóloga Alina Campos Tomaz Teixeira analisa a importância da família de maneira analógica comparando-a a figura de uma casa nestes termos: [3]

As portas da casa são os pais, que permitem ou autorizam a entrada e saída de informações, pessoas para a intimidade ou convívio da família.

As janelas são os filhos, que podem ver o mundo externo constantemente, e comparando com a vida familiar, escolhem seguir o mundo externo ou os valores ensinados em casa.

As paredes são os valores e princípios estabelecidos pelos pais e, ensinados aos filhos; estes valores vão acompanhar os filhos por toda a vida; eles são as estruturas para a formação de um bom caráter no indivíduo.

O telhado é a cobertura divina que os pais buscam e através de seu exemplo, os filhos também procuram esta proteção para suas vidas.

O piso é a raiz que une a família em laços de amor, amizade, companheirismo, cumplicidade, solidariedade, a fim de que os indivíduos desta família possam compartilhar com outros indivíduos de outras famílias, num relacionamento profissional, social, afetivo, ao longo de suas vidas.


III. A ESPIRITUALIDADE DA FAMÍLIA DEPOIS DA QUEDA

Imediatamente após a queda, Adão e Eva perceberam que estavam nus, e com medo, se esconderam do Criador. Ao ser questionado acerca do seu ato, o homem culpou a mulher e esta a serpente. O terceiro capítulo do livro de Gênesis retrata as consequências do pecado de Adão em relação a Deus, ao próximo, e a natureza. No que tanque a espiritualidade nas relações familiares o que se percebe através dos registros históricos seja no Antigo como no Novo Testamento é um total esfriamento e distanciamento do Criador. Adão teve a tristeza de ter um filho assassinado por outro. Quando Deus olhou para os moradores da terra, na época de Noé, viu uma terra corrompida e manchada pelo pecado, por isso resolveu dar cabo de seus moradores, salvando alguns pares de animais e uma família composta de oito pessoas.

A espiritualidade da família não foi a mesma depois do Éden, nem mesmo após a dilúvio. O capítulo nove de Gênesis registra o pronuncio de uma maldição em pleno seio familiar. Noé amaldiçoou seu filho Cam, pois o mesmo vendo a nudez do seu pai que estava embriagado, fê-lo saber a seus dois irmãos.

O histórico familiar dos patriarcas de Israel aponta também para os indícios de uma desestabilização da espiritualidade da família. Abrão, enquanto aguardava o filho da promessa, tem um filho com Agar, concubina de sua esposa Sara. O nascimento de Ismael revelou os graves problemas de relacionamentos que existiam entre Sara e Agar, estremecendo então os laços de relacionamentos familiares na família daquele que viria a ser chamado de "O pai da fé".

A destruição das cidades de Sodoma e de Gomorra revela uma total desvalorização dos vínculos familiares e uma banalização da família como um todo. Deus resolveu dar cabo destas cidades dominadas por todo tipo de torpeza sexual. Apenas a família de Ló se salvou da fúria divina. Sua esposa se transformou em uma estátua de sal, devido sua desobediência ao olhar para trás. Mas, o pior estava por vir, as suas duas filhas , tiveram relações sexuais com ele após tê-lo embriagado.

A família de Jacó apresenta uma variedade de exemplos negativos acerca da ausência da espiritualidade da família. Jacó engana seu irmão e foge para não ser morto por ele. Esaú casa com uma mulher fora da linhagem de Israel, e isto causou tristeza e amargura no coração de seus pais. Longe de sua terra, Jacó conhece a encantadora Raquel e se apaixona por ela. Jacó trabalha sete anos por sua amada e ao fim deles, seu sogro Labão oferece Lia, irmã de Raquel que tinha um problema nos olhos, inconformado, Jacó trabalha outros sete anos por sua amada. Os dez anos em que Jacó permaneceu trabalhando com seu sogro revelaram a fragilidade dos vínculos familiares e a carência de uma espiritualidade familiar mais amadurecida. Jacó viveu uma vida marcada pela incoerência e contradição, devido seu estilo de vida ele perdeu o amor de seu pai, de sua mãe e irmão. Anos mais tarde, José, filho de sua velhice vivencia um dos dramas familiares mais intrigantes de toda a Escritura. Jacó tinha preferência por José em detrimento dos seus onze filhos. Esta escolha fomentou a rivalidade e as constantes brigas entre eles. José foi alvo dos ciúmes e da inveja de seus irmãos que o venderam como escravo para uma caravana de israelitas vindo parar no Egito onde Deus o fez governador e senhor.

Com toda certeza faltaria tempo e espaço para continuar descrevendo acerca da falta de espiritualidade na família por meio dos relatos bíblicos. O que falar acerca da família do profeta Eli, do rei Davi, de Jesus e de tantas anônimas que não foram escritas com tinta e papel?


IV. FAMÍLIA E ESPIRITUALIDADE

O que é família? A família do passado é a mesma do presente? A concepção de família sendo um grupo de pessoas composto de pai, mãe e filhos que dividem o mesmo espaço em seu cotidiano vivendo sonhos e dilemas ainda é válida para todos os grupos sociais? Um casal homossexual que consegue adotar uma criança constitu-se uma família? Responder estas questões não é uma tarefa simples, dar uma definição de família a contento que satisfaça a muitos configura-se um grande desafio para as ciências humanas e sociais e bem como para a vida.

A espiritualidade é um tema transversal, portanto, transcende a religião e o próprio conceito de família. Espiritualidade, afirma o prof. José Ronildo Cury Sachetto[4], está ligada ao potencial de realização, a capacidade de viver bem, de respeitar ao próximo. A espiritualidade interna enfatiza o professor, está ligada a aquilo que acreditamos e realizamos, ou seja, aos nossos valores, atitudes, e princípios. A espiritualidade em sua maior expressão está ligada ao amor e a solidariedade.


Espiritualidade na família: Mudanças, transformações e influências

A sociedade vem ao longo dos séculos sofrendo mudanças e transformações. Isto tem influenciando diretamente na espiritualidade da família. A família sofre quando o homem não assume o seu papel de sacerdote do lar. A família corre o risco de desintegrar-se quando a mulher não compreende a importância da submissão. A família perde o seu papel e sua missão quando está desconectada de Deus e dos princípios e valores do Seu reino contidos nas Escrituras Sagradas.

Se não bastassem os inimigos internos que tentam afetar o brilho, a missão e a espiritualidade da família há outros, ainda maiores, que estão nas ruas, nas pautas e nas mesas de discussões que afetaram profundamente a estrutura familiar. Leis e projetos discutem sobre a legalização do aborto, da maconha, do divórcio, do casamento homossexual e outros. Questões relacionadas ao que denominamos de pós-modernidade, globalização e seus desdobramentos tem exercido uma grande influência sobre as famílias da atualidade.

A família de hoje está sujeita a inúmeras contingências como o social, o econômico, o ecológico, o cultural, o tempo, o espaço. Todas essas variáveis incidem sobre o nosso jeito de ser família. Deste ponto de vista, esclarece Ceneide Maria de Oliveira, autora do livro Família em movimento[5], podemos visualizar as inúmeras mudanças pelas quais as famílias passaram ao longo dos séculos. Por outro lado, as famílias descendem de outras famílias nessa história secular carregando nesse processo intergeracional toda uma carga de crenças, mitos, heranças que funcionam como mantenedores do passado. Rubens Muzio descreve a nossa sociedade como sendo uma sociedade de amores-líquidos, influenciada pelo relativismo moral, presente na mentalidade "big brother" e noutros realities shows bem como afetada pela erosão dos valores morais, presente nos relacionamentos superficiais e digitais, com perigosos sinais de enfraquecimento da família como um todo.[6]

Inúmeros e variados são os desafios que as famílias do século XXI tem enfrentado. Comemos transgênicos? Como lidar com o problema da violência, da poluição, das novas doenças, da pedofilia? Como propiciar ensino de qualidade aos nossos filhos? E o problema das drogas e da gravidez na adolescência? E o tal conflito de gerações? Como superá-lo? Conversamos tanto através dos telefones celulares, bate-papos na NET, mas por que nos sentimos tão vazios e solitários? Como associar ética, moral e fé as questões modernas da genética? O estatuto do adolescente comemorou dez anos, o que de fato temos para celebrar? A estimativa de vida está aumentando em nosso país. Como cuidar melhor dos nossos idosos?


V. RESPOSTA DA TEOLOGIA PRÁTICA PARA ESTES DESAFIOS

Há resposta, ou respostas, da teologia para estas questões que tem afetado bilhões de pessoas com suas famílias ao redor do mundo? Acredito que sim.

Defendo que estas respostas derivam de uma teologia pública capaz de responder aos anseios e questionamentos desta família em constante transformação embora necessite trabalhar na manutenção de padrões relacionais e afetos dentro dela.

À luz de todos estes questionamentos e na tentativa de propor "trilhas", que apontam para uma saída aos graves problemas que subjugam a família, acredito que o caminho da solução passa obrigatoriamente pela busca de uma espiritualidade na família. Falo de uma busca de espiritualidade nas relações familiares que ultrapassa as barreiras da religião e das práticas religiosas: oração, jejum, leitura, sacrifícios, etc. A espiritualidade pertence ao homem, e não ao monopólio das religiões.


Por isso proponho...

.... uma espiritualidade que promove o respeito mútuo, a fidelidade e a valorização dos vínculos e alianças. Acredito em uma espiritualidade que produza responsabilidades sociais, ecológica, que nos liberte do nosso egoísmo e do nosso narcisismo crônico e exacerbado a que estamos agarrados por anos a fio.

... uma espiritualidade que nos leve a amar o nosso próximo com a nós mesmos, que nos condicione a uma vida de serviço e de abnegação a exemplo do Mestre dos Mestres, Jesus Cristo, que embora sendo o Filho de Deus não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. (Mt 20:28)

... uma espiritualidade onde a família funciona como um suporte para a formação de caráter e o desenvolvimento de sujeitos livres, autônomos, responsáveis, amantes da crítica e da reflexão, capazes de transformar a informação em conhecimento, e o conhecimento em experiência.

... uma espiritualidade que alimenta em nosso interior a chama de um propósito superior e que justifique a nossa existência sobre a face da terra.

... uma espiritualidade que nos conscientize de que nossas ações, sejam elas boas ou más, sempre atingem outras pessoas, não afetam somente a nós mesmo; uma espiritualidade que nos torna sensível a presença de Deus e que permeie a nossa mente e coração de temor a Sua presença Santa.


...uma espiritualidade que nos ensine a arte de saber esperar. Muitas são as práticas que compõe a vida cristã: oração, leitura, pregação, serviço, louvor, evangelismo, consolidação, discipulado, etc. Dentre essas práticas, que caracteriza a vida cristã inclui o saber esperar. Vivemos no século da velocidade, da rapidez, da urgência. A maioria de nós tem problemas nessa área. Quando estamos passando por uma dificuldade queremos nos livrar dela logo. Queremos resultados imediatos sem passar pelo processo. A bem da verdade, precisamos desenvolver essa arte em nosso dia á dia. Na fila do banco, No fechamento de um negócio, em nossas compras, em nossas conversas, em nosso relacionamento com nossa família, etc.

...uma espiritualidade que produz saúde emocional. Um dos grandes males que tem afetado muitas famílias é o stress. Há uma estreita relação entre saúde e funcionalidade da família com a temática da espiritualidade. Famílias funcionais e saudáveis resultam, dentre outros fatores, do desenvolvimento de uma espiritualidade familiar

....uma espiritualidade que nos convença de que a santidade de nossos familiares é mais importante do que sua felicidade. Quando os pais estão mais preocupados com a felicidade dos seus filhos do que a santidade, é um sinal evidente da ausência da espiritualidade na família.

...uma espiritualidade que nos faça romper com as barreiras de sua superficialidade. O Dr. Russell Shedd ressalta que "a espiritualidade superficial de nossos dias tem raízes na falta convicção de que nosso pecado é a mais hedionda rebeldia e traição ao Senhor". Israel Belo de Azevedo reforça esta verdade ao afirmar que "quem é profundo sabe que é profundamente pecador, mas também sabe que Deus é completamente perdoador". Isabelle Ludovico, psicóloga clínica, escritora e palestrante entende espiritualidade como a busca de maior intimidade e amizade com Deus.

...uma espiritualidade que nos liberte do "espírito" do consumismo, do apego demasiado aos bens materiais e do ao amor ao dinheiro. Uma família refém ao deus do dinheiro pagará um terrível conta a ele que poderá custar a própria existência da família.


...uma espiritualidade onde a família funcione como uma verdadeira equipe, como um time organizado onde as funções, responsabilidades e papéis estão bem claros e definidos para todos. Um ajudando o outro, todos se ajudando. Um ajudando o outro a crescer, nos momentos difíceis, nas tarefas de casa, do trabalho e da escola. Desta maneira, fica mais fácil comemorar cada vitória, conquista - uma espécie de "gol" do time da família - com maior vibração e entusiasmo.


... uma espiritualidade que nos conduza a oração comunitária e coletiva. Precisamos resgatar o valor do culto doméstico. Estudos apontam para a importância da família se reunir, se encontrar, estar junta pelo menos uma vez por dia, a fim de preservar a sua unidade e manter sua identidade e propósito comum.

O Culto a Deus em família transcende o momento do culto doméstico e das orações antes das refeições. O culto familiar começa pela manhã, quando abrimos os nossos olhos, ao processar o primeiro pensamento, no desenrolar das primeiras atividades matinais. O fluir do culto a Deus em família está intimamente ligado ao afeto que nutrimos diariamente a cada membro da família. Bem nos lembrou Eleanor l.Doan que "o cristianismo não é uma religião, é uma relação" O cristianismo não é uma teoria, é uma experiência. Paul E.Holdcraft.


Algumas razões por devemos cultuar Deus em família:


1. Foi através do contexto familiar que os homens começaram a invocar o nome do SENHOR. "...daí se começou a invocar o nome do SENHOR."(Gn 4:26) O altar familiar tem alterado o destino de muitas famílias salienta Schumann-Heink.


2. A existência e a permanência da família sobre a face da terra se deve exclusivamente a Deus. Disse o SENHOR a Noé: Entra na arca,tu e toda a tua família..." (Gn 7:1)


3. Família que cultua Deus unida permanece unida nas adversidades da vida. A família de Noé permaneceu unida durante o dilúvio;

A família de José (Egito) se uniu durante o período de fome;

A família de Abraão se mostrou unida diante de uma situação desafiadora;

A família de José (Maria) se uniu quando se deparou com uma situação de perigo.

... uma espiritualidade que envolve uma comunicação sincera e aberta entre os membros familiares. A comunicação é a chave de qualquer relacionamento bem sucedido. (Pv 18.21; Tg 1.19) Famílias saudáveis e funcionais constroem linhas de comunicação abertas e sem ruídos onde os assuntos que dizem relativos ao lar primeiro se conversa em família, depois se conversa com os outros.


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Jaime Kemp defende que "uma família gostosa, descontraída, [espiritualmente saudável e equilibrada] [7] em que as pessoas se dão bem, se respeitam, não existe por acaso. É sempre fruto de trabalho, investimento de tempo, atenção e cuidado". Pensar a família e suas relações familiares constitui-se em um dos maiores desafios da atualidade. Proponho questionamentos, levanto hipóteses e aponto "caminhos" no esforço de contribuir para a formação e o desenvolvimento de famílias, seres humanos e de uma sociedade mais humana, fraterna e solidária para com todos na construção de um mundo melhor.

Finalizo este trabalho com uma frase de Madre Tereza de Calcutá Que diz: "Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor".


BIBLIOGRAFIA



CERVENY, Ceneide M.O. (org). Família em Movimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.


BOMILCAR, N. O melhor da espiritualidade brasileira. São Paulo: Mundo Cristão, 2005.


KORNFIELD, David. O líder que brilha (Cap. "Relação com a família, pp. 103-128). São Paulo: Vida, 2007.

MUZIO, R & BRUNETO, L. A família na realidade brasileira. http://www.rubensmuzio.org



[1] SOUZA, Ricardo Barbosa. O que é espiritualidade? In.: O melhor da espiritualidade brasileira. BOMILCAR, Nelson. (org) São Paulo: Ed. Mundo Cristão, 2005.


[2] BARCELOS, Carlos Roberto. A espiritualidade e a família. In.: O melhor da espiritualidade brasileira. BOMILCAR, Nelson. (org) São Paulo:. Mundo Cristão, 2005.

[3] http://www.webartigosos.com/articles/10680/1/A-Importancia-da-Familia/pagina1.html

[4] Entrevista: http://www.youtube.com/watch?v=-sIluIYswaE&feature=related

[5] CERVENY, Ceneide M.O. (org). Família em Movimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.

4.http://www.rubensmuzio.org/index.php?option=com_content&view=article&id=94:a-realidade-da-fama-brasileira-parte-2&catid=7:artigos&Itemid=59


7] Grifo meu

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