RESENHA: Especificidade Lógica da História

 

Por: Prof. Francisco Carlos

 

Especificidade Lógica da História

Max Weber tem uma visão racionalista da compreensão neokantiana. A discussão de Weber com relação a compreensão, deixa claro que para se compreender o objeto, em primeira análise não é necessário a experiência pessoal, pois a compreensão é essencialmente subjetiva, e segundo nos aponta Weber, compreender não é participar. Então, nessa linha de pensamento, precisamos intuir o objeto, ou seja, analisá-lo de forma empírica e neste sentido procurar empregar toda a isenção possível.

Paul Veyne, já tem uma visão conceitual da história, que busca dentro dos pressupostos da ciência argumentos válidos, para pensar o contexto histórico, busca também afirmar o modelo conceitual com base na analogia, pois quer comparar a parte interna ao todo, ou seja, parte do geral para o particular.

Paul Ricouer, entra neste contexto, com os pressupostos da história narrativa, ou seja, o historiador narra os fatos apurados, muito embora saibamos que parte destes fatos são intuídos pelo historiador na análise do seu objeto. A linha de pensamento mestra de Ricouer, esta relacionada a temporalidade da história como problematizar o objeto. Sabemos que a influência do meio no objeto existe, e segundo Ricouer é essa influência temporal que não devemos perder de vista.

 

BIBLIOGRAFIA

REIS, José Carlos

História & Teoria:historicismo, modernidade, temporalidade e verdade/ José Carlos Reis. – 3 ed. – Rio de Janeiro : Editora FGV, 2006.