Objetivos:

Geral:

? Analisar a escravidão na Grécia Antiga e no Brasil


Específicos:

? Comparar os sistemas escravistas entre a Grécia Antiga e o Brasil ;

? Demonstrar como a escravidão na Grécia Antiga e no Brasil foi justificada por uma ideologia forte/fraco no intuito de alcançar ganhos econômicos.

Metodologia:

A metodologia utilizada para a pesquisa será a Bibliográfica, contendo artigos científicos, artigos da internet e livros, permitindo assim a possibilidade de desenvolver uma pesquisa mais ampla.


Justificada:

A pesquisa proposta tem o intuito de demonstrar os sistemas escravistas da Grécia antiga e Brasil, que são diferentes em aspectos, porém iguais na ideologia de superioridade e do uso dessa ideologia para justificar ganhos econômicos. Sendo o problema de pesquisa como a ideologia encobre motivos econômicos na
dominação do forte sobre o fraco.
A condição de escravidão é muito antiga na humanidade e suas práticas e ideologias são discutidas ainda no século XXI. A condição de escravidão participa de uma série de variáveis como as sociais, políticas, culturais e religiosas. Sendo objetivo desse estudo tratar das diferentes cronologias da escravidão em geral exemplificados nos modelos da Grécia antiga e do Brasil demonstrando desde os primórdios da escravidão grega até a proximidade da nossa escravidão no Brasil a utilização ideológica da relação de superioridade e dominação para ganhos econômicos.
Na antiguidade na civilização Grega, os escravos tinham várias funções distintas. Era uma atividade comum, natural, como na frase de Aristóteles em seu livro Política cap de 4 a 7: "A escravidão é natural, a natureza cria homens livres e outros escravos".
Era uma atividade imposta por vários motivos como escravos de nascimento, escravo por dívidas, raptos e principalmente os vencidos de guerra. Ocorrendo ainda formas de aquisição de escravos inusitadas como o caso do médico Menécrates de Siracusa que buscava tratar apenas pacientes com doenças incuráveis, para que se caso ele conseguisse curá-los a pessoa o pagasse com a sua própria escravidão, de acordo com Françoise Gasser-Coze (pg 173 174) no livro "Grécia de Partenon".
A escravidão grega denominada pelos pensadores da época como natural, na verdade tem como verdadeira razão de existir a histórica relação de dominador e dominado com intuito de ganhos econômicos e ideologia de superioridade cultural. Cyro de Barros Rezende Filho (p.24) do livro "História Econômica Geral", fala sobre a questão econômica e o pioneirismo grego da escravidão: "Foram as cidades-Estados gregas que, pela primeira vez na história tornaram a escravidão absoluta na forma e dominante em extensão, transformando-a, de forma de trabalho auxiliar e complementar, em um sistemático modo de produção".
A Lei protegia os escravos de violência, onde o dono do escravo não tinha o direito de castigá-lo ou matá-lo, em caso de maus tratos o escravo grego podia ser vendido a outro senhor. E também só era considerado correto escravizar pessoas que não fossem de origem grega.
Segundo José Guimarães Mello (p.129) do livro "Negros e escravos na Antiguidade" o escravo grego não tinha personalidade nem nome próprio,podia ter sua vida sexual controlada pelo senhor e caso se casasse os filhos do casamento eram propriedade do senhor dono da mãe escrava.
Os escravos domésticos tinham tratamento melhor, com afeição da família receptora e era proprietário de uma quantidade superior de escravos pessoas com condições financeiras privilegiadas conforme Nedilso Lauro Brugnera (p. 31) do livro "A escravidão em Aristóteles".
Era difícil em um primeiro momento diferenciar um escravo grego de um homem livre. O escravo também podia ser liberto, mas o ex- escravo agora na condição de meteco, que era o nome dado ao empregado livre, continuava devendo obrigações ao seu senhor que agora encontra-se na condução de seu patrono, conforme Auguste Jardé (p.171) no livro "A Grécia antiga e a vida grega".
Os escravos gregos eram utilizados para que os homens pudessem participar da vida política e intelectual de suas comunidades, uma vez que, mulheres e escravos eram privados dessas atividades.
Esse tipo de comportamento era confirmado e apoiado pelos filósofos da época como Platão: "É próprio de um homem bem-nascido desprezar o trabalho".Tirado do site www.suapesquisa.com. Onde reconheciam o escravo como ser humano, mas não em condições de cidadão. E dessa forma todas as atividades e trabalhos eram feitas pelos escravos, como os trabalhos dentro do lar, nas lavouras, olarias , minas etc.
Esse trecho do livro a "A Escravidão em Aristóteles "(p. 40) demonstra essa situação:

A fim de consagrar as suas forças e a sua inteligência à cidade, o cidadão deve estar livre das ocupações domésticas e dos trabalhos manuais. Para que seja uma instituição legítima, é necessário que haja seres destinados à servidão por uma inferioridade natural. Estes escravos natos existem: são os bárbaros. Ninguém queria ver, nem os filósofos nem o povo, que os direitos inseridos não passavam de capa de uma necessidade econômica social.

Ao contrário da escravidão no Brasil, que foi composta basicamente pela escravidão da raça negra, na Antiguidade qualquer raça podia ser passível de ser escravizada. A justificativa da condição de escravidão gira em torno das condições inferiores dos subjulgados e vencidos, segundo José G. Mello (p.163) do livro "Negros e escravos na antiguidade".
Segundo Nedilso Lauro Brugnera (p. 35 e 40) em "A escravidão em Aristóteles" diz que na cultura grega clássica a figura do homem podia ter duas classificações, animal que fala ou animal político. Nesse período a escravidão grega tomou força, uma vez que, o ideal da democracia crescia e o homem político passava a desvincular-se cada vez mais dos trabalhos manuais para praticar os ideias políticos.
Confirmando essa classificação da escravidão como natural e o escravo grego como inferior em relação os gregos o trecho do artigo de Giuseppe Tosi (p. 84) "Aristóteles e a escravidão natural":
A Arte de adquirir escravos é diferente de ambas as ciências, e é como uma forma de arte da guerra ou da caça.(...) Por isso, também a arte da guerra será, por natureza, e num certo sentido, arte de aquisição (e, com efeito a arte da caça constitui uma sua parte) e ela deve ser praticada contra as feras selvagens(tería) e contra aqueles homens que, nascidos para obedecer, se recusam a isso, e esta guerra é, por natureza, justa (os phúsei díkaion toton onta tón polemón). Pol.,8,1256b 23-26

A escravidão também estava presente na mitologia. Segundo Nedilso Lauro Brugnera (p. 37) do livro"A escravidão em Aristóteles"na época arcaica a nobreza utilizava-se do princípio de aretê, princípio era destinado a nobres, guerreiros e deuses. Nesse sentido o princípio de aretê classificava a superioridade de homens com alguma capacidade especial própria e a superioridade dos deuses demonstrado no trecho:

O conceito de aretê é frequentemente usado não só para designar a excelência humana, mas também a superioridade de seres não- humanos: a força dos deuses ou a coragem e rapidez dos cavalos de raça. Ao contrário, o homem comum não tem aretê e , se o escravo descende por acaso de uma família de alta estirpe, Zeus tira-lhe a metade de aretê e ele deixa de ser o que era antes. A aretê é um atributo próprio da nobreza. (JAEGER, op. Cit., p. 26).

A denominação posteriormente utilizada na escravidão pelo mundo de que o escravo não tem alma, tem origem na Grécia antiga com Aristóteles. Para ele o escravo é o corpo e precisa da alma do senhor, mais um argumento para a escravidão por natureza. Morral (apud BRUGNERA, p. 43) comenta:

Aristóteles defende o controle ilimitado do escravo por parte do senhor. O controle se baseia numa superioridade qualitativa; o senhor está para o escravo como a alma está para o corpo, e isso legitima o controle do senhor. Aristóteles não hesita em descrever o escravo como instrumento do senhor, sua propriedade, para ser usado para seus objetivos racionais- a relação entre alma e corpo está novamente no pano de fundo.

Com o passar dos anos a situação do escravo modificava-se, em Atenas, por exemplo, o escravo passou a ser alugado tornando-se uma fonte ainda mais lucrativa para o proprietário. Para o escravo essa condição dava-lhe certa liberdade e autonomia.
Agora que já foi comentado como funcionava as origens da relação da escravidão e a ideologia de superioridade e o impulso da mão de obra escrava na economia grega comentaremos a mesma relação no Brasil, que mesmo com aspectos diferentes teve a relação de ideologia superior e imposição escrava para ganhos econômicos. Uma relação que, sem dúvidas, marcou profundamente a História e a vida da nossa sociedade. Sendo uma relação escrava mais complexa e violenta que a escravidão na Grécia antiga.
A jornada da relação escrava no Brasil tem início no Continente Africano onde os negros eram capturados e vendidos, em certos casos por pessoas da mesma raça, porém de tribos diferentes. Após a captura e posterior venda várias pessoas negras e agora na condição de escravos eram acomodados de forma irregular em navios, os chamados navios negreiros. A luta pela sobrevivência desses escravos começava ali, uma vez que, muitos não conseguiram sobreviver a viagem de travessia do oceano Atlântico, e os principais fatores para essa situação eram a falta de higiene, circulação de ar, falta de alimentação e superlotação.
O escravo negro era considerado uma mercadoria, e na logística desse mercado de negros a estratégia era o deslocamento dos mesmos do Continente Africano para a América do Sul com alta margem de lucro, também podemos denominar esse deslocamento de escravos das áreas menos rentáveis para as mais rentáveis segundo Jaime Pinsky (p. 44) livro "A escravidão no Brasil".
Na escravidão do Brasil um dos fatores marcantes da discriminação, diferentemente do da Grécia antiga é a cor da pele. Também eram discriminados por sua cultura e considerados selvagens e ignorantes necessitando de auxílio religioso dos sacerdotes. Esses fatores na ideologia e cultura dos brancos, indicavam o direito a dominação dessa raça, usufruindo de sua mão-de-obra, seu corpo e sua vida para servi-lo.
O livro "Onda negra medo branco: o negro no imaginário das elites do século XIX" escrito por Cecília Maria Marinho de Azevedo (p. 36) demonstra a visão que tinham do escravo negro:

Para Frederico Leopoldo Burlamaque além de perigosos, os negros não primavam pela inteligência. Para o autor, a questão da diferença biológica- cada vez mais atribuída pelas ciências aos africanos em termos de inferioridade racial-era algo ainda não resolvido. Que uma conformação cerebral específica os tornasse estúpidos ou que isso fosse resultado da escravidão, o que ele achava "mais natural", o fato é que os negros eram mesmo "de uma incúria e imprevisão que revolta; eles vegetam no estado o mais vizinho do bruto animal..."

Os religiosos consideravam os negros inferiores e pagãos, necessitando de orientação religiosa. O trecho do livro "A Escravidão no Brasil" de Jaime Pinsky
(p. 36) demonstra essa situação:

Na hora do embarque, ainda tinha que ouvir o sacerdote- que ao colocar o sal em sua língua o batizava, pois pagãos não deveriam ir a um país cristão- insistir para que ficasse contente já que ia a um lugar onde aprenderia coisas da fé, para tanto deveria deixar de "comer cães, ratos e cavalos".

A mão-de-obra do escravo negro foi a principal no período colonial em todas as fases de atividade econômica. Iniciando nos canaviais, em seguida nas minas de ouro e posteriormente nas fazendas principalmente de café.
Segundo Emília Viotti da Costa, no livro "Da senzala à colônia" (p.14), o escravo negro foi mais que mão-de-obra, era um ícone de poder, riqueza e prestígio. A importância de cada pessoa era medida pela quantidade de negros que possui, e dependendo dessa quantidade lhe eram concedidas terras, as chamadas datas e sesmarias.
Os requisitos do considerado "bom escravo" para o mercado era as características de conformismo, ausência de vícios ou defeitos, humildade e boa saúde. O negro com cicatrizes e escoriações gerava receio entre os compradores, pois as marcas de ferimentos para eles era sinal de rebeldia ou vadiação.
Os escravos após comprados eram propriedade absoluta do senhor, sendo o proprietário quem decide tudo sobre o escravo, com poder de vendê-lo, trocá-lo, libertá-lo e até com poder sobre sua vida ou morte, caso o escravo não lhe desse o retorno esperado,segundo Jaime Pinsky (p. 68) em "A Escravidão no Brasil".
A escolha do escravo negro não foi aleatória, por traz de toda a ideologia da inferioridade do negro temos os ideais econômicos de uma aristocracia branca que buscava altas margens de lucro e usava dessa ideologia e cultura de dominação para sua conveniência. Confirmando essa situação o trecho do livro "História da sociedade brasileira" escrito por Francisco Alencar, Lúcia Carpi Ramalho, Marcos Venício Toledo Ribeiro (p. 37):

O zelo dos missionários dirigiu-se sobretudo para os índios. O escravo africano não sofria nenhum processo especial de evangelização. Segundo a ideologia dominante, ele cumpria nos teus trabalhos compulsórios a vontade divina. Essa explicação ajusta-se coo uma luva aos interesses econômicos predominantes da época: afinal, escravizar o nativo local não permitiria o tráfico intercontinental e os lucros que esse comércio gerava. Sendo um negócio interno da colônia a escravidão não favoreceria a acumulação de capital. Além do mais, ao contrário dos africanos, os índios do Brasil não tinham experiência de lavoura sedentária nem conheciam metalurgia... Assim sendo, eram menos convenientes como escravos e por isso, não era tão difícil defendê-los, exceto em áreas onde o negro era pouco utilizado ou em situações de crise no tráfico africano. Igreja e estado continuavam a ser bons amigos.

Com a chegada do escravo negro na colônia variáveis como cultura, alimentação e crenças foram modificando-se com o tempo. Os escravos negros com experiência de um continente tropical auxiliavam a adaptação dos colonizadores que vieram de um país europeu. Modificando a língua portuguesa e miscigenando sua religiosidade com o cristianismo português.
A relação do escravo negro no Brasil modificou também as relação sexuais, desestruturando a vida conjugal e familiar dos senhores. Emília Viotti (p. 16) no livro "Da senzala à colônia" comenta essa situação:

O intercâmbio sexual entre senhor e escrava deu margem a que se fixassem preferências por certos vícios e anomalias sexuais( masoquismo-sadismo), estimulados pela situação que a escravidão criara. De um lado havia a família branca, aparentemente monógama; de outro, a promiscuidade das senzalas a incitar e favorecer a poligamia do senhor. Por sua vez, a situação do escravo também não contribuía para estreitar laços familiares: a desorganização das tradições africanas , o interesse dos senhores que preferiam, para os escravos, as ligações passageiras a relações consolidadas pelo casamento- que poderiam criar obstáculos à venda.

A presença da relação de dominadores e dominados é presente em todo o período da escravidão com muita violência, opressão e castigos corporais, os senhores justificados pela cor da pele e pelo status social faziam o que quisessem com seus escravos. O clero, que a princípio condenava os maus tratos também utilizava de castigos corporais contra os escravos.
Os castigos corporais ficavam impunis, muitos senhores justificavam os maus tratos contra o escravo alegando o não cumprimento de suas atividades e assim seguia sempre sem punições aos senhores.
A violência contra o escravo não era eventual, era uma prática muito comum, é a chamada violência institucionalizada e era aceita como correta pelos senhores, feitores e sociedade. Os escravos não tinham nenhum tipo de proteção, longe de seus países de origem estavam expostos a tudo, a violência, ao abuso sexual, a própria situação de escravo, e até a proibição de manifestações culturais como foi o caso da capoeira.
A prática da capoeira foi muito perseguida durante muitos anos, sendo seus participantes se pegos em público castigados em praças públicas no período colonial. Em 1890 mesmo após a proclamação da República em 1889 a capoeira ainda era uma manifestação cultura perseguida, o decreto nº 874 de 11 de Outubro de 1890 introduziu a capoeira no Código penal da república, capítulo XIII " Dos Vadios e Capoeiras".
A violência sem limites torna-se cada vez mais cruel e começou a ser documentada, principalmente pelos antiescravistas da época, Jayme Pinsky (p. 81) no livro " A Escravidão no Brasil" comenta sobre essa situação:

As descrições dos crimes registrados- e são poucas com certeza, já que havia preocupação em não documentá-los- dão-nos a ideia de quão bárbaros podiam ser os senhores em seu poder sem limites sobre outros seres humanos: negros mortos a chicotadas; criança assassinada a garrafadas (Maranhão, 1878) por uma mulher que desconfiava ser ela filha de seu marido com uma escrava; uma senho em Lorena, que assassinou 15 escravos; outro que amarrou seu escravo no chão e o matou lentamente com suas botas e esporas (São Paulo,1853); negros atirados às fornalhas dos engenhos queimados vivos.

Por essas e muitas outras situações de violência os escravos começaram a manifestar ainda mais sua inconformidade com essa situação de dominação dos homens brancos e ricos sobre eles.
Munidos pela força e também pelo apoio dos antiescravistas o fluxo das fugas aumentaram e os escravos começaram a se organizar na constituição dos quilombos. O mais famoso dos quilombos foi o de Palmares, segundo Jaime Pinsky (p. 85) no livro "A Escravidão no Brasil"o quilombo de Palmares era muito organizado com estrutura socioeconômica e relações comerciais com vilarejos vizinhos.
A Inglaterra passou a assinar importantes tratados com o Império brasileiro e pressionava o Brasil contra a escravidão, como podia um país que se dizia livre ter uma grande população escrava. E dessa forma, o império passou a aceitar a criação de algumas Leis para tentar amenizar a situação como a Lei do Ventre Livre em 28 de Setembro de 1871, que libertava os filhos de escravos nascidos a partir a daquela data, e a Lei Saraiva-Cotegipe mais conhecida como Lei dos Sexagenários em 1885 que libertava os escravos com mais de 60 anos.
Em 1888 em meio a grande pressão em 13 de maio a princesa Isabel de Bragança assinou a lei Àurea onde extinguia a escravidão no Brasil.
Segundo Emília Viotti (p. 19) no livro "Da senzala à colônia", perto da Independência o Brasil tinha sua população composta aproximadamente por 1 milhão e 374 mil brancos e 3 milhões e 993 mil negros e mestiços entre escravos e livres.
A Abolição da escravatura foi uma grande vitória para os negros, porém apenas o início para um longo percurso de real reconhecimento de seu valor e liberdade, uma vez que, sem escolaridade e profissão definida muitos ex-escravos ainda tendo que submeter-se a trabalhos subalternos, tiveram que lutar muito para obter cidadania e ascensão social.
Concluindo, o objetivo principal da pesquisa proposta demonstra que os distintos sistemas escravistas, tanto da Grécia antiga quanto a do Brasil tem a relação forte/ fraco , utilizando-se de relações sociais, econômicas, culturais, raciais e de uma ideologia de superioridade e discriminação para garantir ganhos econômicos, ascensão social e poder, utilizando-se dessa ideologia como justificativa para a condição de escravidão.

Referências:

COSTA, Emília Viotti da. DA SENZALA à COLÔNIA. - 4. ed. - São Paulo: Fundação Editora UNESP, 1998

PINSKY, Jaime.ESCRAVIDÃO NO BRASIL. 20 ed. - São Paulo: Contexto, 2006

BRUGNERA, Nedilso Lauro. A ESCRAVIDÃO EM ARISTÓTELES. - Porto Alegre: Editora GRIFOS, 1998

MELLO, José Guimarães. NEGROS E ESCRAVOS NA ANTIGUIDADE. 2ª ed. Editora Arte e Ciência

REZENDE Filho, Cyro de Barros. HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL. 9.ed. - São Paulo: Contexto, 2007

GASSER-COZE, Françoise. GRÉCIA DE PATERNON. Editions Famot. Genève, 1976

ALENCAR, Francisco; RAMALHO, Lúcia Carpi; RIBEIRO, Marcus Venício Toledo. HISTÓRIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA. -2ª.ed.- Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1985

Artigo de Giuseppe Tosi- Aristóteles e a escravidão natural

AZEVEDO, Cecília Maria Marinho de. ONDA NEGRA MEDO BRANCO: O NEGRO NO IMAGINÁRIO DAS ELITES DO SÉCULO XIX. 2a. Edição. - São Paulo: Annablume, 2004

JARDÉ, Auguste. A GRÉCIA ANTIGA E A VIDA GREGA