Escolha Profissional

“Mais fácil aprender a fazer algo de que se gosta, do que aprender a gostar de algo que se faz bem”.

Eliseu Neto

Quando pensamos na adolescência o que vem a cabeça primeiramente é a idéia de que o adolescente não sabe o que quer, que precisa escolher uma carreira para seguir e poder prover o próprio sustento, deixar de depender financeiramente da família, porém tem-se que compreender que a fase da adolescência é um período em que acontecem muitas transformações e o individuo precisa do apoio familiar e dos amigos para transcender essa fase, adentrando assim na fase adulta, o que representa responsabilidades, amadurecimento, etc. 

Por isso através de uma pesquisa bibliográfica buscamos compreender a fase da adolescência, o que acontece nela e tendo por objetivo principal tratar sobre a Escolha Profissional que é um momento em que o adolescente se vê cercado de dúvidas e incertezas que precisam ser trabalhadas para não prejudicar no momento da escolha.

Inicialmente faremos um percurso pela fase da adolescência para compreendê-la melhor, tentando entender o que ocorre nesse período, para em seguida tratar da Escolha Profissional, que além de fazer parte da vida do adolescente se fará presente também no dia a dia da família e amigos.

A adolescência é a fase de desenvolvimento entre a infância e a fase adulta, ocorrem alterações físicas, mentais e sociais. Ocorre um distanciamento de certas formas de comportamento e privilégios que o individuo possuía na infância, assim o individuo terá que assumir deveres e papéis sociais como adulto. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente a adolescência é um período que se inicia aos 12 anos e termina aos 18 anos.

O termo adolescência tem origem na antiguidade, mas somente no fim do século XIX quando os jovens foram aos poucos retirados do mercado de trabalho para freqüentar a escola e outras instituições educacionais é que esses indivíduos receberam maior valor. No Império Romano que se deu de I à 476 d. C era necessário que o pai aceitasse o filho para que em seguida ele fosse entregue a uma pessoa que ficaria responsável por sua educação, sendo que essa preparação acontecia de forma rígida para a melhor formação do caráter da criança que seria devolvida ao pai somente no período da puberdade. Aos 12 anos os meninos e meninas abandonavam o ensino elementar para estudar autores clássicos e mitologia para adornar o espírito. Somente aos 14 anos o jovem poderia fazer o que quisesse, o que gostasse, aos 17 anos poderia ir para o exercito ou seguir carreira pública. Era o pai que dizia quando a criança se tornaria adolescente, não havia uma idade ou período que definia a adolescência. Já iniciava sua vida sexual, comprando os prazeres de uma serva ou indo a um bairro devasso ou ainda era escolhido por uma dama da alta sociedade que o tornasse menos inocente. As meninas deveriam casar-se entre 12 e 14 anos e assim eram consideradas adultas.

No século II os médicos higienistas indicavam ginástica e estudos para os jovens e não mais o sexo, pois esse era considerado um prazer e assim como o álcool era tido como perigoso, a masturbação deveria ser evitada, pois proporcionava um amadurecimento precoce e imperfeito. O menino deveria ficar sob a autoridade do pai até a morte desse, para somente após a morte do pai se tornar um “pai de família”.

Na Idade Média o termo adolescência era pouco conhecido, a criança passava diretamente para a fase adulta assim que os pêlos começassem a crescer e o menino já pudesse fazer a barba, era considerado adulto, o homem a partir de então deveria ser agressivo para ser um bom guerreiro. Até essa época a adolescência era confundida com a infância. Mas sob influência de Aristóteles surge o conceito “idades da vida” que correspondem a períodos de sete anos, sendo a primeira idade, a infância, que se dá do nascimento até os sete anos, a segunda idade, se dá dos sete aos catorze anos a “pueritia”, a terceira idade, em que a pessoa era grande o suficiente para procriar, era o período que se chamou adolescência, em seguida surge a juventude que é a idade em que a pessoa estaria na plenitude de suas forças, durando esse período até os cinqüenta anos e por último se chegaria a velhice onde os sentidos já não estariam tão bons.   

Para a sociedade medieval a infância não existia, não havia distinção entre criança e adulto, a pessoa se tornava adulta a partir do momento que conscientemente não dependia mais da mãe ou da ama, o crescimento era um fenômeno quantitativo e não qualitativo, assim que a criança superava o alto risco de mortalidade era logo misturada aos adultos. A infância era um período logo ultrapassado e a lembrança também era logo perdida.

As crianças gregas cresciam ouvindo canções, fabulas e histórias mitológicas, assim que o menino completasse sete anos quem assumia a educação era a cidade, os meninos eram educados de forma rígida, uma espécie de adestramento, com finalidade cívica e militar, aos 16 anos o menino já poderia falar em publico, aos 20 anos era submetido a várias provas, sendo que a mais difícil era a que o menino era obrigado a passar um tempo de forma clandestina e a noite deveria matar um escravo da região. Esses eram rituais que segundo os gregos unia o jovem ao adulto, pois o jovem durante esse período de provas era guiado por um adulto.

Em algumas regiões gregas a forma de educar as crianças era um pouco diferente, sendo que as crianças permaneciam em casa, aprendiam atividades domésticas e alguma coisa sobre educação com as mulheres da casa. Os meninos a partir dos sete anos freqüentavam a escola e em casa havia uma pessoa responsável pela educação dessa criança, quase sempre era um escravo escolhido pela família, a criança deveria afastar-se do mal e adquirir sabedoria, certo tempo depois eram enviados a um professor para que a inteligência estivesse a serviço de um corpo são e para que não fossem forçados a recuar dos deveres de guerra por causa da fraqueza física. A maioridade civil era atingida aos 18 anos e durante dois anos deveriam prestar serviço militar que os preparava religiosa e moralmente. As meninas para adquirirem saúde e vigor para serem mães de família faziam exercícios físicos e casavam entre 15 e 16 anos.

No século XVIII acontecem as primeiras tentativas de definição da adolescência, mas somente no século XX essa definição do conceito da adolescência se dá. O século XX ficou conhecido como o “século da adolescência”, os adolescentes eram tidos como heróis. A partir de então o adolescente passou a ser mais valorizado e a sociedade preocupou-se como o adolescente pensa, faz e sente, a puberdade se define claramente, juntamente com as mudanças psíquicas.

Para alguns autores a adolescência é um período de transformações, que são as transformações corporais, ou seja, a puberdade, em que o crescimento acontece de forma rápida, surgimento dos pêlos pubianos, crescimento do pênis, passando a ter ereção e ejaculação, mudança na voz dos meninos, aumento dos seios nas meninas, por causa dos hormônios ocorre a explosão da sexualidade. Assim como acontecem transformações comportamentais, como rebeldia, isolamento, apego exagerado ao grupo, adoção de novas formas de vestir-se, falar e relacionarem-se, períodos depressivos, tristes, eufóricos, surgem as idéias de que podem mudar o mundo, perdem a referência.

Segundo o psicanalista Erik Erikson a adolescência é um período em que acontece a “crise de identidade” que acarreta angústia, passividade, revolta, dificuldade de relacionamento, conflito de valores, etc. É nesse momento que o ego desenvolve a identidade, assim é preciso adaptar o sentido do eu às mudanças físicas da puberdade, desenvolver uma identidade sexual madura, buscar novos valores e fazer uma escolha ocupacional. Ainda segundo o autor a identidade não é estática e imutável, mas está em constante desenvolvimento.

O individuo na fase da adolescência começará a fazer questionamentos sobre sua identidade, sendo que nesse período o individuo encontrará muitos significados. O individuo buscará conhecer mais de si mesmo, construirá sua personalidade. Nessa fase os indivíduos buscam participar de grupos que tenham os mesmos interesses, gostos e desejos para assim evitar conflitos e fazer amizades. Costumam se afastar da família, pois ela não apresenta os mesmos interesses que o adolescente. 

A adolescência está sendo vista pela psicanálise como uma operação psíquica estruturante sendo um fenômeno típico da contemporaneidade, pois as mudanças corporais do púbere acontecem cada vez mais cedo. Segundo Ruffino a adolescência é uma necessidade constitutiva da subjetividade moderna, já para Calligaris é uma das formações culturais mais poderosas de nossa época. Calligaris dirá que o adolescente é alguém que teve tempo de assimilar os valores mais banais e melhor compartilhados na comunidade, é alguém que cujo corpo chegou a maturação necessária para que ele possa, efetiva e eficazmente se consagrar às tarefas que lhes são apontadas por esses valores, competindo de igual para igual com todo mundo, é alguém para quem, nesse exato momento, a comunidade impõe uma moratória, é alguém cujos sentimentos e comportamentos são obviamente reativos, de rebeldia a uma moratória injusta, é alguém que tem o inexplicável dever de ser feliz, pois vive uma época da vida idealizada por todos, é alguém que não sabe quando e como vai poder sair de sua adolescência.

Segundo Calligaris a adolescência nada mais é do que:

... um mito, inventado no começo do século XX, que vingou sobre tudo depois da Segunda Guerra Mundial. A adolescência é o prisma pelo qual os adultos olham os adolescentes e pelo qual os próprios adolescentes se contemplam. Ela é uma das formas culturais mais poderosas de nossa época. Objeto de inveja e de medo, ela dá forma aos sonhos de liberdade ou de evasão dos adultos e, ao mesmo tempo, a seus pesadelos de violência e desordem.

Segundo Freud a saída da infância impõe ao sujeito um trabalho intensivo de elaboração do laço social a partir das referências simbólicas transmitidas pela cultura e representadas pelos ideais, o que faz com que o adolescente seja afetado por essa transmissão. 

Segundo alguns autores a adolescência é dividida em três fases:

  • A pré-puberdade: quando o desenvolvimento físico acelera, buscando maior proximidade com os adultos. O lado emocional está confuso, com oscilações de sentimentos como ódio e amor.
  • A puberdade: que se inicia por volta dos 13 anos, sendo marcada pela maturidade dos órgãos reprodutores.
  • A pós-puberdade: entre 15 e 20 anos, fase em que devem demonstrar responsabilidade diante das cobranças da sociedade, ou seja, fazer a escolha profissional, estruturar as relações com o sexo oposto, formação de identidade, diminuindo a ajuda intelectual que recebem dos adultos.

Para a psicologia a adolescência é o inicio do amadurecimento sexual, ou seja, a puberdade, e seu fim se dá pelo amadurecimento social do individuo. Não se pode confundir adolescência e puberdade, pois a puberdade é a fase inicial da adolescência. A adolescência é um período em que ocorre um aumento das operações mentais, melhora da qualidade no processamento de informações e modificações dos processos que originam a consciência. Permite ao individuo pensar em possibilidades, o pensamento não se limita a realidade, podendo pensar em hipóteses irreais, possibilita gerar novas possibilidades de ação. Adquirem-se o pensamento abstrato, compreendendo conceitos abstratos, estruturas complexas. O individuo consegue refletir sobre seu próprio pensamento, consegue direcionar conscientemente a atenção, a reflexão e a avaliação de pensamentos passados. É possível fazer a auto-reflexão e introspecção.  Adquire capacidade para argumentar sob diferentes pontos de vista. Também consegue compreender outros pontos de vista.

A adolescência é um período de mudanças sendo que o adolescente não é um mero espectador, poderá atuar sobre si mesmo, controlando suas explosões, aceitando os pais como eles são, abandonando certos vícios e reforçando certos hábitos importantes para a superação de muitos problemas e realização de muitas tarefas como estudar, refletir antes de agir, de respeitar as pessoas.

Para pensar a Escolha Profissional, que acontece nessa fase, verificou-se um levantamento feito pela Folha de São Paulo em que somente 42% dos estudantes brasileiros conseguem concluir o ensino superior e ainda num levantamento feito pelo IBGE em 2000, em que 53% dos trabalhadores trabalham em uma área diferente de sua formação superior ou técnica. Através desses levantamentos concluiu-se que somente 1/4 das pessoas seguirão a carreira que escolheram.

Como sabemos, se o adolescente perceber que fez uma escolha insatisfatória poderá mudar, não há problemas, mas o que se torna preocupante nisso é que está acontecendo com maior freqüência, e está acontecendo porque não se está fazendo uma orientação profissional adequada, pois o meio social acredita que somente quem tem dúvidas é que precisa de uma orientação profissional. Porém o que não se sabe é que a orientação profissional é uma maneira preventiva que auxiliará o adolescente no processo de escolha.

Faremos assim um apanhado histórico sobre a orientação profissional que inicialmente tinha objetivos diretamente ligados ao aumento da eficácia industrial. Tem sua origem na Europa, no inicio do século XX, com a criação do Centro de Orientação Profissional de Munique, em 1902. O objetivo inicial dessa instituição era detectar na indústria trabalhadores inaptos para realizar determinadas tarefas, evitando assim acidentes de trabalho. Entre os anos de 1907 e 1909 foi criado o Centro de Orientação Profissional norte-americano juntamente com a publicação de um livro, ambos sob a responsabilidade de Frank Parsons, que acrescentou à Orientação Profissional algumas idéias da psicologia e da pedagogia juntamente com a preocupação dos jovens dessa época. Em seu livro Parsons definia três passos a serem seguidos no processo de orientação profissional, primeiramente deveria se fazer a analise das características do individuo, em seguida a analise das características das ocupações e o cruzamento dessas informações, ou seja, buscava-se a promoção do auto conhecimento e conhecer mais as profissões.

Entre os anos de 1920 e 1930 surgem os testes que influenciaram bastante no processo, testes como o de inteligência, aptidões, habilidades, interesses e personalidade, assim o orientador deveria indicar ao orientando profissões ou ocupações adequadas às características do individuo. Em 1950 surgem teorias sobre a escolha profissional, sendo a primeira Teoria do Desenvolvimento Vocacional que afirmava que a escolha profissional não é um acontecimento especifico que acontece num determinado momento da vida, mas é um processo evolutivo que acontece nos últimos anos da infância e os primeiros anos da idade adulta. Em seguida foi publicada a Teoria do Desenvolvimento Vocacional do autor Donald Super, que definiu a escolha profissional como um processo que acontece ao longo da vida, da infância e da velhice, através dos diferentes estágios do desenvolvimento vocacional e da realização de diversas tarefas evolutivas. No fim dos anos 1950 foi publicada a Teoria Tipológica, em que os interesses profissionais são o reflexo da personalidade do individuo, podendo servir de base para definir diferentes tipos de personalidade, em que as características definem diferentes grupos laborais e correspondem a diferentes tipos de ambientes de trabalho.

A orientação profissional surge no Brasil em 1924 com a criação do Serviço de Seleção e Orientação Profissional para alunos, estando ligada à psicologia aplicada e nos anos seguintes capacitou pessoas para trabalhar com a orientação profissional e atender o público interessado. Porém em 1962 quando a Psicologia foi reconhecida pelo MEC a orientação profissional passou a ser efetuada somente por psicólogos tendo influência direta da psicanálise. Sendo que desde 1942 a orientação profissional foi incluída nas escolas, tendo como tarefa auxiliar na escolha profissional dos alunos, mas somente em 1971 tornou-se obrigatória nas escolas, assim as escolas possuíam objetivo profissionalizante.

No entanto a partir de 1996 a profissionalização deixou de ser o objetivo das escolas, mas as escolas deveriam trabalhar com a orientação profissional, através da criação de projetos de cunho pedagógico. Atualmente a orientação profissional pode ser realizada por psicólogos e pedagogos. 

A partir desses demonstrativos de que a orientação profissional se faz necessária, busca-se compreendê-la da melhor maneira possível. É um processo de autoconhecimento, que auxilia também no conhecimento do mercado de trabalho e das profissões, para assim reduzir a insatisfação do adolescente ao escolher uma profissão, diminuindo os gastos financeiros, o tempo utilizado e o desgaste emocional que se tem nesse processo. Destina-se principalmente aos adolescentes que buscam uma profissão, tem como objetivos o conhecimento das profissões e do mercado, identificar o que melhor orienta o adolescente internamente, possibilitar a reflexão do adolescente a cerca dessa problemática.

Atualmente por possuir no país inteiro mais de 200 cursos entre superior e técnico o adolescente não busca saber mais informações sobre um número maior de cursos, buscando apenas informações do curso que pretende fazer ou dos cursos mais tradicionais, ou pior que isso, não busca informações que poderiam servir de auxilio nesse momento. Sem falar ainda que a entrada na universidade se dê cada vez mais precocemente o que dificulta sua escolha. O que comprova isso é um levantamento feito pelo INEP em que apenas seis cursos representam a maior parte das matriculas nas universidades (52,2) no ano de 2004, que são administração (14,9%) com 620.718 matriculas, direito (12,8%) com 533.517 matriculas, pedagogia (9,3%) com 388.350 matriculas, engenharias (5,9%) com 247.478 matriculas, letras (4,7%) com 194.319 matriculas e comunicação (4,6%) com 189.644 matriculas.

A partir do levantamento bibliográfico feito juntamente com o levantamento de dados feito pela Folha de São Paulo e pelo INEP busca-se fazer outro levantamento à cerca da Escolha Profissional, através de dados levantados nos últimos cinco anos na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI, juntamente com demais universidades do estado. Para assim termos o conhecimento sobre como se dá a procura dos cursos nas universidades, fazendo um comparativo entre as informações fornecidas pelas universidades e os dados levantados pela Folha de São Paulo e pelo INEP. Esses dados serão referentes ao campus da UNIJUI na cidade de Santa Rosa e o campus da cidade de Ijui, que comportam o maior número de vagas oferecidas pela universidade, sendo que as demais universidades apresentam dados dos cursos que são oferecidos no turno diurno e noturno, nos principais campi, ainda que as informações sejam referentes aos números de candidato/vaga de cada curso oferecido pelas universidades.

Como sabemos a história da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul tem inicio nos anos 50, quando a busca pela qualificação para o trabalho pedagógico e a atuação no ensino secundário se faz necessária, a Ordem dos Frades Franciscanos do Rio Grande do Sul juntamente com o município de Ijui e demais municípios da região mobilizaram-se para a implantação do ensino superior. Como resultado dessa mobilização em 1956 surge a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijui, a FAFI, como pioneira no ensino superior na região. No ano de 1969 a Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul assume o patrimônio da FAFI, sendo que a FIDENE é a atual mantenedora da universidade, do Museu Antropológico Diretor Pestana, do Centro de Educação Básica Francisco de Assis e Rádio Educativa UNIJUI. No ano de 1993 após a formalização do caráter regional e multicampi tornou-se a então conhecida Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, posteriormente foi ampliada com os campi de Ijui, Panambi, Santa Rosa e Três Passos, ainda tendo Núcleos Universitários no município de Santo Augusto e no município de Tenente Portela.

A universidade surge em um período em que estavam acontecendo movimentos sociais pela conquista de melhores condições de vida e mais participação nos resultados da produção, para assim democratizar a economia e a política, juntamente com movimentos voltados à educação para a população desfavorecida. Tornando-se assim a educação um instrumento de organização e mobilização das camadas populares. Ainda que a região sofria com mudanças no setor de produção primária com a modernização das atividades e no setor urbano ocorria a substituição de produtos locais por produtos vindos de fora.

Atualmente a universidade oferece os cursos de administração, agronomia, ciência da computação, ciências biológicas, ciências contábeis, jornalismo, publicidade e propaganda, relações públicas, design gráfico, design de produto, direito, economia, educação física, enfermagem, engenharia civil, engenharia elétrica, estética e cosmética, farmácia, fisioterapia, letras, matemática, medicina veterinária, nutrição, pedagogia, psicologia, química e serviço social no campus da cidade de Ijui. Na cidade de Santa Rosa são oferecidos os cursos de administração, ciência da computação, direito, educação física, engenharia civil, engenharia elétrica, pedagogia e psicologia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências

Wikipédia – Adolescência Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolesc%C3%AAncia Acessado em 19.08.12 às 17:33

Brasil Escola – Adolescência – Barros de Jussara Disponível em  http://www.brasilescola.com/educacao/periodo-de-transformacoes.htm  Acessado em 19.08.12 às 17:50

Grupo de Pesquisa e Prática Clinica Orientando – Orientação Profissional Disponível em  http://orientandotrabalhodeop.blogspot.com.br/ Acessado em 19.08.12 às 19:01

Consultório de Psicologia do Dr. Felipe Coura – O que é Orientação Profissional? Disponivel em http://corpoementeplenos.blogspot.com.br/2009/04/o-que-e-orientacao-profissional.html        Acessado em 19.08.12 às 19:22

Revista Brasileira de Orientação Profissional – O desenvolvimento da orientação profissional no Brasil, Rev. Bras. Orientac. Prof., vol. 04, n° 01-02 São Paulo, dez. 2003- Sparta Monica Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902003000100002 Acessado em 19.0812 às 21:57