Não deixem o Samba morrer> Embora diante da instituição Estado, que sempre bancava financeiramente as escolas de samba no carnaval, para desfilar nas avenidas, no período do Carnaval. É preciso que as agremiações de escolas de samba, possa investir em voluntariado, pois este valor humano continua vivo, veja a solidariedade carnalesca em todo Brasil. Porque sempre pedir ao Estado privado que deveria ser do povo, tem dificuldade de lidar com os Sambistas, são pessoas do povo, pois ele é da capoeira, do terreiro e grupos afros em geral, são resultado da revolta de Zumbi de Palmares que festejava as conquistas diante de lutas contra o colonizador, são frutos de luta, sempre terão dificuldades diante do poder público privado, poruqe privado? Porque quem manda não é o representante do povo é as empresas do capital.
O tempo mostra que o movimento negro organizado não é só dança e musica, mas políticas públicas, pois o carnaval é uma festa do povo que insere nesta modalidade com exposição da realidade social e politica, e tem que haver investimento em pessoas e infra-estrutura, mas sabe-se que o poder público muitas vezes, não consegue dialogar com esta modalidade de diversão popular, porque para eles o que interessa é um show de cantor "x", por exemplo de umas poucas horas, os valores subem, como numa mina de ouro, pois, em uma cidade do Ceará, foram gastos em apenas um show 600.000,00 com cachê. Mostra como o poder público as vezes quer gastar com circo para o povo, tudo faz, mas tem dificuldades de retornar ao carnaval das escolas de samba de forma coletiva, pois significa botar na ruas os pobre, que marcham com majestade, e muitas vezes com musicas questionadoras, seja nativa e afro. As escolas de samba devem agora demarcar sua atuação no quilombo urbano e determinar seu poder político, aplicando sua luta agora junto ao povo que pode dentro do possível fazer um desfile digno com suas próprias forças, em contato com os parceiros de caminhada.
Resta ao povo negro uma reflexão sobre como não ser circo do dono do trono, e resolver fazer seu carnaval com suas próprias forças, pois, desde os primeiro dia do ano até o momento do desfile, poderia sair da dependência com seus próprios recursos, pois, diante do poder público que faz seus próprios trabalhos. Basta de humilhação e busca de dotação orçamentária para o carnaval do Brasil em todas as regiões. Não deixe o samba morrer, mas sobreviver gerando renda agora solidariamente..