Considerando as contribuições do construtivismo, a partir dos estudos de Yves de La Taille, relacionando-o aos conceitos de Piaget. De posse desta teoria, a autora ressalta a importância do respeito ao sujeito em relação ao erro levando em conta a realidade concreta instrumentaliza para uma avaliação global, ou seja, um olhar voltado para a pessoa interna e externa da criança, que estimulada por uma visão pedagógica, possibilitará a ampliar do campo de sua avaliação: quanto à temática, aos agentes e objetos no universo institucional. A educação por ser assim repensada e compreendida desencadeia um processo refletido nas relações entre a ética e o agir pedagógico, através de uma prática educativa que intervém no conhecimento do aprendente, em suas possibilidades e suas investigações, num misto de investigação e aprendizagem, com caráter reflexivo, devendo entender suas construções e ações diante do erro, instigando-o a revisar sua prática. Posto que para Piaget, o erro não é uma falha, mas sim um processo pelo qual a criança passa para a construção do desenvolvimento do seu conhecimento. Nesta perspectiva, o erro é construtivo, pois favorece a uma face de uma ressignificação para criança, importa saber reconhecer o erro da criança.   Segundo a autora ser compreendido como uma construção inteligente desenvolvida pelo aluno, quando no processo de interação com o objeto ainda desconhecido para ela, o faz avaliar instrumentos que ele internalizou anteriormente no momento de sua aprendizagem, num processo resultante de aproximações sucessivas em relação a este objeto. Piaget, segundo a autora, ao desenvolver os conceitos de assimilação, acomodação, equilibração e regulação, deixa claro que por ser o ser humano um ser social, existe a necessidade de observar as sua interação com ele mesmo e com os outros, que no decorrer de suas vidas são construídas, mesmo porque essas interações são modificadas, à medida que a criança vivencia coisas novas, denominadas por Piaget como: coação e cooperação, enfatizando tanto a obediência, que gera o egocentrismo, quanto à reciprocidade que gera a descentralização, ou seja, o diálogo entre essas construções resulta na confiança em si mesmo, que gera o estímulo a interação no mundo infantil. Assim, a motivação e o conhecimento se afinam, e o interesse é provocado na criança, permeado nas capacidades operatórias de saber, saber fazer, saber como, que se associa ao reconhecimento, lhe apontando as condições para a sua superação. Envolvendo não só o caráter criativo, autônomo, calcado, não apenas no conhecimento de métodos e conceitos, mas possibilitando o desenvolvimento da capacidade de aprender com o sucesso e com os erros, no aprender com o outro, na troca de experiências, no aceitar responsabilidades, reforçando assim a decisão de aprender.