EPISTEMOLOGIA DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA: A PRESENÇA DE MODELOS TEÓRICOS NOS LIVROS DIDÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO
Adailson dos Santos Sena
INTRODUÇÃO.


A formação histórica e geográfica do Brasil é um dos temas mais fascinantes e polêmicos da Geografia e da História, se bastam às polêmicas internas de cada disciplina ainda há as diferenças teórico-metodologicos entre as duas ciências que por excelência, discutem o tema.
Considera o público alvo, professores de Geografia e História trilha-se um caminho didático de organização dos temas, para dar subsídios a formação do docente do que promover discussões exaustivas sobre as questões teórico-metodológicas dos Fundamentos Epistemológicos do ensino de História e Geografia, para a formação de professores numa perspectiva continuada , já que as práticas pedagógicas precisam estar alicerçadas no conhecimento dos processos de produção e legitimação que se propõem dos trabalhos científicos. Insere-se também na estrutura do curso como complemento às discussões relativas aos fundamentos que servirá como base para o currículo de História e Geografia.
A partir das analises dadas e as orientações didáticas e pedagógicas podemos ter um fio condutor para tratar o tema em sala de aula, não só na formação do professor mas também em atividade profissional.
De acordo com a ementa apresentada, divide-se em três correntes conforme o texto trata-se do:
I. Positivismo: Trata-se de um sinônimo do modelo normativo de ciência. Em seu sentido mais preciso, designa uma escola de pensamento filosófico e científico inaugurado por Augusto Comte, a qual se constitui numa afirmação radical da observação como fonte de conhecimento.
II. Marxismo: E o termo que se faz referência a um método filosófico e científico e uma teoria crítica do capitalismo elaborado por Karl Marx. Também é usado para designar uma tradição de pensamento filosófico e científico.
III. Pós-Modernismo: Denomina as mudanças que ocorreram a partir dos anos 50 e 60 na cultura das sociedades pós-industriais como tecnologia avançada, informática, consumo são palavras chaves desse período.





























DESENVOLVIMENTO

I.VISÃO POSITIVISTA NA HISTÓRIA

As visões que temos de início das manifestações e surgimento de novas ideias e inovações propiciaram a criação de um modelo de sociedade, baseada num sistema onde integra uma nova forma de fazer ciência que veio juntamente com os modelos positivistas e marxistas e consequentemente criando uma nova corrente de pensamento que denominou-se pós-modernismo, através de fundamentos teóricos e a formação empírica, que se deseja abordar nesta produção de conhecimento, trás consigo uma nova forma de vê a história baseada nas análises dos livros didáticos do ensino médio.
Segundo as análises que foram feitas nos livros didáticos de José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti da editora Ática 1997 de história geral e história do Brasil sobre a corrente Positivista. Nisso pode-se constatar a presença marcante e atuante da corrente positivista na construção da história pelos autores e é facilmente visível, pelo fato de a própria história enfocar a posição de uma sociedade estritamente estratificada colocando sempre como base as classes mais favorecidas e esquecendo as classes menos abastadas, e nisso foi se criando uma mentalidade da "verdade" produzida pelos "reais construtores da história".
Segundo VASCONCELOS (2009 p. 43), Ranke acreditava que a história deveria retratar o passado "tal como realmente aconteceu", ou seja, separar o que é fato e o que é ficção, incorporar ao relato histórico o real e descartar o imaginado.
Ao mesmo tempo em que se tenta separar história real de ficção, busca-se questionar sobre a finalidade de se construir uma nova forma de se ver a outra vertente da história, dessa forma, no que foi constatado nos autores, é que a mentalidade está sendo modelada aos poucos pela busca de uma história crítica e reflexiva.
Dessa forma, o Positivismo começa a ser uma corrente presente na construção e na supervalorização do conhecimento científico, mostrando de todas as formas que é contra o idealismo pregado por diversos autores que tentam torna a história algo totalmente inquestionável.
De acordo com a visão de SCHMIDT (2004 p.10), afirma que num primeiro momento ensinou-se a História da Europa Ocidental, apresentada como a verdadeira História da Civilização. A história pátria surgia como seu apêndice, sem um corpo autônomo e ocupando um papel extremamente secundário. Relegada aos anos finais do ginásio, com número ínfimo de aulas, sem uma estrutura própria, consistia em um repertório de biografias de homens ilustres, de datas e batalhas.
Essa visão e percebida na História Geral e História do Brasil de José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, a construção de uma mentalidade européia que e visível e ao mesmo tempo torna-se invisível pelo fato de os autores tornarem a sua construção historiográfica uma análise de si mesmo e de sociedade dessa forma colocando o interlocutor a se questionar sobre sua própria história, não se prendendo á uma história totalmente pronta e acabada, sem ao menos integrasse a sua construção.
Essa visão de Schmidt e claramente evidenciada nas imagens "fantasiosas" e textos que abordam assuntos de cunho revolucionário no caso a Revolução Francesa e a imagem do Rei como autoridade divina sobre o segundo e o terceiro estado, sempre enfatizando a obediência e o respeito para com o rei, mais os autores José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti tentam mostrar não só uma história feita de vencedores mais uma vertente na qual se pode perceber as lutas de classes pela busca de uma liberdade tão sonhada e tão distante ao mesmo tempo.


I.I VISÃO POSITIVISTA NA GEOGRAFIA

A geografia que se estuda hoje nas escolas de ensino Médio e Claramente uma reforma na construção de se ver o mundo e acompanhar sua evolução a partir de métodos geograficamente analíticos e coerente e não se prender em uma demonstração de poder que se foi construída ao longo do tempo por reis e imperadores e grandes potências mundiais que usaram ao seu favor o conhecimento geográfico para dominação e conquistas territoriais.
Segundo as análises que foram feitas nos livros didáticos de geografia do ensino Médio geografia série Brasil, volume único do autor José William Visentini, no qual está subdividido em três partes: Geografia geral, Geografia do Brasil, e Geografia regional do mundo, o autor procurou observar e contextualizar os conteúdos de tal maneira para que o educando possa refletir e analisar os conceitos e trazer para sua vivência local e regional.
Ao analisar os textos de geografia de Visentini teve-se um questionamento em relação à formação e a estruturação de sua visão no que confere a geografia crítica e analítica baseada em uma nova reformulação dos parâmetros curriculares, deixando de lado a geografia ideológica a construir uma geografia reflexionista e consequetemente regional enfocando as mudanças ocorridas a partir de enfoque tradicionalmente local, isso possibilita no estudo da geografia de Visentini possibilitando analisar e contextualizar as mudanças sofrida pela sociedade.
As mudanças são evidentes desde a formação do espaço geográfico, as descobertas de novos mundos e a evolução da tecnologia passando pelo um estagio de sofisticação e modernização.


II. VISÃO MARXISTA NA HISTÓRIA E NA GEOGRAFIA.


II.I . COMO PENSAR NA FORMAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRAFICA NO BRASIL.

No Brasil a história foi constituída como disciplina escolar obrigatória na primeira metade do século XIX, momento de afirmação do estado nacional, como um espaço importante das disputas então travadas entre a Igreja e o avanço do poder laico, civil.
Durante o século XIX e XX a disciplina de geografia passou por fases importantes como, por exemplo, a geografia regional, o determinismo, a geografia radical e a quantitativa. Foi a geografia marxista que aplicou a teoria social de Karl Marx e seus seguidores, quanto ao conhecimento geográfico no Brasil, não se pode deixar de analisar a importância e a influência do Geógrafo Milton Santos, que tornou-se pai da geografia crítica.
Durante quase todo o século XIX, ocorreram discussões e mudanças nos programas das escolas elementares e secundarias e no objetivo do ensino de história e geografia e daí, foram se definindo como maior nitidez; trabalhava-se uma história política, geográfica econômica. Silva reforça essa idéia quando afirma:


[...] Os livros didáticos de história estão sempre associados a "instituição cívica" tinha por finalidade a formação moral do cidadão através da inculação de costumes e de valores ditos civilizados. (Silva, 2003, p.133)


No entanto, foi na reforma do sistema de ensino Brasileiro apartir da década de 30 que foi evidenciada a centralização das políticas educacionais e, passando o ensino de história e geografia a significar o centro das propostas de formação da unidade nacional. Consolidou-se como disciplinas escolares e, marcada pela escola nova, questionando a ênfase dada ao passado e a irrelevância a sociedade contemporânea.
Para que se possa compreender a relação da história no transcorrer da sua trajetória inspirou diversas interpretações que se desdobrou em múltiplas correntes. No embate teórico político se tornou comum o uso de várias correntes teórico-metodológico, como o "marxismo" para explicar as grandes transformações pelas quais passou a história da humanidade e seu modo de produção a outro e das classes sociais. Durante Grécia , Roma antiga, onde o trabalho era realizado por "escravo" e o feudalismo onde o modo de produção feudal (baseava-se no modo de exploração entre senhor feudal e seu servo). A cada modo de produção corresponde a diferentes estágios de desenvolvimento das forças produtivas materiais e diferentes formas de relação social de produção. De acordo com a teoria de Karl Marx, o livro de história dos autores Flavio de Campos e Renan Garcia, apresenta a relação básica que é a servidão, que opõem servos e senhores feudais.
Mediante a leitura da Grécia, Roma Antiga e Feudalismo, observa-se que o homem está submetido às leis naturais no qual depende dela para sobreviver, pois é da natureza que o homem aprende para sobreviver, mas se destaca pela sua capacidade de atuar sobre ela. O operário propiciou condições favoráveis para o crescimento a influência marxista no interior das classes sociais onde gera o capitalismo. De acordo os PCNs (1998. p. 24) "a historiografia marxista enfatiza transformações entre as classes sociais e valoriza a trajetória da classe burguesa do mundo moderno".
Como a infraestrutura econômica, através do modo de produção da vida material determina em geral, o processo social, político e cultural da sociedade, não são as ideias dos homens. Além do materialismo econômico, que constitui a parte mais interna da concepção social marxista, Marx inclui, ainda, o postulado do desenvolvimento histórico, por meio do qual a sociedade passa dialeticamente, movida pelo conflito de classe.
Nesse dialogo tem permanecido principalmente o papel da história em diferentes classes, cultura, religião e etnias, pois a historiografia e um campo de pesquisa e está em constante transformação.


II.II.Noção de espaço geográfico.

Mediante os estudos realizados, observa-se que o marxismo sempre foi a corrente principal da teoria social crítica. De forma didática, podemos entender que o espaço reflete a sociedade que o constrói e, a cada tempo, a cada momento, data sua marca, que se acumulam. O espaço brasileiro pode ser entendido em seu processo histórico, um produto da dinâmica de apropriação da natureza, dos recursos naturais pelas diversas classes, pelos homens e mulheres no dever histórico.
Além disto, não podemos esquecer a questão da escola de análise, que apesar de ser parte de uma economia globalizada. Vale ressaltar que em cada tempo ou contexto uma série de fatores que decorrem em outras escalas, outros espaços ou regiões.
Podemos entender que os espaços são transformados pela atividade humana, produzindo a partir da natureza e reproduzindo a natureza de forma artificializada, transformando os vários espaços de transformação da natureza pelo trabalho social no espaço ao longo do tempo.
Nesse contexto, a dialética materialista de Marx se constitui primeiramente pela proposição de que não é a evolução do pensamento que determina a história, mas, pelo contrário, são as transformações históricas que determinam mudanças nos modos de pensar Karl Marx, atribuía ao proletariado o status de classes: porque a inserção do operário em processos produtivos caracterizados por uma divisão intensiva do trabalho era uma condição para que tornassem consciência da contradição fundamental do modo de produção capitalista.
Desse modo podemos entender os espaços são transformados pela atividade humana, em muitos lugares onde havia mata nativa, hoje se vê o espaço urbano e industrializado a cidade. A formação do território brasileiro é produto da historia concreta, que se dá em período e a história concreta é resultado, também das disputas, conflitos, guerras, etc. A geografia definiu sua forma de entender o mundo a partir da noção do espaço geográfico, seu objeto de estudo, e o território brasileiro é uma construção histórica cunhada a partir da tríade clássica para a geografia, homem, natureza e trabalho.

II.III Noção de território na geografia

O território é um dos conceitos mais associados á geografia. Possui tradição na ciência geográfica e aparece constantemente no ensino nos currículos, programas e livros didáticos. O cientista Ratzel discute as problemáticas relativas ao território, pois no dizer de Souza(2001,p.85) "chama a atenção para este tipo de discurso sobre o território essencialmente fixado no referencial político de estado".
Elementos da abordagem do território na geopolítica clássica.
Os conceitos mudam, reformulam de acordo com as discussões epistemológicas e estas têm relação direta com o contexto histórico.
Se o espaço geográfico é produto da relação sociedade e natureza através da historia entender a dimensão política deste processo de produção é a conseqüente reprodução social passa pelo estudo das relações de poder. O enfoque sobre o território é muito expressiva nas discussões epistemológicas, pois parece, segundo as novas abordagens, dar a geografia um poder explicativo interessante. Milton Santos apresenta seu enfoque sobre o território em novíssima perspectiva. Santos (2002,p10) afirma que ele.


"(...) Não é apenas o conjunto dos sistemas naturais e de sistemas de coisas superpostas. O território tem que ser entendido como território usado, não o território em si. O território e o fundamento do trabalho, o lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida."


Esta ideia de vida de uso do território é uma de suas ultimas grandíssimas contribuições.
Milton Santos propôs uma nova forma de regionalizar o país que se baseia na difusão do meio técnico científico e informacional, portanto, uso como conceito central o "território em uso". As diferenças territoriais brasileiras em tempos de globalização. Deixam claro que as mudanças ficam registradas nas diferentes escalas com que o território é apropriado e construído. Daí a análise da divisão do trabalho como um fundamento teórico para a abordagem de nossas situações.
Hoje, com a globalização, "o território ganha novos conteúdos e impõe novos comportamentos, graças as enormes possibilidades da produção e, sobretudo, da circulação dos insumos, dos produtos e do dinheiro, das idéias e informações das ordens e dos homens. Como pode-se perceber, as mudanças de paradigmas ocorrido na história e geografia acompanham de perto as transformações mais amplas de pensamento filosófico e cientifico.
Para concretizar, é interessante deixarmos claro que essa releitura do marxismo não é o único caminho pelo qual o autor procurou valorizar a análise do espaço.


III. VISÃO PÓS ? MODERNISTA NA HISTÓRIA E NA GEOGRAFIA

O Pós ? Modernismo na história está associado ao processo de industrialização, as mudanças que ocorreram na sociedade advinda da Revolução Industrial, uma das modificações foi o processo de transformação da matéria-prima em produtos elaborado, como o artesanato que era desenvolvido manualmente. Além disso, não havia divisão de trabalho, o artesão realizava sozinho todas as etapas ou atividades necessárias para obter o produto final, o trabalho também era manual, sem emprego de máquinas e utilizavam apenas ferramentas simples.
Outro processo posterior do artesanato foi a manufatura que foi o estágio intermediário entre o artesanato e a indústria que ocorreram na Europa Ocidental e em suas características destacam-se o uso de máquinas simples e a divisão do trabalho. Na manufatura também cada trabalhador ou grupo de trabalhadores realizavam uma tarefa diferente e todas as tarefas são complementares para a obtenção do produto final. Embora ele ainda trabalhe basicamente com as mãos, existindo poucas e antigas máquinas o trabalho depende essencialmente da habilidade das pessoas e não das máquinas.
A indústria moderna surgiu com a Revolução Industrial e predomina em nossos dias é caracterizada por uma grande divisão do trabalho com a conseqüente especialização do trabalhador em uma determinada atividade, nesse sentido ele acaba perdendo a ideia de como se faz o produto. Mas o fator mais marcante da indústria é o emprego de máquinas que são movidas pelas modernas formas de energia e constituem os elementos fundamentais da produção.
Como um complemento do taylorismo surgiu o fordismo que consistia num conjunto de métodos voltados para produzir em massa, em quantidades nunca vistas anteriormente. O fordismo, cujo nome vem do industrial norte-americano Ford, um pioneiro da indústria automobilística e buscaria ampliar a produção e também o consumo em massa. A lógica do fordismo consistiu na idéia de que para se produzir em massa é necessário que existam consumidores para comprar toda a produção, para isso é necessário um imenso mercado consumidor e a grande maioria da população era constituída por trabalhadores, por isso era preciso pagar bem os trabalhadores para que eles pudessem comprar, consumir em grandes quantidades, o que aumenta a produção é o lucro.Ao contrário do taylorismo que se preocupava mais com a máxima utilização do tempo de trabalho do operário, o fordismo se preocupava também com o tempo livre e principalmente com o consumo. Não se trata apenas de trabalhar mais intensamente como no taylorismo e sim de trabalhar menos, com maior especialização e consumir mais.
Com o advento da revolução industrial surgiram duas novas classes em conflito: de um lado os empresários industriais que eram os donos dos meios de produção das fabricas e de outro, o proletariado que viviam unicamente da venda da sua força de trabalho. O meio pelo qual o capitalista industrial comprava a força de trabalho do proletariado que era o salário. Alem disso, o trabalhador era explorado a fim de obter maiores lucros possíveis para o capitalista industrial e o mesmo pagava o menor preço pelo trabalho, era explorado o Maximo a capacidade do trabalhador em busca do aumento da produção. Além dos salários serem tão reduzidos que mal davam para assegurar a alimentação, as fábricas tinham instalações péssimas, contrarias a todas as normas de higiene pública.
Os socialistas utópicos eram assim chamados por idealizar a nova sociedade sem no entanto, oferecer propostas concretas historicamente viáveis para realizar as mudanças necessárias. Entre eles estão Saint-Simon, Charles Fourier, Robert Owen, já o socialismo científico focou conhecido como marxismo e foi denominado científico, pois baseava-se na análise histórico filosófica da sociedade e não apenas em idéias de justiça social. Os principais teóricos eram Karl Marx e Friedrich Engels. Esses socialistas estavam interessados em superar os obstáculos que a sociedade capitalista colocava ao livre desenvolvimento das potencialidades humanas.
Segundo Marx apud Cotrim afirma que


Toda sociedade tem uma base material, uma estrutura que a sustenta. Essa estrutura é constituída pelas forças produtivas (instrumentos utilizados, habilidade e hábito dos trabalhadores) e pelas relações de produção estabelecidas entre os homens que participam do processo produtivo.o conjunto dessas forças e, relações determina o modo de produção que uma sociedade utiliza para garantir sua existência material condicionando também toda a sua vida social, política e intelectual. Capitalismo e socialismo são exemplos de modo de produção. (Marx apud Cotrim pág. 265 )


AUTORES ANALISADOS
Livros: Geografia do Brasil Geral: Povos e territórios.
História: Escrita da Historia
Autores:
Vagner Augusto da Silva.
Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda
Série: Ensino Médio
Editora: Escala Educacional. Ano: 2005.

Livros: Toda a história
Autores
José Jobson de A. Arruda.
Nelson Piletti.
Série: Ensino Médio.
Editora: Ática. Ano 1997.

Livros: Geografia série brasil.
Autores:
Jose William Visentini.
Série: Ensino Médio.
Editora: Ática. Ática. Ano 2004.

































Considerações Finais

Ao se ter analisado os livros didáticos de história e geografia segundo as visões Positivista, Marxista e Pós-modernista, teve-se uma perspectiva positiva diante do exposto, pois os livros didáticos que foram analisados tinham uma linguagem bem esclarecida principalmente Positivista e Pós ? modernista, configurando assim o desenvolvimento do trabalho. Nisso percebe-se que os alunos de ensino médio não estão preparados suficientes para entender ou até mesmo diferenciar as principais correntes expostas neste trabalho.
Ao contrapor com os autores as analises foram se tornando suscetíveis pelo fato de ser uma visão apenas histórica e descartando a geográfica isso ficou claro e evidente ao desenvolver este trabalho, pois possibilitou uma descoberta e principalmente vários questionamentos relacionados às três principais correntes.
Dessa forma as analises que se pode ter e concluir neste desenvolvimento e simplesmente que a sociedade e formada por uma construção historiográfica que depende uniformemente das correntes positivista, marxista e a pós-modernista.


















REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: história Brasília: MEC/ SEF, 1998.
COTRIM, Gilberto: História e Consciência do mundo: 5ª edição. 1997. Editora Saraiva.
DINIZ FILHO, luis Lopes: Fundamentos epistemológicos da Geografia: Volume 6: Editora Ibpex, 2009.
GEIGER, Pedro P. 1969. Regionalização In: Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, 1(01): 05-25,Jan./Mar.
SANTOS,milton.2002. Por uma Geografia Nova: da crítica da geografia e geografia crítica. 4ª. ed. São Paulo.
SILVIA, maria Izabel Ladeira: O Ensino de história e a doutrina de segurança nacional. In; Revista universidade e sociedade ano XIII, nº 31, 2003.
MARX, karl. In. "Os pensadores" coleção Victor Civita. São Paulo: abril cultural. 1974.
SENA, Adailson dos Santos. Pós-graduado em Metodologia do Ensino de História e Geografia pela Faculdade Internacional de Curitiba (FACINTER). Licenciado Pleno em História pela Faculdade de Itaituba/PA e Professor de História na mesma Instituição e Professor de ensino Médio.
-Pós-Graduando em Docência do Magistério no ensino superior pela Faculdade de Itaituba.

SCHMIDT, maria auxiliadora, apud, Marlene Caineli: Ensinar História: 1ª edição 2004. Editora Scipione.
VASCONCELOS, josé Antônio: Fundamentos epistemológico da História: Volume 5. Editora Ibpex, 2009.