O século XXI trás para a humanidade, mudanças e avanços tecnológicos, de comportamento e a realização de um sonho, o prolongamento da vida.

   O ser humano sempre desejou ser imortal, a morte assusta e rompe com a vida, encerrando um ciclo de vitórias e fracassos.

   Queremos viver, e a vida continua quando nossos descendentes dão continuidade as nossas obras, mas o que queremos é não morrer.

   A morte é algo temido por todo ser vivente, não a desejamos e muitas vezes preferimos ignorar o simples fato de pensar, na palavra morte.

   Ao nascermos iniciamos um ciclo, da vida.

   A vida é composta por fases que possuem características, diferentes em cada uma.

   Talvés uma das maiores conquistas deste século, seja o aumento da estimativa de vida, ou seja, estamos vivendo mais.

   Neste contexto, a população idosa cresce a olhos vistos, porém por associarmos a velhice ao fim da vida e a proximidade da morte, encaramos a velhice como a finalização da vida.

   Na velhice não se pode mais nada, há limitações, preconceitos, tristeza, angústia e solidão.

   Envelhecer também é viver, essa é mais uma fase da vida, não da morte, dessa pouco sabemos.

   Viver é ser criança, adolescente, adulto e idoso, em cada fase uma motivação nova.

   Há vida em cada fase, há vida na velhice, faz parte da vida, deve-se procurar a vida que se perde ao pensar que o fim aproxima, buscar a alegria de viver porque quando morremos não estamos velhos e sim mortos, mas quando envelhecemos estamos vivendo, e a vida deve ser vivida em todas as fases em completa plenitude.