Diz o antigo proverbio hebraico « para parede ouvidos». O significado desta parábola é que o homem deve ter muito cuidado  com  suas palavras, porque a parede também pode escutar as palavras ditas nos quartos fechados. Aprendido está simples lição, mais de uma vez, pelo Presidente Obama, a última vez, quando  falou de forma diferente em relação ao chefe do Governo de Israel, Netanyahu Benjamin, numa conversa dirigida para o Presidente da França, Nicolas Sarkozy.

Foram gravadas convers  embaraçosas  pelos jornalistas e publicadas extensivamente em várias mídias.

 Na Conferência Internacional da segurança atômica na Coréia do Sul, Obama falou com o presidente russo, Dmitry Medevdev. Entre eles,  um micro aberto deixando a conversa vazar pelo mundo enteiro.

Foi através de sorriso sem que o Presidente Obama prestar atenção as fones abertas, mas as palavras que foram ditas na Conferência Internacional para Segurança, revela um perigo preocupando todos aqueles interessados em paz mundial. Tudo isso  é porque a confiança no presidente dos Estados Unidos  é considerada como uma arma estratégica clara do conflito que está acontecendo com as forças do mal no mundo, apoiado pela Rússia e China.

O tema de conversa entre os dois líderes é plantar um míssil dos EUA na terra da Europa, um plano que foi originalmente pensado pelo ex-presidente George W. Bush, opôs-se a este plano a Rússia que o ameaça. O presidente Obama, que não sabia que sua conversa está sendo transmitida, pediu a Medvedev para não fazer pressão sobre ele em relação ao assunto. Prometendo resolver depois das eleições nos Estados Unidos, porque depois será mais flexível, como ele disse, tendo apresentar concessões sobre o plano que é uma linha de defesa a implantar face a um ataque de foguete contra o Ocidente.

A conclusão da troca de cartas entre os dois presidentes é difícil e assustador, isso quer dizer que as previsões de segurança existencial  dependem das considerações eleitorais, o que parece a entender disso que os Estados Unidos falam com dois votos: um num contexto das necessidades  Internas e um outro por fora dos Estados Undos da Ámerica.

 Pois como os aliados devem comportar-se diante do comportamento dos Estados Unidos e face ás promessas sérias e eleitorais?

A mensagem é dupla de Obama, influendo todas as regiões, trata de uma causa que preocupa o Estado de Israel a mais do que outros,o direito  de Irã ao projeto Atómico. A conversa, como se sabe, é sobre o perigo de uma consciência existencial contra o Estado de Israel. O Governo de Israel fez grandes esforços para chamar o mundo ocidental para enfrentar o projeto iraniano atômico. Concordando  em esperar por causa da pressão dos Estados Unidos em manter ameaças no sentido político e econômico contra o projeto atômico iraniano. Apesar do fato de que o atraso é contra Israel que busca uma   operação militar numa situação e posição difícil.

Israel espera, como muitos países do mundo, que as sanções impostas possam desarmar  iranianos. Pois os líderes de Israel sabem que, de qualquer forma, se as sanções não funcionam, os Estados Unidos vão saber, de acordo com seu depoimento, embora que todas as opções estão sobre a mesa. Perante tudo isso é necessário entender o comportamento e estratégia de Obama. Não só por motivo de suas palavras e conversa contra o Irã, mas sim porque enfrenta uma campanha eleitoral, buscando por trás ganhar a confiança dos eleitores judeus decepcionados da sua abordagem, especialmente em relação ao apoio do estado de Israel.

 Se isso é realmente o que quis dizer depois das eleições, mas se não for eleito novamente,  as promessas sérias contra  Irã continuma ou não? Quando contemplarmos o comportamento do homem mais forte do mundo chegarmos a uma diferença, a creer ou não no presidente dos EUA e a fala só por causa das próximas eleições. E provável que este comportamento  preocupa qualquer homem e pesquisador sobre a liberdade e a salvação.

 Lahcen EL MOUTAQI

Professor e pesquisador/Rabat-Marrocos