A ocorrência do Mal de Alzheimer é restrita principalmente em idosos, esse fato ganha importância cada vez mais intensa pois a população de idosos aumenta consideravelmente.

Tentativas de elucidar a etiologia dessa doeça e assim poder instituir um tratamento adequado e eficaz, tem desafiado os cientistas nas últimas décadas.

Com o surgimento de uma pista importante descoberta por dois grupos de pesquisadores que atuaram de maneira independente, mas que chegaram à mesma conclusão, seus trabalhos foram publicados na revista "New England Journal of Medicine", segundo os pesquisadores a presença de mutações em um gene que permite ao sistema imune proteger o cérebro da formação de placas, essas mutações podem assim predispor o indivíduo à doença, o gene envolvido é o TREM2.

Estudos em camundongos demonstram que quando o gene não está mutado os glóbulos brancos removem as placas recem-formadas, interrompendo o M. A. Mas quando o gene está mutado os glóbulos brancos são incapases de remover as placas.

A avaliação do gene poderá ajudar indivíduos mais predispostos à doença, e entender como o gene atua, e assim conduzir à produção de medicamentos que possam proteger o cérebro da formação de placas.