Biocombustíveis são fontes energéticas renováveis, obtidas a partir de fontes como cana-de-açúcar, milho, resíduos agropecuários, eucalipto, dentre outros.

Atualmente, a presença constante dos biocombustíveis, como o biodiesel, biogás e o etanol, na mídia se deve ao fato de sua utilização como fonte alternativa de energia se enquadrar perfeitamente na contenção do efeito estufa.

Para que isso realmente ocorra, é preciso que haja uma gradativa substituição dos combustíveis fósseis por bicombustíveis. Além disso, o petróleo (combustível fóssil) é também um recurso finito que, segundo especialistas, deverá se extinguir em cerca de 60 anos. Com isso, é natural que produtos derivados do petróleo, como por exemplo, a gasolina, tenham seus valores cada vez mais aumentados.

O etanol, substituto natural para a gasolina, na verdade, já é um velho conhecido dos brasileiros, visto que é utilizado por aqui desde a década de 1970, por meio do Programa Nacional do Álcool (o Proálcool).

Hoje em dia, classifica-se a produção energética por meio de produtos agrícolas em: biodiesel, biogás, florestas, resíduos e etanol, sendo que, com relação ao etanol, pretende-se que sua obtenção seja totalmente feita a partir da cana-de-açúcar futuramente.

Restos de matéria orgânica em estado de decomposição como palhas, bagaços de vegetais e estercos, assim como o lixo, são os materiais utilizados para a produção do biogás.

Para a produção do biodiesel é necessário o processamento de sementes como dendê, mamona, girassol, soja, babaçu e amendoim, sendo que há ainda a possibilidade de se agregar ao diesel os óleos obtidos a partir dessas sementes.