O assunto já é discutido no mundo inteiro e no Brasil não poderia ser diferente. O tratamento do lixo e a redução do número de lixões já chamou tanto a atenção de especialistas, que em 2010, foi sancionada a lei da política nacional de resíduos sólidos. É uma lei que afirma a importância de tratarmos os resíduos, direcionando-os para a reciclagem e também da logística reversa.

Uma das principais normas dessa política foi que as empresas passam a ser responsáveis por gerenciar seus resíduos e também pode dar correto destino aos seus produtos após o uso. Isso já acontece com pilhas e baterias, em que as empresas coletam e direcionam para uma reciclagem especial, que tira os componentes químicos nocivos desses produtos.

Essa política deve, com o passar o tempo, ajudar a reduzir a quantidade de lixo despejada nos lixões. Assim, aos poucos, o objetivo é de reduzir e até acabar com os lixões, hoje existentes na maioria das cidades brasileiras.

Os lixões pioram a poluição do ar, da água e da terra. Primeiramente, falando do ar, eles eliminam gases tóxicos à nossa atmosfera, poluindo ainda mais. Já na terra e na água, a poluição se dá pelo chorume, líquido cheio de bactérias e mal cheiroso que sai do lixo quando ele está em decomposição. Esse líquido contamina o solo e ainda cai na água, onde através dos lençóis freáticos, polui rios, mares e contamina populações que usam essa água para beber, tomar banho e regar plantios.

Fora que ambientes próximos a lixões sofrem com infestação de animais e agentes transmissores de doenças, como ratos, baratas e bactérias.